segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Estaria o modelo de hipermercados no Brasil saturado?

Postado por Clayton Cunha - Associado do Núcleo Blog (São Paulo/SP)



Quando chegou ao Brasil em 1975, o Carrefour, maior varejista europeu na época, lançou um estilo de varejo que até então era desconhecido do público brasileiro. Os hipermercados.  Em sua definição, um hipermercado significa: “um local de grande superfície comercial de venda a retalho com parque de estacionamento próprio, que se caracteriza por ter uma área superior a 2000m2, onde 50% da área é dedicada à venda de produtos alimentares” (fonte : http://www.instituto-camoes.pt).

Pela primeira vez, os brasileiros podiam comprar em um único lugar todos os seus produtos de primeira necessidade, bem como, diversos outros produtos que variam de padaria até roupas e acessórios com alguma variedade por um preço teoricamente melhor.

Sucesso em todo o mundo, durante as décadas de 80 e 90, freqüentar um hipermercado chegava a ser um evento para ir em família, onde o momento das compras era rodeado por conforto, segurança e diversão.

A localização dos hipermercados, muito bem planejadas, que no caso do Brasil são localizados em grandes avenidas com grande destaque (Nos Estados Unidos, o Wall Mart, cresceu e virou o maior varejista do planeta, com outra estratégia de localização. Suas lojas em sua maioria ficam ou fora das cidades ou na periferia), faziam com que os clientes desejassem freqüentar aquele lugar.

Agora com o desenvolvimento da Classe C, poderíamos prever que o movimento dos hipermercados cresceria, porém, vivemos um momento em que esse tipo de negócio passe por uma crise no Brasil. Os clientes de hoje, valorizam muito mais a comodidade de fazer suas compras próximo às suas residências. Além disso, o glamour de frequentar hipermercados não é tão grande como já fora em outros tempos. Além da comodidade, os clientes não possuem mais a necessidade de estocar produtos em casa. Com a inflação controlada, vivemos de ir a um “mercado” uma vez por semana ou até diariamente, fazer umas “comprinhas”.

Com isso, temos hoje o renascimento dos supermercados de bairro, que embora não tenham a mesma variedade de produtos de um hipermercado, atendem aos desejos dos clientes, com um custo de operação bem menor.
Esse movimento é tão importante que até as grandes redes de varejo estão investindo em seus supermercados de bairro, para não perder seus clientes e obviamente suas receitas.

Exemplos disso são: a rede DIA% que até bem pouco tempo tinha suas operações atreladas ao Carrefour (em Julho, a empresa decidiu cindir as operações do DIA% às da marca mãe), o Extra Fácil da Rede Pão de Açúcar e o Wall Mart Todo Dia do Wall Mart.

Tais iniciativas demonstram que podemos estar vivendo um novo ciclo para o varejo no Brasil. Onde proximidade, conveniência e serviços são mais importantes para os clientes do que variedade e glamour.

Estariam os Hipermercados com os dias contados?

5 ideias para empreender com 100 reais

Uma das ideias que me impulsou a começar com o blog é a de que ter seu próprio negócio é mais fácil do que pode parecer. Existe, porém, a crença comum de que para começar um negócio você precisa, já de cara, de muito dinheiro. Recentemente várias pessoas têm me pedido para escrever sobre ideias práticas para criar sua própria empresa. Então aqui estão as cinco primeiras:



1. Venda de camisetas estampadas pela internet



É tão simples como criar desenhos próprios, estampar as camisetas e vendê-las pela internet. O desenho pode ser um personagem novo, frases engenhosas, desenhos personalizados, cenas de esportes, viagens ou literatura. As possibilidades são infinitas. Você só precisa definir um mercado, um grupo de clientes aos quais vender para entender quais são os gostos deles e criar um produto diferenciado. E para vender pela internet, se nunca criou um site, pode começar vendendo no eBay ou no Mercado Livre, por exemplo, até ter volume suficiente para contratar um designer de site. Ou pode usar WordPress para criar seu próprio site. Existem vários plugins de comércio eletrônico que pode usar para fazer isto.



