quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Marketing Jurídico no EUA e Brasil = Mesmo caminho?

Semana passada uma notícia interessante nos remete ao código de ética: Os EUA e Brasil estão estudando um ao outro seus devidos códigos de ética para trocarem informações e quem sabe ter um código de ética comum. Leia a notícia completa aqui.




Por óbvio, temos que respeitar que são países completamente diferentes, seja na forma da cultura do povo, visão de negócios, estratégias de mercado e economicas.



Ainda assim, temos pelo menos dois pontos interessantes nesta discussão:



1. A forma que os Americanos vêem o marketing jurídico;



2. Estratégias atuais similares entre os dois países neste âmbito;



Sobre a forma que é visto o Marketing em cada país



No Brasil sabemos que enfrentamos uma código de ética com visão bem mais restrita em relação ao marketing do que os EUA. Nos EUA há a possibilidade de anúncios na TV, colocações diretas do tipo “eu sou o bom e faço o melhor, me contrate” e por aí vai. Decorrência da visão capitalista forte que sempre norteou o mercado americano, que aliás, pauta num judiciário completamente diferente do nosso em inúmeros termos, principalmente pela característica de lá ser bem mais beligerante que o Brasil.



No Brasil temos uma visão mais tangente do marketing jurídico, ou seja, podemos fazer o marketing, contudo, a estratégia de marketing não pode ser direta, deve ser tangenciada através do conhecimento, eventos, networking, etc.



A ideia de unir ambos num código de ética comum parece bem interessante, contudo, há muitas etapas a serem enfrentadas e superadas para esta realidade ser verdadeira, a começar pelas estratégias de cada país em relação ao marketing.



Sobre as estratégias adotadas em cada país



Enquanto temos um mercado voltado ao marketing expositivo nos EUA e mais tangenciado no Brasil, temos limitações éticas completamente diferentes em cada país, nos levando a remar em direções opostas.



Contudo, nem tudo é assim.



Se analisarmos o contexto da cobrança de honorários, por exemplo, até bem pouco tempo atrás, quiça início de 2010, os EUA – assim como a Europa até hoje ainda assim se manifesta – fazia a cobrança de honorários baseado no trabalho do advogado por hora, o famoso time sheet. Isto no Brasil é pouquíssimo utilizado, na proporção das cobranças por mês ou por trabalho a ser realizado.



Pois bem. Mas, o cenário economico americano mudou esta realidade.



Em 2010 os consultores em marketing jurídico dos EUA já colocavam como diferencial estratégico para os advogados americanos a cobrança por mês ou por trabalho ao invés de por hora. (Na Europa ainda prevalece a cobrança por hora)



O que para um país é um diferencial de mercado, para nós brasileiros uma realidade diária, sendo que a regra por eles a ser deixada (cobrança por hora) é uma exceção que adotamos e queremos difundir por aqui.



Óbvio, ululante que o mercado influencia em todas as relações existentes e por isto, temos mudanças siginificativas na legislação e visão estratégica.



Enfim,



O Brasil é a bola da vez, ou seja, o país visado para negócios em todo o mundo. Conversando com americanos ou europeus, a visão clara é de que o Brasil é uma terra de oportunidades.



Que bom, se for gerar mais e mais negócios para nós com troca de experiências globais.



Contudo, a reflexão que faço é de que se estamos com todo este interesse em nós temos que aproveitar para fazer crescer o mercado e debater os pontos que hoje nos afastam dele, como é o caso do código de ética. Não precisamos ser iguais aos EUA, mas podemos aprender o que eles tem de bom e aplicar no nosso dia a dia.



E você? Como vê esta questão no seu universo de trabalho?



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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mídias Sociais e Branding: mais um problema CEO

Por Augusto Nascimento*




Está chegando no Brasil o livro MIDIAS SOCIAIS NAS EMPRESAS, da Editora Évora, cuja tradução foi feita pela minha filha Tarsila e que eu. Me senti muito honrado de fazer o texto que você está lendo aqui, como MENSAGEM AO LEITOR BRASILEIRO. Desde 2005/2006, quando as Mídias Sociais começaram a chegar prá valer, tenho recomendado às empresas tratar o assunto com a seriedade que ele merece. Agora, coloquei isso num livro, que é um verdadeiro Guia para quem pretende investir em MIDIAS SOCIAIS sob o enfoque de Branding Dinâmico, numa visão e “Open Company” ou “Custumer Driven Company”. Mas vamos ao texto, sem delongas, que é um conjunto de DICAS PRÁTICAS de como fazer:



1. Contrate alguém sério e capaz para ajudá-lo:

Seja uma consultoria, assessoria ou especialista em quem sua empresa possa ter algum nível de confiança para começar a fazer algo sério em Mídias Sociais, especialmente um bom Plano, imediatamente. Há algumas linhas que recomendam a contratação de assessores jovens e júniors, com a premissa de que eles estão mais ligados nas novidades tecnológicas desse século. Mas o faro é que é preciso um mistura de “senioridade com gente imberbe”, mas o cerne da questão não está na idade, mas no nível de conhecimento e de capacidade ver o lado invisível dessas novas mídias, juntamente com a seriedade de propósito, com a ética e responsabilidade.



As novas gerações, especialmente a Y – como menciona o livro – tem muita contribuição a dar, mas é uma geração focada no próprio Ego, muito centrada em si e pouco preocupada com o outro e com a contribuição. Assim, o caminho é encontrar alguém que possa contribuir com sua empresa nessa jornada, dentro de uma visão responsável e consequente. Se sua empresa contratar a ajuda certa, terá um projeto vencedor. Se contratar errado, terá atritos, poucos avanços e poderá concluir equivocadamente que não deve investir em Mídias Sociais e, quem sabe daqui 2 a 3 anos, recomece a buscar a ajuda de alguém confiável.



Se um departamento isolado tentar contratar um pouquinho de Mídias Sociais, provavelmente sua empresa vai ter um problema. E mais: Recomendo que não faça leilão para contratar ajuda. Estabeleça laços de confiança e aposte em uma relação construtiva, afinal sua empresa merece algo nesse nível. Ou será que não merece?



As Mídias Sociais são um fenômeno relativamente novo e - pode estar certo disso – quem demorar demais para investir nelas vai ficar prá trás. Vai perder clientes importantes. Vai perder Executivos e Colaboradores importantes. Vai perder negócios e muito dinheiro, pois sua empresa funciona a partir das pessoas, dos clientes e de seus colaboradores num primeiro nível. E de todos os demais stakeholders.



Tudo isso forma um imenso mundo de relações sociais, onde as Mídias Sociais caminham rapidamente para ser o centro, embora sejam ainda algo relativamente novo. Elas surgiram prá valer por volta de 2005 e, logo depois, foram totalmente decisivas para a eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Depois disso, ficou claro que o mundo da Internet havia mudado radicalmente e que as empresas não poderiam mais ignorar o poder dessas novas Mídias Sociais e da Web 2.0.



2. Não queira passar o carro adiante dos bois 01 (faça diagnóstico interno):

Peça à sua consultoria que faça um diagnóstico interno na sua empresa, para verificar qual é o atual nível de pré-disposição para o uso das mídias sociais – mas amplie isso para políticas de uso das ferramentas digitais de modo mais amplo. Qual é a possibilidade de usar o digital e as mídias sociais em seus atuais serviços aos clientes? Em seus processos de prospecção? Em seu recrutamento e seleção de pessoal? Em seu trabalho de integração de recursos humanos? No treinamento de funcionários próprios e de funcionários de terceiros, como distribuidores? Em programas de e-Learning e afins? Em treinamento e educação de consumidores? No avanço das relações com seus distribuidores ou canais de vendas? Em termos de Relações Institucionais? Em relações com a Imprensa? Na criação de uma espécie de “Facebook empresarial só seu, onde todos os seus colaboradores “colaborem!”?



Não se esqueça de que seus funcionários certamente já são usuários da Web 2.0 e das Midias Sociais. Muitos deles provavelmente estão trocando e colaborando via Orkut, via Facebook e Linkekin. Muitos já postaram ou já viram vídeos e filmes no You Tube. Alguns passam o dia brincando de Web com essas coisas todas, mas a verdade é que são as pessoas físicas que puxam as pessoas jurídicas para o Mundo Digital e se as empresas não definem políticas e normas para que seus colaboradores atuem como embaixadores de sua marca nas Mídias Sociais, então muitos deles podem assumir – mesmo sem querem – uma postura de detratores de sua marca no ambiente Web, fazendo críticas e comentários negativos se espalhar como fogo em capim seco. Isso é sério e a responsabilidade é da empresa.



3. Evite deixar o projeto de Midias Sociais nas mãos de um departamento interno:

Nem marketing, nem TI, nem RH - pois esse é o melhor caminho para brigas e atritos de poder, onde haverá desequilíbrios com alguém atuando em nome da empresa toda, mas com seus interesses departamentais em primeiro lugar. Muitos departamentos na empresa “brigam internamente” para serem donos do projeto e depois, o gerente coloca toda a experiência da empresa (que ele fez e aconteceu no Linkedin) e imediatamente é contratado por outra empresa do mercado, deixando o antigo empregador novamente no zero, pois ninguém mais sabe o que estava sendo feito ali. Só sabiam que era baratinho e que “aquele departamento” foi inovador e fez tudo sozinho, com um pequeno orçamento e etc, etc, etc. Coisas que você e eu já vimos acontecer muitas e muitas vezes.



Ao invés disso, os melhores especialistas recomendam que, com a ajuda de uma boa consultoria, sua empresa então verifique quais são as condições internas e relacionais que já estão praticamente caindo de maduras para uso do Digital e das Mídias Sociais. Isso dará um painel interno mais claro das condições reais, com total independência em relação a qualquer disputa de poder e orçamento interno.



4. Não queira passar o carro adiante dos bois 02 (faça pesquisa externa):

A consultoria deve também fazer um levantamento ou pesquisa sobre como sua marca e as marcas dos seus competidores estão aparecendo (ou não aparecendo) no mundo Web e nas Mídias Sociais. Nesse caso deve entrar tudo: websites, notícias em portais, menções em blogs e nas próprias Mídias Sociais: sua empresa e seus competidores no You Tube, no Facebook, no Twetter etc.



Sua consultoria deveria montar um amplo painel para você e seus executivos analisarem e debaterem em um workshop. O ponto de partida para a análise é o confronto sobre as CONDIÇÕES INTERNAS com a REALIDADE DA WEB 2.0 E MIDIAS SOCIAIS. Com isso tudo em perspectiva, sua empresa – com apoio de uma boa e independente consultoria – poderá então definir o rumo, a direção daquilo que deseja em termos de presença e uso das Mídias Sociais e Web 2.0.



5. Assim nasce um Projeto empresarial consistente de Web 2.0 e Mídias Sociais:

Da análise anterior mencionado é que deve nascer o Projeto específico para sua empresa estar nesse mundo digital. É aqui que deve ser decidido quanto e porque sua empresa vai investir nisso para aprender e para crescer, com solidez neste espaço. É aqui que você define seu Projeto (mais de modo não tão preciso, pois deve haver flexibilidade para voltar atrás e rever sempre que necessário, sempre que surgir uma nova tecnologia ou “nova onda”, como são as características do Mundo Web 2.0).