2. Maquiagem personalizada



As mulheres gostam de se arrumar, isso é fato. No Brasil, quem compra maquiagem com frequência geralmente são mulheres com um poder aquisitivo maior. Acontece que os estojos de maquiagem que se vendem são todos padronizados e a cliente deve escolher entre as opções que tem, sendo que talvez não goste de todas as cores que vêm no estojo que comprou. A proposta é oferecer estojos de maquiagem que contenham cores escolhidas por cada cliente, para que cada uma possa definir as cores que vai querer comprar para combiná-las segundo o seu gosto. Também pode ser vendido pela internet.



3. Designer de páginas web



Criar um site estático sem comunicação com uma base de dados é muito fácil usando, por exemplo, WordPress. Se você é criativo pode aprender a instalar e configurar WordPress e oferecer seu serviço como designer freelance de sites pessoais ou para empresas que precisem só de uma interação básica com os usuários. Como tudo na vida, você vai precisar estudar, mas a informação, os tutoriais e tudo que você precisa para aprender estão de graça na internet. Pode começar por exemplo dando uma olhada aqui.



4. Aulas de cozinha em inglês



Se você gosta de cozinhar, tem um conhecimento aceitável sobre isso e ainda fala uma língua diferente do português, pode dar aulas de cozinha nessa língua. A ideia é oferecer dois serviços em um: ao mesmo tempo que a pessoa aprende a cozinhar estará aprendendo um outro idioma. Além disso, nas aulas de cozinha vão muitas pessoas procurando amizades e relacionamentos: já são três serviços em um. Imagine uma aula de cozinha típica espanhola (a melhor do mundo, claro) aprendendo espanhol, ou uma aula de como fazer sushi em japonês!



5. Comida caseira a domicílio



Existem muitos restaurantes de comida caseira e existem muitos negócios de entrega em domicilio. Mas existem poucos que combinem as duas coisas. Você pode estabelecer um cardápio diário e receber as encomendas no dia anterior pelo telefone ou pela internet. Também, em lugar de comida caseira pode ser comida saudável para fazer dieta, ou outro tipo de nicho. A questão é combinar duas ou mais ideias que já existam por separado e inovar combinando-as.



Em outros posts irei comentando outras ideias como estas. Mas perceba que ter uma idéia não é o importante. Se precisar tem muitas outras no lugar de onde tirei estas. O importante é a execução. Passar da teoria à realidade. Peter Drucker disse que para conseguir alguma coisa você precisa dar dois passos: ter uma ideia e colocá-la em prática. A grande maioria das pessoas falham no segundo passo.



Fonte: Viver sem chefe - Conselhos para empreender e alcançar a liberdade financeira

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sim, o corpo fala: saiba como persuadir sem dizer muita coisa

Dominar a arte do "não dito" pode ser fundamental.



Por Redação, www.administradores.com.br

Às vezes, nem com um milhão de palavras conseguimos transmitir fielmente uma mensagem. Em outros casos, no entanto, um simples piscar de olhos pode ser suficiente para denunciar muita coisa. Por isso, dominar a arte do "não dito" é fundamental.
Dominar o que o nosso corpo diz não é uma tarefa fácil. Mas quem consegue, sem dúvidas, sai na frente, pois ele comunica bem mais do que podemos imaginar. E comunicar é persuadir. Há até quem discorde, mas dificilmente encontraremos quem prove o contrário. Por mais que não tenhamos intenção, a persuasão está sempre presente na nossa fala, no nosso olhar e também nos nossos gestos, pois veicular uma mensagem pressupõe, normalmente, a existência de um interlocutor. E se dizemos algo a alguém, queremos atenção. Se queremos atenção, trabalhamos para consegui-la. E, conseguindo-a, temos tudo para alcançar o que queremos.
No livro "A arte da persuasão", a autora norte-americana Tonya Reiman – que já escreveu um artigo sobre o assunto na revista Administradores nº 0 – destaca que "a linguagem corporal é a essência de quem demonstramos ser". Levar isso em conta é fundamental para entender o que dizem os sinais do nosso corpo e, principalmente, para não fazermos julgamentos apressados e assim cairmos em equívocos grosseiros. Com isso em mente, decifremos os códigos!
linguagem corporal
Foto: ThinkStock