Do Projeto Completo e Flexível, o que importa é não perder sua visão final e ir implementando aos poucos, por PRIORIDADES que sua empresa e a consultoria entendem ser o melhor caminho em termos de avanço e em termos competitivos. O Projeto deve ser conduzido através de Objetivos step-by-step, seguindo a linha de atingir “objetivos que são condições básicas para o objetivo seguinte”, até que se chegue ao Objetivo Final. Desse modo, sua empresa estará entrando solidamente no Mundo das Mídias Sociais sem ter que retrocede e sem jogar dinheiro no lixo. Existem alguns pontos importantes ainda a considerar sobre projeto de Mídias Sociais e Web 2.0 no tocante a qualidade da consultoria ou ajuda que sua empresa estará contratando:



5.1) É desejável que a consultoria contratada para ajudar a sua empresa tenha experiência internacional e que esteja familiarizada com as boas práticas mundiais. As ferramentas e sistemas que suportam as Mídias Sociais são todas desenvolvidas com visão internacional e para operar em dimensão mundial. As boas práticas não são locais de nenhum país emergente ou em desenvolvimento, como se falava antigamente. Ou seja, no Brasil, nossas práticas e critérios nem sempre acompanham as melhores práticas internacionais. Se isso for ignorado, é provável que depois de muito fazer a sua empresa tenha que começar tudo novamente.



5.2) É desejável que a consultoria contratada para ajudar a sua empresa deva ser estratégica e ter visão sistêmica das mídias sociais e da web 2.0. Facebook, You Tube, e-Mails e Respostas, Tweeter, Ding e outras MS – tudo pode e deve estar entrelaçado e integrado para que os resultados que sua empresa deseja possam ser buscados com maior probabilidade de serem atingidos. Nesse universo digital as coisas são interligadas e não independentes: sua presença de marca deve produzir efeito de contaminação e viralidade positivas, de modo a ocupar mais e mais espaços positivos, além de tratar cirurgicamente com os pontos de focos de negatividade destrutiva e de ao críticas.



Além disso, uma consultoria entende melhor os mecanismos por trás das ferramentas utilizadas pelas Mídias Sociais e sabe tirar melhor partido delas, para fazer seus clientes ganharem destaque no universo da Web 2.0. Ela sabe como integrar publicidade de link de palavras (tipo Google Words) com estudos de SEO, para otimizar os resultados. Sabe integrar o Website do cliente com cada Mídia Social, com e-mails, com RSS e outros mecanismos desse mundo virtual.



5.3) Por fim, é desejável que a consultoria contratada para ajudar a sua empresa não seja uma sabe-tudo impositiva em relação aos seus executivos e profissionais. Os melhores consultores são sempre humildes em relação aos novos conhecimentos criados diariamente por um mundo em mudança altamente veloz. Eles são abertos, colaborativos e buscam trabalhar juntos com seus colaboradores, formando uma única equipe focada em melhorias e soluções, ao invés de cobranças, culpas e desculpas. Noutros termos, é preciso que o pessoal de sua empresa tenha um bom nível de grandeza e humanidade, para poder receber o melhor de uma boa consultoria. Há empresas que tem isso de sobra e há empresas onde, o tempo todo, todos defendem seu espaço e seu feudo, sempre encontrando um fornecedor externo para culpar pela falta de resultados sob sua responsabilidade



Decididamente as Mídias Sociais são um caminho sem volta e sua empresa não tem escolha entre entrar nele ou não. Na verdade, ou se entra ou se auto-condena a perdas que serão exponenciais. Resumidamente esses pontos mostram bem aquilo que sua empresa deve fazer, além de conter alguns elementos e dicas do que ela não deveria fazer.



Ressalto que nos itens do que não deveria fazer está principalmente: “Nunca trate as Mídias Sociais como se elas fossem Mídias de Massa, de Marketing ou de mera Divulgação publicitária dos seus produtos e serviços”. E agora vamos falar sobre os PERIGOS das Mídias Sociais para sua empresa. Perigos para os quais sua empresa precisa atentar muito bem. Ou o problema será realmente CEO. Alguns cuidados importantes devem ser tomados pela sua empresa, sendo que eles não aparecem nesse livro, mas são vitais:



“A questão mais importante sobre as Mídias Sociais e sua empresa está associada a RISCOS relativos à PRIVACIDADE, aos DADOS DAS PESSOAS e da sua própria empresa, à SEGURANÇA de DADOS, aquilo que está sendo muito citado como COMPUTAÇÃO NA NUVEM”.



As Mídias Sociais são um gigantesco depósito de dados de pessoas físicas e de empresas. Tudo isso pode levar à questões relativas a Privacidade e Segurança dos Indivíduos na nova sociedade digital global e em suas relações com as empresas. Seus funcionários, seus consumidores, seus amigos e você – vão colocando diariamente milhares de informações, opiniões e preferências nos Sites das Mídias Sociais. A maioria dessas informações estão abertas aos robôs dos sites de busca, mas também estão abertas aos ciber-criminosos, aos pedófilos e outros bandidos desse novo mundo.



No começo da Internet - lá pelo ano de 95, 96 – haviam os hackers que invadiam sistemas e redes empresariais e governamentais, apenas para provar que eles eram brilhantes intelectualmente e conseguiam superar os conhecimentos daqueles que haviam construído os sistemas de segurança. Agora – já no início da segunda década no século XXI – o momento é outro e não há mais ingenuidade nos hackers como antigamente. Agora é crime: é captura de dados bancários para desvio de dinheiro de contas bancárias. É captura de dados de compra de sites de e-commerce e de cartões de crédito para novos tipo de furto de dinheiro que se transfere num clique. O novo ambiente de TI e Redes – onde as Mídias Sociais estão abertas – é cheio de tecnologias incompreensíveis pela maioria, como Rede P2P, plugings, Robots, coockies, ECT – que puxam e captam dados em qualquer lugar, incluindo nas Midias Sociais.



Junte isso tudo com a tendência de computação nas nuvens e verá um enorme potencial de crimes. Muitas empresas deverão transferir os dados de seus servidores para o ambiente da computação nas nuvens e ainda não está claro com qual nível de segurança isso será feito. Ainda se discute muito os custos e as economias, mas pouco se fala com seriedade sobre a segurança, ou sobre a fragilidade dela. As empresas que transferirem seus dados de seus sistemas legados para a computação nas nuvens serão sem dúvida responsabilizadas pela SEGURANÇA dos dados referentes aos seus Colaboradores e Consumidores. Aí há brecha para advogados ganharem muito dinheiro e para muitas empresas quebrarem por falta de recursos para pagar as indenizações que poderão ser requeridas pelos prejudicados por essa falta de segurança.



Por isso tudo, como parte do Projeto de Presença da Empresa nas Mídias Sociais e na Web 2.0, vejo como uma prioridade as empresas realmente proporcionarem EDUCAÇÃO e TREINAMENTO dos seus executivos, profissionais e demais colaboradores para que eles possam usar as Mídias Sociais dentro de políticas e normas claramente definidas. Na prática, o uso das Mídias Sociais pela empresa e a forma dos colaboradores participarem das mesmas – incluindo a publicação de informações (dados, imagens, vídeos, fotos etc) da empresa ou dos clientes em blogs, sites e afins – merece destaque no documento NORMAS DA EMPRESA e do contrato de trabalho que o funcionário assina e obriga-se a cumprir. Isso não é de modo algum autoritarismo empresarial. É sim, condição de defesa e critério de conduta claro e transparente. A ausência disso nada mais é que irresponsabilidade empresarial, baseada em desconhecimento de consequências potenciais. Afinal, em termos de DIREITO, aquilo que não está regulamento ou que não está proibido, está permitido. E sua empresa poderá ser responsabilizada sim..



O fato: com 99% de probabilidades, os governos e os tribunais do mundo todo, certamente irão responsabilizar as empresas que falharem na segurança dos dados dos seus clientes e seus colaboradores. Sua empresa está pronta para isso? Seu departamento de T.I, interno ou terceirizado consegue entender isso? Bem, isso é um problema que deve preocupar o CEO. E imagine o estrago na Reputação, no Branding e nos Negócios de sua empresa caso uma situação dessas venha a se espalhar em comentários nas Mídias Sociais!!!!



* Augusto Nascimento é CEO e diretor geral do Grupo BBN Brasil – empresa da Rede BBN International e autor do livro “Os 4 Es de Marketing e Branding”, em parceria com Robert Lauterborn, da Universidade da Carolina do Norte, editado pela Campus-Elsevier, 2007. E-Mail: augusto@grupobbnbrasil.com.br

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Futebol: quando o marketing fala mais alto

Foi o tempo em que Pelé e Ademir da Guia davam o tom das arquibancadas. Hoje, o marketing esportivo é a nova tônica do futebol brasileiro. Depois de perder durante anos os seus principais astros dos gramados para os estrangeiros, o Brasil sente o gostinho de repatriar suas estrelas e alegrar as arquibancadas. Por trás disso tudo está a profissionalização do marketing esportivo brasileiro, impulsionada pela ascensão da economia nacional e pelas dificuldades enfrentadas pelos demais países.


É certo que ainda não chegamos perto de grandes negociações como demonstrou o Barcelona na última semana. Depois de muito relutar por toda a sua existência pelo patrocínio remunerado em sua camisa, o time catalão deixou a tradição de lado e abriu uma exceção para a Qatar Foundation, pela módica quantia de R$ 68 milhões por ano, até 2016. É certo que ainda estamos distantes da realidade europeia, entretanto, já damos sinais de que chegaremos lá. O Palmeiras já é o 5º time no mundo que mais vende camisas da Adidas. Fato este que dará a oportunidade de renovação do contrato até 2014, com cerca de R$ 16 milhões por ano, colocando o clube palestrino em 2º lugar no ranking de valores pagos por fornecedores esportivos, perdendo apenas para o Flamengo, com R$ 20 milhões. Devemos ainda somar aos cofres do Palmeiras, os royalties mínimos de vendas de camisas, equivalentes a R$ 300 mil por mês.

Realmente o futebol brasileiro respira novos ares. Com o advento da Copa do Mundo de 2014, as possibilidades de investimentos em marketing crescem tanto quanto possa instigar a criatividades dos profissionais da área. Paulo Rosemberg, marqueteiro do Corinthians, abriu as portas para a contratação de jogadores tops com o pagamento de salários astronômicos por meio de patrocínios. O Palmeiras segue o mesmo caminho e já pavimenta a pista de pouso para a chegada de Ronaldinho Gaúcho. O São Paulo tido, outrora, como uma administração de ponta, também pega a carona dos rivais e promete apostar nesta nova rede de financiamento do futebol, e já está correndo atrás de parcerias para a contratação do seu próximo camisa dez.

Folheando a bíblia do marketing esportivo brasileiro, veremos que tudo começou com a parceria Palmeiras-Parmalat no começo da década de 90. Um modelo de gestão com apoio direto da empresa italiana trouxe muitos dividendos para o clube palestrino. Títulos regionais, nacionais e internacionais marcaram a cogestão ítalo-brasileira. Depois, tivemos a tentativa mal sucedida do Corinthians por duas vezes, primeiro com o falido Banco Excel Econômico; depois com a MSI, do iraniano Kia Joorabchian, que foi parar nas páginas policiais. Mas, a persistência é a mãe de todas as vitórias. Hoje, a chegada de Ronaldo deu novo fôlego para as ações de Paulo Rosemberg, e garantiu o status de marca mais valiosa do futebol brasileiro para o Corinthians.

Definitivamente estamos virando uma página do marketing esportivo, pois a chegada das Arenas multiuso, tomando o lugar dos desconfortáveis estádios brasileiros, será um atrativo para o show business, trazendo novas fontes de renda para os clubes brasileiros. Outra janela de fortalecimento dos patrocínios que será aberta nos próximos anos é o aumento da competição entre as emissoras de tevê, leia-se Globo x Record – a CBF e os Clube dos 13 assistem tudo de camarote.

É claro que ainda falta mais. O relacionamento com o torcedor, maior patrimônio do clube, ainda é deficitário. O Internacional (RS) é um dos que abriu os olhos e capitalizou uma carteira de 100 mil associados, chegando ao primeiro lugar do ranking. O rival Grêmio vem em segundo lugar com 53 mil. Analisando, os demais clubes estão distantes da realidade gaúcha, e muito mais da europeia, que tem na liderança o Benfica, de Portugal, com 171 mil associados, e no segundo posto o Barcelona, da Espanha, com 163 mil. Assim, sabemos que a estrada ainda é longa.

Muitas iniciativas devem ser adotadas pelos clubes brasileiros, porém postergadas, aguardam a ousadia de novos profissionais do marketing para agregar valores e propostas para o mundo do futebol. Uma das oportunidades é o estreitamento do relacionamento com os públicos do interior dos estados. Ainda é modesta a ação diante desse nicho. Outra porta ainda obscura para os desportos é a da fidelização de novos torcedores. Notamos que não há nenhuma estratégia contundente voltada para angariar novos torcedores, tudo acontece de forma natural, seja por incentivo ou imposição de pais, pela fama do clube na época de infância e adolescência, ou por afinidade com o futebol arte de algum atleta em específico – casos de Robinho, Neymar, Marcos, Rogério Ceni.

É preciso mais, muito mais. E se os clubes não perceberem que o marketing e a comunicação serão o futuro dos esportes, então não haverá futuro nenhum – pelo menos aquele que se espera.


Postado por Laércio Pimentel

Os maiores erros de Marketing de 2010

Autor do blog Erros de Marketing aponta deslizes de empresas neste ano


Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing


O Mundo do Marketing este ano, além de noticiar as principais e maiores estratégias e ações de Markerting no Brasil como de costume, inovou ao hospedar o blog Erros de Marketing. Como nem tudo são flores, o espaço apresentou erros de estratégia, planejamento e execução de projetos que poderiam dar certo, mas que por algum motivo explicitaram os equívocos em departamentos de Marketing.




A lista de erros é extensa e conta com nomes de peso do mercado internacional. Nestlé, Pão de Açúcar, Procter & Gamble, Toyota e Hyundai são os destaques. Como toda a história tem sempre um lado bom, os erros cometidos em 2010 podem ser um aprendizado para o ano que chega e, com ele, os desafios e decisões tomadas pelos profissionais de Marketing.



Uma das lições que fica é o poder que o boca a boca negativo tem para destruir a reputação, seja da marca que for. Outro erro recorrente este ano foi a falta de planejamento em ações como a chuva de Twix, que decepcionou grande parte dos consumidores do produto. Sem contar o desastre da P&G quando deixou cariocas em pânico com uma ação promocional durante um período de conflitos entre traficantes e policiais.



Como não fazer Marketing

De acordo o autor do blog Erros de Marketing, esse foi um ano cheio de aprendizados e também de afirmação de que o consumidor que se sente enganado pode espalhar sua insatisfação para milhares de pessoas. “O anúncio que "eliminou" o Brasil da Copa 2010 publicado pelo supermercado Extra na Folha de São Paulo nos ensinou também sobre a importância do cuidado com detalhes e revisões”, diz o autor, que tem sua identidade preservada porque é um profissional de Marketing de uma multinacional, em entrevista ao Mundo do Marketing.



Uma promoção da P&G colocou ainda mais medo na população do Rio de Janeiro no mês de novembro. No projeto "Caixas Misteriosas", relacionada à promoção Avião do Faustão, a empresa decidiu fazer uma ação de guerrilha espalhando caixas pela cidade, o que fez com que o esquadrão antibomba fosse acionado. “O resultado foi, literalmente, bombástico e saiu como algo negativo em quase todos os meios de comunicação”, escreveu o autor no blog.



Falando nos piores erros do ano, a propaganda do "tchó tchó" da Hyundai mostrou como não se deve usar eventos para “impor” novos hábitos. Patrocinadora oficial da Copa 2010, a montadora decidiu criar um "novo jeito de torcer" que não teve sucesso. Para piorar, a marca não mostra e nem cita nenhum de seus produtos ou benefícios durante o filme.



Errar para aprender

Apesar de parecer, erros como esses não ocorrem apenas com profissionais incompetentes ou despreparados. “Imagino que os supostos erros que postamos são exemplos de resultados obtidos por profissionais bem intencionados, que genuinamente queriam fazer algo de bom para as suas marcas. No mínimo eles nos ensinam que é preciso muito mais que boa intenção para gerar resultados positivos”, aponta o autor de Erros de Marketing.



Assim como a Mars ensinou como não fazer uma chuva de Twix. A primeira falha desta ação foi limitar o acesso para duas mil pessoas e deixar outras duas mil de fora, sem considerar nem mesmo os que haviam chegado ao local no horário recomendado. Outro erro foi que a empresa garatiu distribuir 16 mil unidades do chocolate durante dois minutos. Nos vídeos postados na internet percebe-se, porém, que a “chuva” também foi feita com papel picado junto ao produto.



Resta saber o que origina tais erros e o que os profissionais de marketing podem fazer para evitar isso. “Alguns erram por incompetência, outros por pressa e outros por pura falta de sorte. Em geral, essas parecem ser as principais causas do deslizes, mas não dá para negar que alguns desses erros vêm do risco que algum gestor decidiu tomar no passado ao querer inovar demais", acredita.



Dicas para evitar erros

O autor apresenta algumas dicas que podem ajudar os profissionais de Markerting a evitarem os erros. Primeiro é planejar bem. “Querer lançar as coisas sem dedicar um tempo de qualidade ao pensamento estratégico e ao planejamento aumenta as chances de fracasso. Depois, contrate profissionais experientes e qualificados, não o seu sobrinho só porque ele gosta de desenhar. Por fim, aprenda rápido com os erros para não repetí-los e aprenda com os erros dos outros”, ensina.



O propósito do blog Erros de Marketing não é apenas apontar os equívocos e nem diminuir o trabalho feito nas empresas. “O objetivo principal do blog não é o de atirar pedras nas campanhas, mas gerar ricas discussões sobre a efetividade de tudo o que fazemos. O Marketing não é uma ciência exata e não há apenas uma forma de fazê-lo bem”, explica.



Desta forma, ele acredita que não há como estabalecer o que é certo e o que é errado, mas, quanto mais questionamentos forem feitos quanto a ações criadas para o dia a dia, mais o profissional de Marketing desenvolverá o mercado. “Isto é o que nos ajudará a sermos mais criteriosos em nossas próprias idéias e execuções no futuro, o que pode aumentar nossas chances de sucesso”, completa.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O que os jovens profissionais de Marketing precisam saber?

Estudar em uma boa faculdade é o suficiente? Inglês fluente é um diferencial? Que cursos extracurriculares fazer? Experiência em estágio é essencial? Essas e outras questões rodeiam a cabeça dos profissionais que dão os seus primeiros passos no mercado. Porém, o que esses jovens devem ter em mente é que a vontade de aprender e contribuir com garra e idéias novas contam mais do que um currículo recheado na hora de conseguir o primeiro emprego.


O problema é que muitos jovens que entram no mercado de trabalho unem inexperiência com prepotência e preguiça, combinação fatal para qualquer carreira. “As pessoas devem entrar nas empresas com a manga erguida. Se elas chegarem com preguiça não vão se dar bem. Esse é um problema da geração Y, muitos querem ser gerentes sem antes executarem o que precisam para conquistar espaço”, afirma Adriana Cambiaghi, executiva da Robert Half, empresa de recrutamento.

Nesse início, o que deve importar para os profissionais é o aprendizado, não o dinheiro. Humildade para aprender é vista com bons olhos pelos gestores, bem mais do que ambições financeiras. “Quem está começando não pode pensar só no dinheiro. Ele tem que vir aberto para contribuir e aprender, independente do que vá fazer. As pessoas têm que estar mais abertas para se desenvolverem”, afirma Mariângela Cifelli, Gerente da Divisão de Talent da Page Personnel.

Universidade X Experiência profissional

Ter experiências profissionais anteriores é um fator muito importante. Mesmo que esses trabalhos não tenham sido estágios na área, eles servem para mostrar a vontade e o engajamento dos jovens. “Já ter trabalhado mostra que esse jovem é diferente dos outros que fogem do que é chato, que têm medo de começar de baixo. Mas se você não passar por isso não vai aprender a resolver coisas maiores no futuro”, afirma Amália Sina, CEO da Sina Cosméticos.

Em alguns casos a experiência profissional vale como diferencial, mesmo que a faculdade em que a pessoa tenha se formado não seja tão reconhecida. “Se o profissional fez uma faculdade de primeira linha e não teve experiências profissionais de realização e entrega de resultados, esse perfil tende a ser esquecido. Por outro lado, uma pessoa que corre atrás tende a se destacar”, afirma Adriana, da Robert Half.

Além do terceiro grau, para trabalhar na área de Marketing os cursos de línguas são praticamente obrigatórios. O inglês, antes considerado um diferencial, hoje é quase tão elementar quanto o português. “Dizer que fala e escreve bem o português e o inglês é a mesma coisa que dizer que é honesto”, comenta Amália Sina sobre o quanto essas características são elementares. “Também não vale dizer que é intermediário. Saber intermediário é a mesma coisa que nada. Não vale para o currículo”, completa Amália.

Comportamento do candidato

O conhecimento de qualquer idioma vale mais ainda quando vem acompanhado de uma experiência no exterior, seja com passeios, intercâmbios de trabalho ou estudantil. “Depois que ele já estiver trabalhando na área é bom se especializar com um curso de inglês para Business. No início não é essencial, mas depois pode ajudar bastante”, afirma Danielle Martins, Gerente da divisão de Vendas e Marketing da Page Personnel. Com a exigência do inglês, o espanhol passou a ser um diferencial, além de estritamente necessário quando a empresa almejada negocia com nossos vizinhos.

Outros cursos extracurriculares também são bem vindos, mas também não são essenciais. Eles podem servir como forma de mostrar aos estudantes áreas de possíveis atuações, mas também podem ser interessantes como forma de complementar sua atuação depois que eles já estiverem encaminhados em uma determinada área.

Mesmo com um currículo impecável, na hora da entrevista de emprego, a personalidade e o comportamento do candidato são os itens mais avaliados. Por isso, são válidos aqueles velhos conselhos como usar uma roupa bem arrumada, porém, simples e discreta, além do “seja você mesmo”, já que o perfil do candidato requisitado depende muito da necessidade de cada empresa. “O que os jovens devem ter em mente é que serão recrutados para agregar energia, trazer novas tendências, dar ideias fora da caixa”, afirma Adriana Cambiaghi.


Fonte: Mundo do Marketing

A importância da Layoutização no PDV

Parece difícil acreditar que uma simples mudança na altura de uma gôndola, ou nas cores utilizadas nas paredes da loja podem fazer a diferença no faturamento de uma perfumaria no final do mês. O consumidor pode até não prestar atenção nesses detalhes, mas o simples fato de ele se sentir bem e à vontade na sua loja, encontrando o que deseja sem dificuldade, fará com que ele se lembre da experiência vivenciada na sua loja ao decidir onde comprar em uma próxima oportunidade.


Hoje, os donos de perfumarias estão abrindo os olhos e enxergando essa realidade, buscando atualizar os seus pontos de acordo com uma nova realidade. Eles já sabem que investir no layout da loja é essencial para atrair consumidores e até estimulá-los a comprar mais. “Para o varejista, vale a pena investir na layoutização, porque o aumento nos lucros é garantido. Temos acompanhado a melhoria nos resultados das lojas que reformamos e esse aumento gira em torno de 40%”, afirma José Antônio da Silva, gerente da Picolo, empresa especializada há 15 anos em montagem de perfumarias e drogarias.