É verdade: às vezes, um gesto vale mais que mil palavras

Pesquisas apontam que somente cerca de 10% da nossa comunicação, em algumas situações, é verbal. Na entrevista de emprego, por exemplo, quando o recrutador pergunta por que você está deixando o emprego atual para tentar uma vaga na nova empresa e você fica sem graça de falar que é por causa do salário maior, os cinco segundos de silêncio em que você pensa no que responder dizem mais sobre sua resposta do que as palavras proferidas em seguida.
O poder do "sim" não-verbal
Conquistar impressões positivas para as nossas atitudes deve ser sempre o principal objetivo das nossas comunicações (exceto naqueles casos em que você quer terminar o namoro, não sabe como e prefere dar um jeito para que a outra pessoa termine!). E não só a fala, mas também os gestos e expressões fazem parte do jogo. Então, saiba: do olhar a um simples aperto de mão, tudo é fundamental na hora de conseguir um "sim".
A primeira impressão é a que fica
A decisão do nosso interlocutor pelo "sim" ou pelo "não", entretanto, pode ser tomada antes mesmo de decidirmos o que queremos realmente transmitir. Por isso, estar seguro do que quer dizer é sempre importante.
Sim, a fala também é importante
Evidentemente, a comunicação verbal também desfruta de um poder gigantesco e saber utilizá-la da melhor maneira faz toda a diferença. E utilizá-la bem significa dominar a articulação da fala com os demais elementos que, juntos, constroem a mensagem. Por exemplo: o tom da voz, o movimento das mãos, a postura do tronco, o olhar.
Silêncio total
O casamento vai mal, o trânsito é estressante e você não tem muita paciência para a conversa do colega ao lado. Tudo bem. Mas trabalho é trabalho. Por isso, cuidado pra não sair descarregando seus problemas em quem não tem nada a ver com eles. Pode ser uma tarefa difícil, mas a neutralidade nessa hora é a melhor opção. 
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

SELEÇÃO, RECRUTAMENTO E REDES SOCIAIS

O uso das redes sociais como0 ferramentas invasivas de trabalho em R&S
Há tempos venho percebendo a produção de textos sobre o tema. Há tempos vejo profissionais se utilizando de redes sociais para “conhecer melhor” seus candidatos a cargos oferecidos.



Particularmente acho uma invasão de privacidade este uso, uma vez que colocamos quem queremos em nossas redes sociais e nenhum selecionador ou recrutador é, de antemão, nosso amiguinho para estar nelas. Nas redes colocamos questões pessoais, piadinhas, fazemos campanhas das mais variadas e temos inclusive a possibilidade de compartilhar estas informações com quem quisermos em detrimento de outros.



Também considero uma invasão de privacidade, na medida em que para se ter acesso ao Orkut, Facebook ou outras redes do candidato, na maioria das vezes, é necessário seu consentimento, consentimento este que pode ser dado apenas por medo de não continuar no processo seletivo caso negue a autorização. Além do mais, nestas redes, detalhes muito pessoais do candidato estão expostos somente para quem ele confia. Que interesse pode ter um selecionador nas fotos do candidato num jantar de amigos? Que interesse pode ter um selecionador nas conversas debochadas sobre desavenças no futebol? Que interesse pode ter um selecionador em conversas pessoais, marcações de saídas, combinações de viagens, etc... ? Não consigo ver uma razão lógica, a não ser a razão de estar sendo guiado por um senso fofoqueiro e bisbilhoteiro sem tamanho! O argumento da pesquisa e avaliação 360º para bisbilhotar as redes sociais também não tem solidez alguma... há outras ferramentas para isto.



Existem redes sociais profissionais e, é com esta, que o selecionador deve se preocupar. Pode solicitar gentilmente ao candidato que tenha acesso ao que divulga nelas. Há que se ter a sensatez de perceber que nestas redes, o lado teatral de muita gente cresce... para isso mesmo elas existem também, para favorecer a desinibição. Neste caso o selecionador deve ter muito cuidado para não confundir fantasia (brincadeiras) e realidade do candidato.



Modismos vão, modismos vêm, tecnologias aparecem a cada dia e se inserem em nossos trabalhos e relações no mundo. O excesso de exposição não deve gerar, na mesma medida, uma curiosidade bisbilhoteira de recrutadores e selecionadores em nome das “facilidades que a tecnologia nos oferece para o trabalho”.



Não é mais possível acreditar nos curriculuns? Não é mais possível acreditar na grafologia? Não é mais possível associar técnicas clássicas e eficientes como entrevistas, dinâmicas, simulações, testes projetivos e psicotécnicos?