Régis Rodero, diretor da Metalfarma, completa: “Uma loja moderna, ampla, com ofertas e produtos bem expostos é cada vez mais valorizada pelo público. As grandes perfumarias atualizam os layouts das lojas, em média, a cada dois anos para atrair e fidelizar seus clientes. O conceito deve ser o mesmo para os menores” cita.

Entre as tendências que estão em alta na layoutização das perfumaria estão gôndolas mais baixas e corredores mais largos. Segundo a Apotheka, multinacional espanhola especializada na montagem de lojas de beleza, saúde e bem-estar, estudos demonstram que o que se vê, vende. Por isso, quando um cliente se depara com gôndolas altas e corredores estreitos, seu campo de visão sobre os demais produtos expostos na loja ficam limitados e, conseqüentemente diminuem as chances desse cliente comprar por impulso. Ou seja, o PDV sai perdendo. “As pessoas não conseguem andar olhando para os lados, do contrário, cairiam no chão e isso por si só explica o fato de que corredores amplos ou gôndolas dispostas em curva aumentam significativamente o giro das mercadorias”, explica Marcos Plana, diretor da empresa no Brasil.

Mais um detalhe apontado pelo executivo são as disputadas pontas de gôndolas. Naturalmente, elas já são o destino natural de fixação dos olhos. E por um motivo que exemplifica um dos grandes problemas o varejo especializado brasileiro: para não correr o risco de bater o corpo ao passar entre os corredores apertados. “As pontas de gôndola, por si só, já apresentam alto giro na venda de

produtos. Ao adequar o layout da loja, você potencializa a venda nas pontas de gôndolas, ao mesmo tempo em que “esquenta” outros setores da loja até então apagados”, complementa Marcos Plana.

A atenção a esses detalhes só tendem a trazer benefícios para o dono de uma perfumaria: maior giro, aumento das vendas e aumento no tempo que o cliente permanece dentro da loja, pois o ambiente fica mais agradável e, com a visibilidade melhor, ampliada, ele poderá controlar melhor os clientes e diminuir as perdas.

Segundo a POPAI Brasil, para conseguir fazer com que o consumidor volte uma segunda vez a sua loja, o lojista deve criar ambientes e cenários que remetam a este consumidor o momento de utilização do produto. “As pessoas não compram produto, a propaganda não vende produto. Vendem e compram a “emoção” de um momento. E para atrair o consumidor é preciso entender o que ele foi buscar e criar ambientes que façam ele desejar aquele produto, que desperte o interesse de compra e de necessidade”, opina Luciana Barreto, diretora executiva da entidade..

Além disso, traçar um perfil de quem é seu consumidor e o que ele busca em seu varejo também é ponto-chave para tal conquista. Observar, perguntar e acompanhar uma compra pode fazer toda a diferença: “É preciso estar atendo à mensagens que o consumidor deixa todos os dias em sua loja. Pois o consumidor de hoje busca a conveniência; produto e preço ele encontra em qualquer lugar. Então o diferencial deste varejista tem que estar em seu atendimento, em seu espaço aconchegante e no respeito ao ritmo deste consumidor” completa Luciana, e ainda segundo ela, isso fará com que ele volte e busque esta conveniência, este diferencial que talvez não tenha encontrado na porta ao lado.



Fonte: http://www.beautyfair.com.br/modules.phpop=modload&name=News&file=article&sid=917

sábado, 11 de dezembro de 2010

10 dicas para fazer uma boa e-newsletter

O e-mail trouxe uma ferramenta preciosa para a comunicação das empresas. Com custos próximos de zero e uma grande facilidade e rapidez de implementação, permite um contacto frequente, segmentado e flexível com os públicos-alvo. Permite também medir com precisão os resultados: é fácil saber quem abriu, quem leu, quem clicou, quem comprou.




Cada e-mail da Amazon é um manual de boas práticas. Neste o texto é muito breve, porque o que há para dizer diz-se em poucas linhas. Mas a chave aqui é a relevância da mensagem para quem a recebe: a Amazon faz uma oferta cirurgicamente dirigida a cada leitor, porque feita com base no que ele já comprou anteriormente. Por isso, a probabilidade de a oferta interessar é grande, dispensando o subject de ser muito “criativo”. Mesmo que a sua empresa não chegue ao refinamento da Amazon, conhecer os interesses do seu público-alvo é essencial.

Apesar de todas essas vantagens, mesmo as empresas que já descobriram o e-mail como ferramenta de marketing raramente tiram todo o partido da sua newsletter electrónica. Pelo menos a julgar pelas muitas que recebo, sem pedir, na minha caixa de correio, e que vão direitinhas para o caixote, parece que as newsletters das empresas têm que ser todas iguais.

Quase todas têm um cabeçalho onde se lê algo como “Nome da EmpresaNews”, um layout vagamente editorial e várias secções com o mesmo assunto: a própria empresa, os seus sucessos, os seus produtos, a opinião dos seus directores, o seu umbigo.

Mas a verdade é que não tem que ser assim. Também nisto das e-newsletters, há muitas maneiras de esfolar o pobre do coelho.

Para dar um cheirinho dessa variedade, lembrei-me de listar estas 10 maneiras de fazer uma newsletter electrónica para conquistar ou reter clientes, motivar colaboradores, gerar tráfego para o seu site, firmar a imagem da sua empresa ou para o que mais você quiser.

Aqui vão:

1. Seja breve

É um sinal de respeito pelo tempo das pessoas: se tem algo a dizer, diga-o de modo rápido, conciso, direito ao ponto.

É claro que, para o caso de o leitor ter em interesse em saber mais, a sua newsletter curtinha pode ter um link para um artigo mais desenvolvido no seu site ou blog. É assim que fazemos, muitas vezes, na newsletter da Hamlet. Mandamos um e-mail curtinho, para despertar a curiosidade pelo tema, com um link para um artigo mais extenso, caso o leitor esteja interessado. Se calhar você é um destes leitores que veio parar aqui através da nossa newsletter. Se é assim, já percebeu que funciona.

2. Seja longo

Há quem acredite que “hoje as pessoas já não lêem ”, e que por isso toda a comunicação, especialmente se tiver fins comerciais, deve ser telegráfica. Ledo engano.



Perry Marshall, provavelmente o maior especialista nos Adwords do Google e um exímiopraticante do e-mail marketing, não tem medo de mandar e-mails muito extensos. Ele sabe – pela adesão dos milhares de assinantes da sua newsletter – que tamanho aqui não conta. O que conta é o interesse e a relevância.

Na comunicação comercial como em qualquer outra, as pessoas lerão o que lhes interessar. Quem gosta a sério de carros não se importa de ler muitas e muitas linhas sobre carros – desde cada uma delas traga informação nova, útil ou simplesmente interessante.

Se conhece bem os interesses da sua audiência, e se tem algo a lhes dizer que de facto responde a esses interesses, não tenha receio do texto longo.

Aliás, se for um texto destinado a vender alguma coisa, quanto mais argumentos de venda contiver, melhor: testes e mais testes realizados pelos praticantes do marketing directo mostram que, ao contrário do que sugere o senso comum, textos de venda longos têm sistematicamente melhores taxas de resposta e melhores resultados do que os curtos.

3. Seja útil

Se a maior parte das newsletters electrónicas das empresas vão para o caixote sem sequer ser abertas, é porque quem as escreve não o faz a pensar no leitor, mas no próprio umbigo. Quer chamar a atenção para os seus serviços e vantagens, mas esquece que para isso tem que oferecer algo em troca: normalmente, conteúdo útil.

Podem ser dicas relacionadas com a especialidade da empresa e com algum problema que o cliente tem a resolver. Podem ser notícias sobre o mercado ou sobre o sector. Podem ser apresentações ou reflexões interessantes. E também podem ser, obviamente, notícias sobre produtos ou promoções da empresa. Só têm é que ser apresentadas de forma a ressaltar o interesse para quem lê, e não apenas para quem escreve.



Os emails de Drayton Bird são daqueles que se guardam para ler e reler. Ele leva muito a sério o marketing directo, mas nem tanto a si próprio. Por isso a sua newsletter, embora seja sempre útil e cheia de conteúdo, nunca deixa de ter uma nota, very british, de humor.

4. Seja agradável

Não misturar negócios com prazer é uma regra básica da vida profissional . Felizmente, é também uma regra que ninguém cumpre.

Imagine que nas reuniões com os seus clientes era proibido falar de futebol, da última fofoca, dos seus hobbies ou interesses comuns. Não só seria uma seca, como os negócios – que dependem de confiança e cumplicidade – se tornariam bem mais difíceis.

Numa conversa por e-mail (que é o que a sua newsletter deve ser) não é diferente. Não faz mal nenhum introduzir o tema com uma história divertida ou um assunto do momento. Se já conquistou a confiança da sua audiência, de vez em quando até pode enviar um e-mail sem qualquer conteúdo comercial ou profissional – simplesmente com algo interessante ou oportuno, de que sabe que os seus leitores vão gostar.

Uma newsletter electrónica serve para vender, para persuadir e para posicionar a sua empresa. Mas serve, em primeiro lugar, para criar uma relação de confiança entre as pessoas da sua empresa e as pessoas que estão lá fora.

5. Seja profissional

Se a sua empresa presta um serviço especializado, uma newsletter electrónica é um excelente meio para firmar a sua imagem como autoridade na matéria. Transforme tudo o que sabe em reflexões, dicas ou informação útil para os seus clientes e vá servindo esse conhecimento em doses regulares.

Mais uma vez, a chave é manter o foco no leitor. O objectivo final é melhorar a sua própria imagem, mas o meio para esse fim não é dizer bem de si mesmo: é ter uma newsletter que é, ela própria, um serviço.

Se é contabilista, envie sugestões para enfrentar o próximo pacote de impostos. Se produz materiais de construção, ensine aos seus clientes retalhistas como expor o produto na loja para aumentar as vendas. Eles vão agradecer. E, quando precisarem de renovar os stocks, de quem acha que se vão lembrar?

6. Seja pessoal

Uma das forças – mas também uma das dificuldades – do email está no facto de ser um suporte tão pessoal. A dificuldade é que tudo o que o leitor vê como uma intrusão no seu espaço privado vai rapidamente para o lixo – quando não, de forma automatizada, para a pasta do spam.



A newsletter de Ken McCarthy, um dos mais respeitados “gurus” da internet, em nada se distingue, na aparência, de um e-mail normal, que tivesse sido enviado por um amigo. O tom também é totalmente informal.

Uma das maneiras de atravessar essa barreira é justamente falar ao seu destinatário não como uma empresa, mas como uma pessoa.

Se for adequada à sua newsletter, essa abordagem implica não só um estilo de texto como um visual “sem layout”, o mais parecido possível com um email normal. A newsletter da Hamlet (que pode assinar aqui) é assim. O seu logo, se aparecer, tem que estar bem discreto.

Mas é por uma boa causa. Por um lado, a sua comunicação ficará menos parecida com um anúncio – e todos nós temos sensores cerebrais programados para diminuir imediatamente o interesse e a atenção quando reconhecemos uma mensagem publicitária. Depois, é mais fácil ignorar a mensagem de um ente abstracto, como uma empresa, do que a de uma pessoa real – desde que, naturalmente, essa pessoa real não se comporte como um robot e tenha algo interessante a dizer.

7. Seja informativo

Esta é fácil. Newsletter quer dizer, literalmente, uma carta com novidades. Convém, por isso, que a sua traga algo de novo para o leitor. Podem ser notícias sobre a própria empresa, os seus produtos ou promoções – desde que isso seja relevante para quem recebe. Ou qualquer outro tipo de informação útil.

Dizer que todos somos ávidos por informação de qualidade é um lugar comum – mas não menos verdade por isso.



Para a newsletter de um veículo editorial como a Meios e Publicidade faz todo o sentido ter um layout… editorial.

Se, pelas características da sua actividade, a sua empresa for capaz de produzir, com regularidade, conteúdo propriamente informativo – notícias, estatísticas, resultados de estudos… – provavelmente fará sentido adoptar um layout e uma estrutura de conteúdo semelhante ao de um órgão de comunicação social. Nesse caso, o aspecto institucional do email não será um obstáculo para o leitor, porque estará a criar as expectativas certas: informação de qualidade, em vez de simples auto-promoção disfarçada.

8. Seja inesperado

Mesmo sendo pessoal, informativa, eventualmente divertida e sempre relevante, a sua newsletter não tem que ocultar o que de facto é: um instrumento de marketing da sua empresa, quer se destine a gerar vendas, a motivar colaboradores ou simplesmente a promover a sua imagem.

O que não significa que o seu leitor a vai rejeitar – mas significa que tem que reconquistar, a cada envio, o privilégio da sua atenção e interesse.

Uma das formas de fazer isso é surpreender. A começar por um dos factores decisivos para que um email seja ou não lido: a escolha do assunto, ou subject. Como o headline de um anúncio ou os primeiros segundos de um spot de rádio ou TV, o subject pode agarrar a atenção e levar a abrir o email ou, ao contrário, decretar que nunca será lido. Um subject do tipo “Newsletter da Empresa X – edição 341” provavelmente está no segundo caso. Mas a Newsletter Hamlet, por exemplo, conseguiu a sua melhor taxa de abertura de emails com um subject que dizia: “A sua presença online é “esteticamente rápida” ou ‘estruturalmente lenta’”?



O objectivo da newsletter interna da CP Carga, desenvolvida pela Hamlet, é manter informados os colaboradores sobre o que se passa na empresa. Para esse objectivo, e tendo em conta que o interesse do target pelas notícias da sua própria empresa está garantido, um layout editorial também é adequado.

Criar curiosidade é um caminho, mas naturalmente não é o único. Se a newsletter da Apple me chegar com um Subject do género “iPad a 50 dólares – só hoje!” é certinho que eu vou abrir. Mas isso sou eu…

Se o subject inesperado conseguir que o seu email seja aberto, convém não decepcionar no próprio email. Faça com que tenha sempre qualquer coisa diferente – seja no conteúdo, seja na forma. É a sua garantia de que o seu leitor, mesmo depois de receber muitas das suas newsletters, continua a esperar pela próxima.

9. Seja esperado

Perto dos olhos, perto do coração. A sua newsletter electrónica é a ferramenta que permite renovar com frequência o contacto com as suas audiências, mantendo-se não só lembrado como bem visto – e bem-vindo.

Para isso, a frequência é importante. Envie a sua newsletter com tanta assiduidade quanto seja possível sem pôr em causa a qualidade do conteúdo. Se tiver algo interessante a dizer todas as semanas, diga. Se só tiver mensalmente, ok. Mas se só puder enviar uma newsletter por ano, provavelmente ela não fará muito efeito.

Uma das razões de ser de uma newsletter electrónica é o seu poder de fidelização. E fidelizar é essencial, quer se trate de clientes, de colaboradores ou mesmo de não-clientes.

Fidelizar não-clientes? Claro que sim. Aliás, será muito mais fácil conseguir a primeira venda, principalmente se se tratar de um produto ou serviço complexo, se o potencial cliente já for um fiel visitante do seu site, um fiel seguidor dos seus pontos de vista - ou um fiel assinante da sua newsletter.



10. Fale com a Hamlet.

Ajudar empresas a produzir conteúdo informativo, interessante e útil é o nosso dia a dia. Se precisar de uma mãozinha com a sua e-newsletter, fale connosco. E, já agora: já assinou a newsletter da Hamlet?

Jayme Kopke

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

4 Tipos de Profssionais

1. O profissional "galinha": aquele que tem medo de tudo – do chefe, do nível de emprego e desemprego noticiado pelos jornais, do aumento do dólar que vai gerar queda nas importações, na queda do dólar que vai gerar queda nas exportações, no boato de fusão com a empresa concorrente... O profissional "galinha" se preocupa tanto consigo próprio que esquece que está ali para trabalhar e não para ficar "ciscando" de um lado para outro. Ele acaba produzindo pouco, pois quer pouco. Ele é pouco motivado e pode eventualmente espalhar sua "gripe aviária" dentro da organização, desmotivando outros quadros da equipe. Sugestão: bote a galinha para correr, a não ser que você deseje fazer uma canja.




2. O profissional "papagaio": é aquele cara falante, ativo. Dá-se bem com quase todo nunca mundo e vive prometendo ajudar a todos resolverem seus problemas. Fala, fala e nada de resultados. Promete soluções que nunca vêm, mas sempre tem uma resposta na ponta da língua: "Sabe o que foi chefe – o fulano ficou de me ajudar a preparar o relatório, mas como eu pensei que ele já tivesse entregado ao senhor, eu não me preocupei". Reparem que o "papagaio", por falar demais, tende a envolver outras pessoas em suas "papagaiadas". Cuidado com esse "penoso". Sugestão: coloque-o em seu devido poleiro – os profissionais "papagaio", necessariamente, não são um problema para a organização, desde estejam sob a tutela de um líder experiente. Basicamente são sujeitos motivados, mas pouco focados em resultados. Precisam aprender a querer mais.



3. O profissional "urubu": ah... Quem não conhece esse tipo dentro da organização? Esse sujeito se caracteriza por sua natureza totalmente desmotivada. É aquele sujeito que acorda de manhã e logo reclama: "Mais um dia de trabalho naquela droga de empresa. Dai-me forças, Senhor". Só que o Senhor não vai dar forças para um cara desses. Aliás, nem o Senhor nem ninguém, porque simplesmente esse cara não quer!



Lembram da regra básica do querer? Querer é não ter medo, é buscar desafios, é enfrentar o desconhecido. O profissional "urubu", além de não buscar nada (porque, simplesmente, não quer), consegue impor ao ambiente um peso, um mal estar que se impregna no ambiente e nas relações interpessoais e, pior, com os próprios clientes da empresa. É aquela história da atendente que recebe a ligação do cliente assim: "Alô. Com quem deseja falar. O ramal está ocupado. Você vai esperar", no que o pobre cliente pergunta se ela poderá resolver seu problema e a moça, interrompendo sua pergunta, responde: "Olha senhor, meu serviço é atender as chamadas e encaminhá-las aos responsáveis. Não posso ajudá-lo. Se quiser, retorne sua ligação daqui há pouco. Nossa empresa agradece. Passar bem".

Imaginaram a cara do coitado? E aí todo aquele trabalho de conquista desse cliente foi por água abaixo, por conta do azedume do "urubuzão" que o atendeu.



A marca da empresa fica comprometida. Uma pesquisa realizada há algum tempo atrás apontou que os clientes sentem-se bem atendidos por uma empresa quando são recebidos com um sorriso. Segundo esse levantamento, apenas 5% da população ri, 35% mantém uma postura indiferente perante a vida e 60% tem uma postura de enfado, de tristeza, de "aporrinhação". Ou seja, 95% dos potenciais clientes de sua empresa chegam tristes ou indiferentes até você. Agora, já pensou se esses clientes de depararem com seu "urubuzão" logo no primeiro contato? Por isso é determinante o "querer" o estar motivado. Quanto ao "urubuzão", bem... Ou você o convence que existem coisas melhores do que a carniça à qual ele está habituado ou, então, mande-o voar para outros ares – deixe claro que em sua empresa, quem voa são as águias.



4. O profissional "águia": a águia é um pássaro emblemático. Desde o antigo Egito ela representa o elo entre o homem e o divino. É a rainha dos céus, o pássaro que voa mais alto e mais rápido. É inteligente, astuta e precisa em seus atos. Quem já viu uma águia pescando seu alimento não tem dúvidas quanto a isto. O profissional "águia" tem muito disso. Sua determinação e o foco de suas ações são facilmente percebidos. É um sujeito que quer atingir suas metas, seus objetivos, sem medo de pular no abismo desconhecido, igualmente ao que faz a águia. E aí vocês podem perguntar: "Mas um cara desses na empresa é um perigo –eu vou ser esmagado por ele".



O verdadeiro profissional "águia" traz consigo características peculiares, como as do próprio pássaro: ele valoriza o aprendizado que lhe foi dado, o apoio recebido para que pudesse dar o primeiro salto no abismo desconhecido. A história é assim: quando os filhotes da águia começam a crescer, eles deverão seguir sua natureza, que é a de voar e caçar. Mas como as águias fazem seus ninhos na beira de abismos ou no topo das montanhas, os filhotes têm medo de saltar. A mãe águia, aos poucos, vai retirando do ninho as penas macias que protegiam e aqueciam os filhotes, tornando o antigo recanto de conforto num ambiente extremamente desagradável ao filhote.



Os mais espertinhos quando percebem essas mudanças e começam a se espetar nos gravetos que eram a base do ninho, saltam no abismo para seu primeiro vôo. Mas sempre tem aquele que é mais "lerdinho" e precisa de um incentivo extra. Nesses casos, a mãe águia não hesita em empurra o filhote para fora do ninho. É uma questão de sobrevivência – ou ele aprende a voar, ou morrerá. E aí a pequena águia se desespera e vai caindo, caindo, caindo. Será a águia uma mãe desnaturada que deixará seu filhote morrer? Quando ela percebe que o filhote não consegue voar, dá um vôo rasante e o salva no último segundo.



Mas vocês acham que ela o leva de volta ao ninho? Não! Ela voa alto e o solta novamente, repetindo o processo até que ele aprenda a voar. E assim fecha-se o ciclo da vida. Essa história ilustra o aprendizado do profissional "águia" – ele somente completará seu ciclo quando iniciar outras águias em seus próprios vôos. Esse é o profissional que toda empresa gostaria de ter em seus quadros.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Corretor de imoveis use as redes sociais como ferramentas de crescimento e interação.

Como você está lidando com esta ferramenta?


Foi-se o tempo em que redes sociais eram vistas apenas como ferramentas de jovens, feitas unicamente com o intuito de aproximar amigos. Hoje em dia são muito mais do que isso, elas são grandes responsáveis por estreitar relacionamentos com prospects e clientes, e são sim um canal importantíssimo para gerar negócios.

A pergunta que faço é como você está lidando com esta ferramenta? Você trata com a devida importância? Se a resposta for não, não perca tempo, embora anúncios de jornal, ainda sejam a mídia tradicional de nosso setor, grande parte das pesquisas de imóveis ocorre na internet. Rede social não é moda, não é tendência, é uma realidade. Seja como corretor, imobiliária ou construtora, saiba que você está perdendo novas possibilidades de negócios.

Mas não se iluda, não basta criar uma conta em alguma rede social, e deixá-la a deriva, como se ela mesma tivesse a capacidade de se autogerenciar. Em um cenário realista, é possível afirmar que boa parte das empresas e profissionais do mercado imobiliário que possuem contas em redes sociais com o objetivo de gerar negócio, possuem um perfil que podemos chamar de fracassado, isto é, sem resultado algum. Utilizar de maneira estratégica requer: profissionais especializados e focados, freqüência de contato, planejamento, estratégia, objetivos, e principalmente tempo de aprendizado, não é do dia para a noite que você terá resultado. Seja paciente.