Qual o interesse do selecionador em saber o que o candidato achou do terno do príncipe William em seu casamento? Ou o que pensa da “feijodada da tia Lourdes” aos domingos? Processo seletivo é uma coisa, voyerismo é outra bem diferente... pelo menos estes profissionais de R&S poderiam ter a elegância de autorizar que sejam deletados das redes dos candidatos depois que eles forem aprovados. Não há a necessidade de um controle da vida íntima e social dele. Todos querem conhecer a vida de todos e poucos querem conhecer e melhorar a própria. Parece que “ver novela”, ou bisbilhotar redes sociais, o que dá no mesmo, continua sendo um anestésico para as próprias dores e defeitos, via de regra projetados nestas duas instâncias.



Não há a necessidade também de expor amigos, colegas e conhecidos, às bisbilhotices e “avaliações” de profissionais que selecionam usando as redes como ferramentas. É o cumulo da falta de educação expor amigos e familiares, por exemplo, com questões muitas vezes bem particulares, aos olhos de curiosos profissionais.



Todos tem seus segredos e podem ou não querer compartilhar com um ou outro. Todos tem suas vidas sociais e podem ou não querer compartilhar com seus empregadores. Ninguém é obrigado a isto e quem obriga é déspota disfarçado de técnico no assunto, além de desinformado sobre ferramentas poderosas que conseguem vasculhar as competências e princípios dos candidatos, coisa que nenhuma rede social consegue. Ferramentas poderosas não podem ser enganadas, redes sociais estão a serviço também da “cara” que cada um quer ter. Elas podem enganar e muito!







*Ricardo Mendonça é consultor em Recursos Humanos, mestre em Psicologia PUC/RJ e especialista em Educação a Distância (EAD). Consultor do IVAR, Instituto do Varejo - RJ e consultor por 6 anos do IBQN na área da gestão da qualidade total. Formação como avaliador do PQ/RIO 99. Escritor e palestrante. Realiza instrutoria e desenvolve projetos de treinamentos nas áreas gerencial e de gestão de negócios, tutor EAD do Sebrae Nacional e sócio diretor da Diferencial Educação & RH.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Como fazer um TCC nota 10

Para muita gente, o grande vilão do ensino superior é o Trabalho de Conclusão de Curso. No entanto, com método e dedicação, você vai perceber que esse caminho não é tão difícil de se percorrer


Por Simão Mairins, Revista Administradores

Quem já foi aprovado no vestibular, muito provavelmente ouviu da família ou de uma ex-professora, ainda na comemoração da conquista, algo mais ou menos assim: "Parabéns! Mas, olha, entrar na faculdade é fácil. Difícil mesmo é sair!".
Durante os três primeiros dos quatro anos que passou no curso de Publicidade e Propaganda, a pernambucana Virgínia Ramos nunca conseguiu entender muito bem o que haveria de ser tão complicado na graduação, como lhe advertiram ainda no Ensino Médio. Afinal, foi morar fora de casa, tornou-se mais independente, conheceu gente nova e – principalmente – não teve mais que fazer exames de Física, Química e Biologia!
Uma hora, entretanto, a situação se complicou. "No sexto período, comecei a cursar a disciplina do projeto. De lá até a apresentação do trabalho final foi só estresse. No fim, o curso foi ficando cansativo e ninguém aguentava mais. Todo mundo só queria saber de sair da faculdade logo", conta a publicitária.
O tal projeto a que Virgínia se refere é uma espécie de estudo preliminar que, na maioria das instituições de ensino, os estudantes precisam produzir antes de realizar o temido Trabalho de Conclusão de Curso, mais conhecido como TCC. Essa fase, ao contrário do que a maioria pensa, pode ser menos martirizante. Fácil, evidentemente, não será. Mas, com a ajuda de algumas regras básicas, diversos obstáculos podem ser evitados, deixando o caminho a ser percorrido mais tranquilo.