O gerenciamento de redes sociais para empresas / profissionais do mercado imobiliário não é uma tarefa simples. Por mais que você ofereça imóveis, e as pessoas estejam procurando isto, a grande maioria dos usuários não vão se interessar por este puro e simples conteúdo, resumindo, acharão seu perfil chato, e não vão adicionar você. Sabe o que é preciso? Oferecer algo a mais. O fato de você vender imóvel aparece de maneira subliminar. Faça seu conteúdo disponibilizando algo que o usuário ache realmente interessante, que facilite o seu dia a dia, que o encante que seja diferente, que ele se beneficie, e assim, aos poucos seu perfil aparecerá dentro de um emaranhado de empresas que adentraram nas redes.

Lembre-se, uma rede social só cresce e ganha força, quando os usuários gostam do seu conteúdo, e informam aos seus “amigos” que você é uma boa empresa para se acompanhar na internet. Como diz o nome, rede social pressupõe a “sociabilização da informação”, portanto, escreva sobre conteúdos que sejam de relevância para todos. Outro fator importantíssimo, é que quanto mais “sociabilizado” fica o seu nome na internet, isto é, mais pessoas falarem de você, melhor fica o seu posicionamento nos buscadores de mecanismos de pesquisa, como no Google, por exemplo.

Se você acha interessante, e está disposto a disponibilizar um pouco do seu tempo para o mundo digital, separei 15 dicas simples e básicas que podem te ajudar nas redes sociais voltada aos negócios.

1. Poste com freqüência.

Perfil abandonado não gera resultado

2. Quer falar mais?

Crie um blog ou seção de notícias em seu site. Desta maneira o usuário terá maior contato com seu nome/marca e você terá espaço para divulgar suas idéias.

3. Não escreva conteúdo pessoal.

Dizer que seu time ganhou dar bom dia ou boa tarde a todo o momento, por exemplo, não interessa para os usuários.

4. Não escreva muito conteúdo em seqüência.

Nada pior do que aqueles perfis que escrevem e escrevem e escrevem seqüencialmente. Você se torna chato.

5. Seja relevante.

Escreva conteúdos que as pessoas se interessem e estejam dispostas a enviar para os amigos, assim você aparecerá para outras pessoas e ganhará mais adeptos.

6. Cultive relacionamentos.

Responda o que lhe perguntarem, interaja, questione, chame a pessoa pelo nome.

7. Aumente a exposição de suas redes.

Divulgue em seu cartão de visita, assinatura de e-mail, jornal, site.

8. Não poste apenas ofertas de imóveis

Se você postar 100 imóveis variados, destes, quantos os usuários vão se interessar? Poucos. Seu perfil acaba se tornando desinteressante..

9. Acompanhe os formadores de opinião.

Acompanhe perfis de pessoas / empresas que também postem conteúdos atrativos e são influentes em nosso meio. É uma maneira de você estar sempre bem informado e assim possa transmitir esta informação para seus usuários.

10. Faça promoções e ofereça benefícios exclusivos às pessoas que te acompanham.

Aumenta a chance de o usuário informar aos amigos sobre você.


11. Muito cuidado com o que você fala.

É baseado nisto que as pessoas julgarão quem você é.

12. Acompanhe o que as pessoas estão falando de você

Sites gratuitos como, por exemplo, o 48ers.com permite o monitoramento eficaz.


13. Encurte o endereço dos seus links.

Utilize ferramentas gratuitas como, por exemplo, o migre. me

14. NÃO ESCREVA NADA COM O CAPS LOCK ATIVADO

É visto como grosseria.

15. Por fim, conheça bem as diferentes redes sociais.

São diversas as existentes, cada uma com sua especificidade e tipo de público, que demandam ações e trato diferenciado.


Texto - Mariana Ferronato - Publicitária
Fonte: http://imoveisnews.com.br

Como Conquistar e Manter Clientes num Mercado tão Competidor e Desleal !

Por Diego Berro

“Examine nosso balanço. No lado do ativo, você pode ver muitos aviões valendo muitos bilhões. Mas está errado, isso é tolice. O que deve aparecer no lado do ativo é: no último ano a SAS transportou tantos passageiros satisfeitos. Porque este é o único ativo que conquistamos, pessoas satisfeitas com nossos serviços e dispostas a retornar e pagar novamente por eles". (Jan Carlzon, SAS Airlines)

Muitas empresas tem buscado desenvolver uma relação de fidelidade cada vez maior para com seus clientes, tendo em vista que uma empresa gasta, em média, cinco vezes mais para atrair novos clientes do que para manter os antigos. Assim, a fidelidade do cliente vale, na maioria dos casos, dez vezes o preço de uma venda isolada.

No passado não existia tanta preocupação em satisfazer plenamente o cliente, uma vez que não havia a mesma concorrência de hoje e os produtos das empresas concorrentes tinham uma qualidade que tendia à semelhança.

É claro que a situação mudou. Num mercado altamente competidor é preciso dar ênfase não somente em vender e sim em desenvolver relacionamentos.

Muitos gerentes e vendedores acreditam que o mais importante é fazer vendas, e não há dúvida de que isso é importante, mas efetuar vendas gera receita a curto prazo, enquanto conquistar clientes gera receita a curto, médio e longo prazo.

As empresas estipulam metas atrás de metas na busca por novos clientes e muitas vezes pecam em não dar atenção na mesma proporção aos clientes antigos.

Outro erro muito comum é não colocar em prática um conceito do pós-venda. Os vendedores, para atingir metas, empurram literalmente a venda, persuadindo e manipulando o cliente. Esse tipo de venda coercitiva não ganha clientes, aliás, os afasta, pois uma vez que adquirem um produto somente pelo estado emocional, pelo momento, pela empolgação, tendem a acordar pela manhã arrependidos da compra. Muitos se sentem enganados pelo vendedor e não voltam mais à empresa.

“ O segredo é entender os problemas do cliente e apresentar soluções para ajudá-lo a ter lucro e sentir-se satisfeito com a transação”.
(Francis Rodgers)

É preciso descobrir exatamente o que o cliente quer, ou do que precisa, e ver se pode atendê-lo com seu produto ou serviço. Vender gera lucro. Ajudar as pessoas a comprar gera clientes. Gerar cliente é gerar lucro através dos relacionamentos.

Kotler afirma em “Administração de Marketing”, que os consumidores que estiverem apenas satisfeitos estarão dispostos a mudar quando surgir uma melhor oferta. Os plenamente satisfeitos estão menos dispostos a mudar. A alta satisfação ou o encanto, cria afinidade emocional com a marca. O resultado é a alta lealdade do consumidor.

Para se chegar à excelência é preciso colocar em prática atitudes excelentes para gerar resultados:

Treine Seus Colaboradores

Cada vez que um cliente entra em contato com a empresa, sai com uma impressão melhor ou pior à respeito dela. Para o cliente, o funcionário que o atende representa a empresa.

Uma pesquisa que investigava “Porque as empresas perdem clientes” constatou o seguinte:

3% se mudam

5% desenvolvem outros contatos

9%mudam por razões competitivas

14%estão descontentes com o produto e

68% deixam de ser clientes devido a uma atitude de indiferença em relação a eles, por parte do proprietário, do gerente ou de algum funcionário.

É preciso treiná-los para um atendimento de excelência, mas é preciso também valorizá-los e gratificá-los. Somente um funcionário satisfeito com a empresa conseguirá um resultado extraordinário no atendimento aos clientes.

“Motive-os, treine-os, interesse-se por eles, faça deles vencedores...sabemos que, se tratarmos corretamente nossos funcionários, eles tratarão bem os clientes. E, se os clientes forem bem tratados, eles voltarão.”
(J.W.Marriott Jr., presidente da Marriott Corporation)

Personalize o Atendimento e Descubra o que o Cliente Deseja

Desenvolva um relacionamento especial com seus clientes e trate cada um deles de forma diferenciada.

Os clientes compram sua satisfação pessoal e soluções para problemas. O grande objetivo é saber como oferecer exatamente o que o cliente precisa. Para isso, é preciso avaliar ao máximo o perfil de cada um e personalizar o atendimento de acordo com a preferência do cliente.

Ofereça-lhes algo que ninguém mais esteja provendo. Descubra e satisfaça suas necessidades.

Cada cliente é um indivíduo especial que deseja ser tratado como tal. Vários aspectos influenciarão na sua compra: sua personalidade, desejos e razões. E, na medida em que você o tratar como alguém especial e ajudá-lo a resolver os problemas, eles continuarão sendo clientes fieis.

Obtenha Feedback Frequentemente

Em média, uma empresa ouve apenas 4% de seus clientes insatisfeitos. Os outros 96% nunca irão reclamar para sua empresa que estão insatisfeitos ou foram mal atendidos. Simplesmente eles não voltam e você não tem a chance de descobrir em que errou, e como fazer para melhorar.

Por isso, procure sempre avaliar a satisfação de seus clientes e ex-clientes. É preciso saber porque perdeu aquele cliente. Ouça os 4% que reclamaram para você, pois eles podem estar lhe dando uma chance para reconquistá-lo e para que a empresa melhore.

Segundo o Ph.D Michael Le Boeuf, autor de “ Como Conquistar Clientes e Mante-los para Sempre”, 70% dos clientes que reclamaram comprarão novamente de você, se resolver o problema em favor deles, e 95% comprarão novamente se o problema for resolvido imediatamente.

Encante o Cliente

Faça algo a mais do que o cliente espera. Nesta semana estava com um amigo em Curitiba. Fazia muito calor e eu então, dei a idéia de tomarmos algo gelado para saciar a sede. No mesmo instante que sugeri, o Ronaldo, meu amigo, disse ter lembrado de um caldo-de-cana servido na rua, que segundo ele, era o melhor do bairro. Ao chegar lá, havia uma fila de pessoas naquele local enquanto outros concorrentes estavam ociosos.

Logo ao chegar percebi então o segredo do sucesso daquele pequeno comerciante. Enquanto seus concorrentes ofereciam o caldo-de-cana tradicional, aquele senhor, atento as tendências, oferecia a opção de várias frutas junto ao caldo-de-cana. Eu já havia experimentado em alguns lugares, o caldo-de-cana com limão e com abacaxi, mas aquele senhor foi além dos concorrentes e encantava seus clientes oferecendo também a opção de morango, goiaba e outras frutas. Bastou acrescentar alguns centavos, aumentando o leque de opções de frutas para fidelizar seus clientes.
Seu diferencial competitivo é a criatividade de surpreender e encantar seus clientes.

Quando se surpreende positivamente o cliente, você o fideliza.
Quando eu estiver novamente naquele região e sentir vontade de tomar um caldo-de-cana, aonde você acha que vou?
Independentemente do seu seguimento, procure sempre criar novos produtos e serviços, sempre melhorando aqueles já existentes.

Num mercado tão competidor e desleal, onde grandes empresas compram em grande quantidade , negociando melhor preço e consequentemente vendendo a menor preço, colocando em risco as pequenas empresas, ganhe da concorrência pela qualidade no atendimento e relacionamento com os clientes.
Independentemente de onde você trabalha ou de qual seja o seguimento da sua empresa, faça o melhor todos os dias para atender as necessidades de seus clientes e encantá-los. Porque a verdade é uma:
Um cliente satisfeito é a melhor estratégia de negócios.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

8 ferramentas de monitoramento para cuidar da reputação online

Por Camila Carrano



Monitoramento é uma das palavras que mais ouvimos dentro do meio online. Isso ocorre devido ao número de canais de comunicação digital que continuam a crescer com o passar do tempo. Cada vez mais as pessoas estão opinando sobre marcas, e usando esses meios para propagar a palavra.