tcc
Imagem: ThinkStock

Primeiros passos

Se o trabalho começa bem, é provável que também termine bem. Por isso, antes de começar a produzir o TCC, duas tarefas são fundamentais: definir um tema e preparar um bom projeto, que sirva – de fato – como um guia. Nele deverão estar especificadas questões importantes, como o assunto, os objetivos e o cronograma de atividades.
Para preparar o projeto, no entanto, é preciso definir o tipo de trabalho que será realizado. Dependendo do curso e da instituição de ensino, o TCC pode ser uma produção científica, uma atividade prática ou um estudo de caso. O professor Gildásio Mendes Filho, co-autor do livro "Como fazer monografia na prática", lembra que "há uma confusão muito grande nas instituições, porque cada curso tem a sua regra para a realização de TCC". Por esse motivo, é importante que o aluno se certifique dos padrões exigidos por sua faculdade, sob o risco de ter, no futuro, que voltar ao estágio inicial por inadequação às regras.
Escolhido o tipo de trabalho, a próxima tarefa é definir o tema. Esse passo é simples, porém, delicado. Decidir o que abordar leva pouco tempo, mas uma má decisão pode atrapalhar bastante o andamento da produção. "Se a escolha do tema é bem-feita, o trabalho acontece de maneira suave, sem obstáculos, e o seu desenvolvimento passa a ser bem mais agradável", afirma a professora Raquel Polito no livro "Superdicas para um Trabalho de Conclusão de Curso nota 10".
A autora lembra ainda que ter interesse real no assunto a ser abordado facilita a realização da tarefa. "Muitas vezes, ficamos horas pensando em um tema genial e nos esquecemos de que não existe a menor relação entre ele e a área de estudo em que estamos inseridos", afirma Raquel.
A formulação de um problema do qual se possa partir é outro pré-requisito muito importante. De acordo com o professor Antonio Carlos Gil, autor do livro "Como elaborar projetos de pesquisa", fazer-se perguntas é fundamental. "De modo geral, inicia-se o processo da pesquisa pela escolha de um tema, o que, por si só, não constitui um problema. Ao formular perguntas sobre o tema, provoca-se sua problematização", afirma.
O último passo dessa fase prévia é a escolha do orientador. Aqui, o conselho de Gildásio é optar pelo professor da disciplina em que o assunto definido se encaixa. "Se, por exemplo, um aluno vai fazer um trabalho em Microeconomia e escolhe um professor que é especialista em Macro, ele vai ter dificuldades porque o professor pode não ter segurança para orientar", explica.
Afinidade pessoal também é um ponto a ser levado em conta na hora de escolher o orientador. Mas Gildásio lembra que isso não deve ser mais importante do que a competência. "Quando eu estava fazendo minha dissertação de mestrado, lembro que fui apresentar meu projeto ao professor e ele simplesmente o rasgou bem no meio e me disse: 'leva a metade e faz o teu projeto'. Na hora, eu me senti agredido. Mas depois refleti e vi que, antes, eu havia mesmo sido muito prolixo", conta o professor.

Mão na massa
Com tema, projeto e orientador definidos, a hora é de arregaçar as mangas e começar a trabalhar. Nessa fase, organizar o tempo é fundamental, principalmente nos casos em que é necessário dividir o dia entre os estudos e uma atividade profissional.
"Um bom início para o desenvolvimento do seu trabalho é imaginar como ele será realizado até o final. Antes de começar a escrever os textos, vislumbre como será o sumário. Considere todos os pontos que você deseja abordar. Por mais que esse sumário seja alterado, ele será o seu fio-condutor e você terá um raciocínio lógico a seguir", explica Raquel Polito.
Durante a produção do texto, também é importante prestar atenção em quesitos técnicos como ortografia, coesão entre as distintas partes e adequação às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Essas regras determinam como o trabalho deve ser organizado por meio de indicações para o uso de citações e a apresentação das referências bibliográficas, por exemplo.
Trabalhar com uma metodologia bem definida é outro facilitador na produção do TCC, principalmente quando é necessário fazer um estudo mais aprofundado. Como explica o professor Antonio Gil, "a pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos".
Apresentação
Texto pronto. Acabou? Ainda não. Vem aí o grand finale, que é a apresentação. Não vamos dizer aqui para não ficar nervoso ou nervosa. Afinal de contas, esse é um momento importantíssimo na vida de qualquer pessoa. A banca entenderá a ansiedade e qualquer professor com o mínimo de bom senso sabe da tensão que envolve uma defesa. O nervosismo exacerbado, entretanto, pode dificultar sua exposição e passar aos avaliadores uma impressão errada sobre o seu trabalho.
Montar um roteiro em uma apresentação de Power Point ou mesmo em um papel já ajuda. É importante, porém, estar ciente de que aquilo é apenas um guia. Simplesmente ler o que está escrito vai aparentar falta de domínio sobre o trabalho e insegurança. Outra dica é treinar. "Até hoje, eu planejo minhas palestras, calculo o tempo e falo para mim mesmo. E aí eu vejo como posso ampliar ou reduzir", conta o professor Gildásio.
Depois da apresentação, é comum que a banca faça perguntas. Respondê-las de forma satisfatória vai influenciar bastante na sua nota. Diante de críticas, escute e saiba reconhecer suas falhas. Caso discorde, posicione-se com argumentos sólidos e não recorra a subterfúgios emocionais, pois, não tenha dúvida: naquele momento, o que interessa é apenas o que você fez.
E, se você fez tudo direitinho, é só comemorar!

COMO DEFINIR UM TEMA
Passo 1 – Definir a grande área com a qual você tem afinidade: por exemplo, Marketing.
Passo 2 – Escolher uma vertente da grande área com a qual você mais se identifica, levando em conta a relevância e a viabilidade de realização do trabalho: Marketing de Guerrilha.
Passo 3 – Delimitar um contexto específico para trabalhar o tema: mercado digital.
Passo 4 – Definir uma abordagem: O uso do Marketing de Guerrilha na construção de novas marcas no mercado digital.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dicas para promoções de vendas

Conheça bem seus clientes e mantenha sua loja em constante mudança, pois assim estará sempre um passo a frente de seus concorrentes e terá maior chance de sucesso!

Por Wagner Campos



Para que uma Promoção de Vendas apresente o resultado desejado deve ser muito bem planejada e divulgada. É importante que a empresa utilize todos os materiais de merchandising possíveis, além de meios de comunicação em massa, como: Revista, Jornal, Outdoor entre outros.




Há várias ações de Promoção de Vendas que podem ser utilizadas por sua empresa onde cada uma tem um resultado específico para sua loja, cidade, público-alvo, etc. É importante ressaltar que campanhas promocionais que envolvam amostras, sorteios e vales brindes necessitam de autorização da Receita Federal, pois possuem legislação específica.



Vou citar algumas idéias que podem ser utilizadas para colaborar no aumento das vendas e na manutenção e fidelização de clientes:



1. Cartão de fidelidade: Desenvolva um cartão de fidelidade onde o cliente cadastrado acumula pontos em suas compras e poderá trocar estes pontos por brindes, produtos ou descontos diferenciados.



2. Cursos: Lojas de cosméticos, por exemplo, podem oferecer curso de maquiagem para suas clientes, porém, com uma inscrição de R$ 50,00 a qual poderão trocar em mercadorias. O mesmo pode ser feito para empresas do meio alimentício com cursos de congelamento, etc. Uma concessionária pode oferecer um curso como cuidados básicos de manutenção ensinando a verificar óleo, trocar pneus, paletas e observar outros detalhes simples. Uma loja de móveis ou cama, mesa e banho pode orientar seus clientes a realizar limpeza correta dos tecidos.



3. Aniversário do Cliente: Ofereça uma vantagem ou um desconto aos clientes que fizerem aniversário no mês, na semana ou no dia em que estão aniversariando.



4. Super Amigo: Apresentando um amigo que venha a se tornar cliente da loja, ambos poderão ganhar condições especiais ou brindes.



5. Demonstrações externas: Vários tipos de lojas, principalmente de móveis e decorações, levam gratuitamente na residência de seus clientes, opções de móveis e decorações para que eles decidam vendo "in loco" e retornam com o que não foi escolhido. Pode ser um risco levar e não vender nada, mas normalmente as compras são efetivadas. É como comprar roupas, aquelas que provamos, decidimos mais facilmente.



6. Dia do Profissional: Praticamente todas as profissões são homenageadas em um dia do ano. Neste dia, ofereça condições especiais para atrair esses profissionais.



7. Garantia: Ofereça garantia extra para os produtos que você vende. Mesmo que você comercialize artigos já garantidos pelo fabricante, o cliente terá mais confiança em comprar na sua loja.