Como cuidar da fala de todos? Como manter uma reputação online quando muitas vezes o controle já está perdido? O Social Media Examiner, conhecido por ser um guia das mídias sociais, postou 10 curas para as dores de mídias sociais, mostrando assim o caminho para amenizar estragos na rede através de ferramentas e de monitoramento. Muitas delas são pagas, e certeza que muitos de vocês não irão utilizar, mas só de saber da existência do remédio cria-se a esperança da dor passar, né? Separei então as melhores ferramentas para monitoramento da sua reputação online:

1 – Como acompanhar tudo o que acontece?

Simples! Inicie um painel social de monitoramento. Mesmo que seja um simples, apenas para gerenciar várias contas em um único lugar. Isso faz o trabalho render, e torna melhor sua análise de resultados. Ache sua plataforma ideal e amenize os estragos. Saiba o que estão falando e seja cordial e gentil. Responda seus diálogos, sejam eles positivos ou negativos.



Ferramenta: Hootsuite

2 – Como saber com quem falar?

Entenda uma coisa: influência social sempre foi importante nos relacionamentos, e não seria diferente na internet. Identifique as pessoas influentes com ferramentas específicas e mantenha seus diálogos por meio do monitoramento. Mas tome cuidado, não desmereça alguém apenas por aparentar não ter importância. O que vale são bons diálogos de forma harmônica, e caso isso possa ser usado como estratégia de crescimento, ponto positivo. Um bom monitoramento facilita isso.



Ferramenta: Klout

3 – Onde estão meus clientes?

Seus clientes estão em algum lugar da internet, mas podem não estar na sua página principal do Facebook ou te seguindo no Twitter. Existe algumas suposições sobre isso: a primeira é que você não sabe usar as redes sociais de forma atrativa e em vez de atrair seus clientes, acaba repelindo. A segunda opção é que eles ainda não te acharam. Portanto, vá atrás deles. Conheça os perfis sociais dos seus clientes. Existem ferramentas de monitoramento que acham as redes sociais através do banco de dados do seu mailing, é uma ótima opção.



Ferramentas: Flowtown e Gist

4 – Por que tenho poucas visitas, mesmo com muito conteúdo?

Um dos erros mais graves no relacionamento online é que existe muita auto-promoção e pouca partilha. A mágica do mundo online é o compartilhamento das coisas, e não o acúmulo de tudo pra si. Use o monitoramento, marque seus links de forma personalizada e compartilhe conhecimento pela rede.



Ferramenta: ObjectiveMarketer

5 – O que fazer quando não tenho tempo nem pessoal disponível para estar online o tempo todo?

Utilize o operacional que pode. Tudo bem que nem sempre terá as métricas perfeitas, mas às vezes é melhor que nada. Ache as ferramentas certas para monitoramento e utilize delas para seus relatórios. Ameniza o trabalho e sobra mais tempo paras as interações.



Ferramenta: Argyle Social

6 – Como posso filtrar conteúdos relevantes?

Quanto mais uma empresa cresce no ambiente online, mais interações a respeito desta marca existem. Mais tweets, comentários no Facebook, nos posts dos blogs e assim por diante. O segredo é obter as informações relevantes facilmente através do monitoramento.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cinco coisas essenciais que você precisa saber para fazer negócios no Twitter

A resposta depende da forma como você atua: sendo o "vendedor chato" ou procurando entender como elas funcionam e como as pessoas interagem.


A pergunta é natural diante de tantas notícias e reportagens na imprensa sobre quem está se dando bem, principalmente no Twitter, a sensação do momento. E a resposta parece ser clara: quanto mais tempo você demorar para participar das redes sociais, menores serão as chances de explorar todas estas oportunidades.

Isso explica a correria das empresas em entrar nessa nova onda. Afinal, é só acompanhar algumas estatísticas: o número de usuários do Twitter aumentou 1600% entre julho de 2008 e 2009, sendo que os brasileiros são os que passam mais tempo "tuitando" (cerca de 41,5 minutos por mês de acordo com pesquisa da ComScore). Somente em São Paulo, 45% da população já participa de alguma rede social, índice que aumenta para 75% entre os jovens entre 18 e 24 anos (Ibope Mídia). Nas empresas, segundo estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NTT/URFJ), 74% dos pesquisados planejam participar das mídias sociais nos próximos 12 meses. Diante de números tão promissores, por que não tentar?

Até aí, nada de mais. O problema é quando as empresas, ansiosas por resultados rápidos, colocam "o carro na frente dos bois" (a expressão é tão antiga quanto válida). A mesma pesquisa da URFJ revelou que 49% dos pesquisados já entram nas mídias sociais querendo "faturar" de alguma forma: insistem em oferecer seus produtos nas comunidades, fazem propaganda descarada nos blogs, enviam mensagens comerciais sem permissão. Ou, por outro lado, participam dessas mídias sem propósito definido, simplesmente "por participar", para fazer parte e ver o que acontece.

A conseqüência: comunicação com conteúdo irrelevante, propaganda demais, foco de menos e, pior, a reação contrária dos internautas, que pode ir da indiferença à indignação. Por estas razões, os índices de sucesso nas redes sociais estão abaixo do que poderiam estar.

Planejando e Implementando Ações

Em vez de escolher o caminho mais rápido, o ideal é trilhar pelo mais seguro. Além de maior potencial para gerar resultados, fazer um planejamento prévio com base no conhecimento das mídias sociais, do perfil do público-alvo e em ações sintonizadas com outras ferramentas de marketing digital também tem menos probabilidade de ser rejeitada. Os principais aspectos a serem levados em conta neste sentido são:

1.Entenda como as mídias sociais funcionam – Comunidades, blogs e Twitter possuem uma dinâmica própria, que só são compreendidas quando se faz parte delas. Portanto, antes de delegar a tarefa a terceiros, é essencial que você participe para ter uma noção mais clara sobre as regras de conduta e formas de abordagem mais apropriadas. Uma das primeiras coisas que descobrirá, por experiência própria, é porque ninguém nesse meio gosta de vendas diretas.

2.Entenda como o seu público-alvo interage – Estude como seus clientes, consumidores ou prospects participam das mídias sociais. Eles a utilizam para conhecer a opinião de outras pessoas sobre o seu produto, para reclamar ou elogiar? Estão interessados em assuntos profissionais ou pessoais? Quais os sites mais freqüentados (Orkut, Facebook, Sonico, MySpace, Via6, Linked In, Plaxo etc.) E se não participam, isso ocorre por falta de tempo, interesse ou dificuldade em acompanhar estas novidades? O que os motivaria a fazer parte de uma rede social?
3.Defina a estratégia – As etapas acima são fundamentais para o passo seguinte, definir a estratégia de atuação, que pode se dar em três níveis principais: canais relacionamento (atendimento a reclamações, esclarecimento de dúvidas, interação com clientes e consumidores), comunicação (divulgação de lançamentos ou atualizações de produtos, informações práticas) ou campanhas de fidelização (promoções exclusivas para quem participa ou segue em suas comunidades, blogs ou Twitter). Independente da escolha, é essencial atuar de forma integrada a outras iniciativas de marketing utilizadas pela empresa, sejam online (website, e-mail marketing, links patrocinados, banners) ou offline (an&ua cute;ncios, mala direta, assessoria de imprensa etc.)

4.Crie um diferencial – Só participar não é o bastante. É preciso participar de forma diferenciada. Seja por meio de conteúdo exclusivo, promoções especiais ou atendimento personalizado. É a melhor maneira de conquistar atenção, fidelidade do público e, principalmente, fazer com que as suas iniciativas sejam divulgadas pelos próprios participantes por meio do boca a boca.

5.Tenha objetivos claros e mensure os resultados – Uma das grandes vantagens do marketing digital é dispor de recursos que permitem mensurar os resultados das mais diversas formas. Use isso a seu favor, estabelecendo objetivos e metas claros para cada mídia social. Uma dica para facilitar a tarefa é canalizar as ações das mídias sociais no site da empresa. Por exemplo, em uma promoção pelo Twitter, faça com que os internautas tenham de visitar o site para conhecer as regras ou os prêmios. Dessa forma, é possível mensurar em detalhes a audiência (região de proveniência dos visitantes, duração) e o tráfego (páginas mais visitas) do site e relacioná-los com a receptividade da campanha. É também uma forma dos internautas conhecerem mais sobre a sua empresa e outros produtos oferecidos.

Fonte: Maxpress

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Projeto de arquitetura pode corresponder a até 12% do valor total da obra


Um bom projeto arquitetônico é fundamental para que a casa dos sonhos não se transforme em pesadelo. O receio de pagar caro pelo serviço, porém, faz com que muita gente abra mão de um arquiteto e acabe tendo transtornos na hora de construir ou reformar.


O custo de um projeto de arquitetura é mais acessível do que se possa imaginar. Embora haja diferentes sistemas de cobrança, como por metro quadrado, por horas de trabalho ou por percentual sobre o orçamento da construção, o preço de um projeto de arquitetura residencial varia em média de 5% a 12% em relação ao valor total da obra, segundo profissionais ouvidos por UOL Casa e Imóveis. Ou seja, no caso de uma construção estimada em R$ 200 mil, o trabalho do arquiteto pode custar entre R$ 10 mil e R$ 24 mil.

Os valores dos projetos oscilam de acordo com fatores como a natureza da obra (edifício residencial ou comercial, casa, indústria, etc.), a complexidade da construção, suas dimensões, nível de detalhamento, localização, volume de trabalho e serviços contratados entre outros.

Orçamento para projetos residenciais*

Escritório Área aproximada Valor (em reais)

Escritório "Le Corbusier" 360 m² 53.000,00 (150,00/m²)

Escritório "Frank Lloyd Wright" 300 m² a 400 m² (urbana) 43.200,00

Escritório "Frank Lloyd Wright" 350 m² a 500 m² (no litoral) 63.000,00

Escritório "Mies van der Rohe" 350 m² 39.400,00 (sem impostos)

Escritório "Antoni Gaudi" 400 m² 32.000,00 (80,00/m²)

Escritório "Bauhaus" 400 m² 64.000,00 (160,00/m²)

Fontes: Andrade Morettin Arquitetos Associados, André Vainer, Arquitetos Associados, Enrico Benedetti Arquitetura, FGMF Arquitetos, Gustavo Calazans Arquitetura e Suíte 114 Arquitetos; os nomes que aparecem na tabela são fictícios para preservar as fontes

Para balizar os preços cobrados, associações da categoria, como o IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), estabelecem tabelas de honorários que podem servir de referência tanto para os profissionais como para os clientes. A tabela do instituto está disponível no site da entidade.

“Pela tabela do IAB-SP, o projeto responde em média por 6% do valor da obra. Essa tabela, assim como as de outras associações de arquitetos, estabelece o mínimo a ser cobrado e serve de parâmetro principalmente para concursos públicos nacionais de projetos de arquitetura, licitações e contratações do serviço público e de empresas”, afirma Rosana Ferrari, presidente do IAB – departamento São Paulo.

Quanto maior, mais barato

O custo do projeto tende a ser menor percentualmente quanto maior a área a ser construída. Além do tamanho, o tipo da obra também influencia no preço. Construir uma casa nova, por exemplo, costuma ser mais barato do que reformar. “Em geral, reforma e construção em áreas pequenas são mais complexas, por isso o custo do projeto arquitetônico tende a ser proporcionalmente mais elevado. Uma reforma pode custar até 30% mais do que um trabalho em uma obra de grandes dimensões”, explica Henrique Cambiaghi, membro do conselho deliberativo da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura).

Orçamentos de reformas*

Escritório Tipo de imóvel e área Valor (em reais)

Escritório "Le Corbusier" Apartamento de 375 m² 37.520,00 (100,00/m²)

Escritório "Walter Gropius" Casa de 550 m² 12.500,00

Escritório "Walter Gropius" Casa de 350 m² 8.000 + 10% valor gasto na obra

Escritório "Frank Lloyd Wright" Apartamento de 280 m² 17.600,00 (inclui projeto de interiores)

Escritório "Mies van der Rohe" Apartamento de 350 m² 20.000,00 (sem impostos)

Escritório "Bauhaus" Apartamento (fazer cozinha americana, integrar quarto à sala e troca de revestimentos) 16.000,00

Escritório "Bauhaus" Casa "de vila" até 100 m² 20.000,00

Escritório "Mies van der Rohe" Casa de 350 m² 29.500,00 (sem impostos)

Fontes: Andrade Morettin Arquitetos Associados, André Vainer, Arquitetos Associados, Enrico Benedetti Arquitetura, FGMF Arquitetos, Gustavo Calazans Arquitetura e Suíte 114 Arquitetos; os nomes que aparecem na tabela são fictícios para preservar as fontes

O nível de detalhamento, como a especificação de revestimentos cerâmicos e do mobiliário, e o número de projetos complementares, como sistemas de som, de iluminação e de decoração, também influenciam no orçamento. “Quanto mais detalhado for o projeto, mais horas de trabalho do arquiteto serão necessárias e, logo, maior será o custo”, observa o arquiteto André Vainer.

Em contrapartida, quanto mais detalhado for o projeto, mais fiel será o produto final. “Quanto maior o nível de detalhamento, melhor o projeto e, consequentemente, melhor o resultado da obra. Investir no detalhamento minimiza riscos de erros, de prejuízos e de frustração”, enfatiza Fernando Forte, do escritório FGMF -Forte, Gimenes e Marcondes Ferraz Arquitetos.

Elementos não palpáveis, como o trabalho intelectual do arquiteto e o desenvolvimento conceitual da obra, além da experiência do profissional, também contam na definição do orçamento. “O principal é a criação espacial, o desenvolvimento do conceito. É um trabalho valioso e infelizmente pouco valorizado no Brasil, que não tem uma cultura de projeto de arquitetura”, opina Filipe Troncon, do escritório Suíte 114.

Formas de pagamento

O pagamento dos honorários do arquiteto é parcelado conforme a conclusão das etapas do trabalho, dividido basicamente em fases como estudo preliminar, anteprojeto, projeto executivo e acompanhamento da obra.

“Todo projeto é parcelado mais ou menos no tempo que dura a obra, mas não muito mais do que dez meses”, explica Marco Donini, do escritório ArqDonini. “Normalmente, a primeira parcela é paga no momento de fechamento da proposta de orçamento, como um sinal”, acrescenta o arquiteto Gustavo Calazans.

Alexandre Brasil, do escritório Arquitetos Associados, de Belo Horizonte, ressalta que, ao término de cada fase, é importante avaliar a compatibilidade do projeto com o programa de necessidades do cliente, a funcionalidade, o dimensionamento e padrões de qualidade e a compatibilidade com os projetos complementares, como instalações (hidráulicas, elétricas, de dados, ar condicionado) e projeto de estrutura.

Optar apenas por uma das etapas do projeto arquitetônico, como um estudo preliminar ou um anteprojeto, não é uma boa saída para economizar, segundo os profissionais. “Se a pessoa quiser somente um estudo preliminar, por exemplo, sairá mais caro do que eu cobraria dentro do projeto completo, que fica em média 15% mais barato, além de garantir mais harmonia e eficácia à obra. Eu raramente aceito um trabalho se não for para fazer por inteiro para não comprometer o resultado”, comenta Vinicius Andrade, do escritório Andrade Morettin Arquitetos Associados.

“O ideal é contratar o projeto inteiro para que exista uma linha coerente de desenvolvimento. Uma das vantagens de estipular preços para cada fase é a possibilidade de cancelamento do contrato ao final de qualquer etapa, caso haja insatisfação do cliente com o arquiteto ou alguma interferência externa que impossibilite a continuidade do projeto”, complementa Célio Diniz, da DDG Arquitetura, situada no Rio.

Economia de tempo e dinheiro

Em vez de gerar economia, dispensar o trabalho de um arquiteto pode fazer com que a obra demore até o dobro do tempo para ser concluída e custe até 30% mais por erros de execução - que causam retrabalho, atraso, desperdício e assim por diante. Além disso, sem as soluções estéticas e funcionais da arquitetura, o imóvel tende ainda a ser desvalorizado comercialmente.

Portanto, como o valor destinado ao projeto arquitetônico corresponde a uma pequena parcela do custo total da obra, é um investimento que vale à pena para garantir a qualidade do imóvel e a realização de ter um espaço do seu jeito.

Para Célio Diniz, do escritório carioca DDG, a chave para uma obra com boa qualidade e custo adequado é o planejamento. Como um dos itens mais caros é a remuneração de mão-de-obra, qualquer atraso no cronograma gera custos extras. “Um projeto bem detalhado e bem planejado pode prever e evitar problemas na obra que significam custos adicionais. Existe uma tendência a se economizar no projeto contratando profissionais pelo menor preço sem se preocupar com o que ele vai desenhar. É preciso entender muito bem o que cada arquiteto oferece antes de escolher um. Não vale à pena economizar no projeto se pensarmos que ele vai definir todo o andamento da obra e custa em média até 15% do valor total do empreendimento”, pontua.

Fernando Forte calcula que um projeto bem feito pode representar uma economia de 20% a 25% no valor total do empreendimento. “Um bom projeto contribui para que a obra seja executada de acordo com o orçamento previsto e permite ao cliente organizar melhor a parte financeira”, diz. E alerta: “Desconfie se o projeto custar entre 1% e 2% do valor da obra. Certamente será um projeto de má qualidade ou o profissional acabará tirando a diferença de preço com comissão no momento da compra de materiais -a chamada reserva técnica.”

Para Henrique Cambiaghi, da AsBEA, “uma obra sem arquiteto equivale a um diagnóstico médico sem exames”. Marco Donini enfatiza que o trabalho do arquiteto vai muito além de estética. “Contratar um arquiteto não significa somente um upgrade estético na obra, mas, sim, tratar a questão da moradia com a seriedade necessária. Quando o cliente entende porque contratar um arquiteto, entende o que é viver melhor e se torna parceiro de projeto. A partir disso, não está gastando e sim investindo em economia, racionalidade e realização”.

*Sobre as tabelas

A reportagem levantou 14 orçamentos referentes a novas construções e a reformas em existentes para que o leitor tenha uma noção mais precisa dos valores praticados por escritórios de arquitetura. Foram consultados escritórios de São Paulo e um de Belo Horizonte que enviaram à redação orçamentos reais de onde foram extraídos os valores da tabela abaixo. A variação de valor se deve ao nível de experiência e infra-estrutura dos escritórios.

Os preços indicados na tabela incluem, em geral, as três etapas principais do desenvolvimento de um projeto de arquitetura:

Estudo preliminar: análise do terreno, dimensionamento da obra e definição do programa de necessidades (número de quartos, banheiros e demais ambientes que os proprietários desejam ter), levantamento da legislação local, proposta de sistemas construtivos, primeiras plantas e desenhos conceituais

Anteprojeto: consiste no desenvolvimento completo da proposta definida no estudo preliminar. Pode incluir a compatibilização de projetos complementares (hidráulica, elétrica, telefonia, entre outros), assim como a definição de acabamentos e revestimentos. Desenhos das plantas de todos pavimentos, da planta de situação, cortes, elevações, são produzidos nesta fase

Projeto executivo: nesta etapa, todos os desenhos produzidos no anteprojeto recebem todas as cotas e são pormenorizados os detalhes para permitir a execução da obra. Também é feita a coordenação dos projetos complementares para garantir a compatibilidade eles e entre eles e o projeto da construção

Acompanhamento da obra: os arquitetos acompanham as obras que projetam, mas para assumirem a responsabilidade pela supervisão e responder por prazos ou pelo orçamento, por exemplo, podem cobrar.

Para supervisionar a obra ou participar de reuniões com os clientes e/ou outros projetistas, os profissionais cobram por hora de trabalho, e os valores variam bastante. Entre os escritórios ouvidos pela reportagem de UOL Casa e Imóveis há os que cobram R$ 140,00 por hora a R$ 400,00 por hora.

Outra forma de remuneração pelo trabalho de supervisionar a obra é o pagamento mensal por visitas de uma ou duas horas, semanais. Os valores chegam a R$ 1.500,00 por mês.

Fonte: Casa & Imóveis

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

5 erros comuns em ações de marketing em Mídias Sociais

Chico Montenegro

Mídias Sociais são grandes ferramentas de marketing quando usadas corretamente, mas existem profissionais e empresas se aventurando, cometendo grandes e bobos erros na execução do marketing voltado para essa área.

Daniel Offer, do site SocialMediaSEO, relacionou dez erros muito comuns em ações de mídias sociais e que muitas vezes passam despercebidos por quem vai entrar com sua marca nas redes sociais virtuais.

Resolvi relacionar apenas os cinco mais importantes para mim, mas você pode conferir toda a lista no site (em espanhol).

1. Não contratar um especialista em Mídias Sociais

As redes sociais virtuais são consideradas ambientes informais, e essa ideia faz com que empresas, até mesmo as grandes corporações, não encarem essa área de atuação do marketing com a importância que ela deve ter. É comum vermos empresas criando perfis nas mídias sociais e deixando na mão de pessoas que não entendem nada desse novo universo da comunicação digital.

2. Disseminando informação de forma superficial

Você tem uma marca e diversos produtos que podem atingir diversos segmentos de consumidores – na verdade, isso acontece com muitas empresas. Então, acaba criando perfis em diversas mídias sociais, mas não atualiza com cuidado e realmente não foca no assunto que seu consumidor busca. Um grande erro!

Crie o foco de sua ação de marketing em poucas mídias sociais, mas faça com dedicação. Leve conteúdo que possa realmente interessar seu consumidor e interaja; para isso que servem as redes sociais. Comunique-se de forma verdadeira com seu consumidor.

3. Não investir dinheiro

Criar uma conta no Twitter ou no Facebook não custa nada, correto? Sim. Porém, uma ação bem calculada com planejamento e monitoramento exige um investimento não só de tempo, mas também de capital na contratação de bons profissionais – como citado no primeiro item – e de ferramentas necessárias para isso, como as de monitoramento profissionais.

4. Esperar que as Mídias Sociais possam vender seu produto

Existem muitos profissionais dizendo que as redes sociais podem aumentar – e muito – suas vendas. Certo, isso pode acontecer, mas leva tempo e dedicação. Não pense que criar um perfil no Twitter e contratar o melhor profissional de mídias sociais da sua cidade trará milhões de clientes para sua empresa. Alguns sim, mas as mídias sociais trarão, antes de tudo, a consciência de marca e a proximidade de clientes exigentes e altamente conectados com as mudanças.

5. Não medir o ROI

O retorno sobre investimento é o que lhe trará a prova dos nove sobre tudo que está fazendo em sua campanha de marketing. Isso serve para qualquer investimento em ações de marketing e propaganda, e com as mídias sociais é essencial.

Fonte: http://www.linkedin.com/news?viewArticle=&articleID=270385268&gid=1893006&type=member&item=36322573&articleURL=http%3A%2F%2Fmidiaboom%2Ecom%2Ebr%2F2010%2F11%2F26%2F5-erros-comuns-em-acoes-de-marketing-em-midias-sociais%2F&urlhash=0FYS&goback=%2Egde_1893006_member_36322573