8. Eventos do momento: Aproveite a Copa do Mundo, Rock in Rio, Olimpíadas entre outros eventos de grande repercussão e desenvolva ações exclusivas para o período. No caso de campeonatos de futebol é possível organizar um "bolão" onde os clientes que realizarem compras, farão um bolão e irão concorrer a prêmios de sua loja.



Conheça bem seus clientes e mantenha sua loja em constante mudança, pois assim estará sempre um passo a frente de seus concorrentes e terá maior chance de sucesso!



Boas Vendas!

Facebook ou Linkedin: qual a rede mais utilizada pelos recrutadores?

No Brasil, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como complemento na busca por novos talentos.


As redes sociais cada vez mais fazem parte das vidas das pessoas e, dessa forma, acabam sendo ferramentas importantes para auxiliar quem busca por uma oportunidade no mercado de trabalho. Entretanto, são diversas as redes disponíveis, o que faz surgir a pergunta: qual a mais utilizada pelos recrutadores?




De acordo com pesquisa realizada pela consultoria especializada em recrutamento, Potentilalpark, a resposta para tal questão depende da posição a ser ocupada pelo profissional. Quando se trata de busca para cargos de liderança, por exemplo, as empresas ainda preferem utilizar o Linkedin; já se o objetivo é contratar novos talentos, nos Estados Unidos, Europa e Ásia, o Facebook é mais indicado.



Ainda segundo o levantamento, a preferência pelo Facebook para buscar novos talentos passa pelo fato da rede ser a mais utilizada pelos jovens profissionais, ser gratuita e permitir maior interação com o recrutado.



Brasil

No Brasil, entretanto, a rede social de Mark Zuckerberg funciona como um complemento para os recrutadores, visto que estes utilizam, sobretudo, o Linkedin para buscar novos profissionais, conforme análise do headhunter e presidente da Junto Brasil Fast Recruitment, Ricardo Nogueira.



“O Facebook, e também o Twitter, funcionam como complemento para o recrutador ver como a pessoa interage além do trabalho, com familiares e amigos (…) O Linkedin é mais utilizado pelos recrutadores devido ao foco corporativo”.



Apesar da importância das redes sociais, Nogueira ressalta que um bom perfil no Facebook, ou mesmo no Linkedin, não é garantia de emprego, sendo que a pessoa deve se preparar para a entrevista, para o contato pessoal.



Mesmo assim, o headhunter dá algumas dicas para quem quer se tornar interessante nas redes:



■Fale sempre a verdade;

■Seja realista;

■Tenha informação de mercado;

■Mantenha um bom networking;

■Invista em formação acadêmica;

■Saiba destacar o histórico profissional;

■Saiba se relacionar com as pessoas.

Fonte: Infomoney

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

15 dicas para a sua empresa ser um case de sucesso


O que fazer para sua empresa obter o sucesso? No mundo dos negócios a primeira impressão é a que fica. E como diz um velho ditado popular; pelo simples fato que dificilmente teremos uma segunda chance de causar uma boa primeira impressão, precisamos usar todas as ações e ferramentas para causar esta primeira boa impressão.
As empresas que almejam bons resultados não devem se limitar ao tamanho do seu empreendimento, para isto tanto a missão como visão devem estar alinhadas a um caminho a se seguir, um sonho a se alcançar, e assim evitar o engessamento que deixam o público-alvo inseguro em confiar sua conta a uma empresa que no seu julgamento parece pequena demais, tendo em vista o primeiro contato, seja ele via website ou material promocional (cartão de visita), atualmente o mercado acredita que as empresas pequenas não alcançam suas expectativas e conseqüentemente desistem do negócio antes do primeiro contato. Nós da Equipe Acervo Publicitário acreditamos que compartilhar ferramentas para crescimento pessoal e profissional são atitudes que todos os seres humanos devem fazer, pois o reconhecimento deste compartilhar se dá em marcar a história de vida de pessoas através de informações relevantes.

1. Tenha um logotipo que mostre todo o seu potencial
A criação e o design de um logotipo, sem dúvida, é uma ação super valorizada e indispensável para uma empresa. É a “marca” sempre em evidência; algo que, “ao bater o olho”, o usuário já identifica de quem ou onde ela viu. Portanto, antes de mais nada, saber interpretar o que a empresa deseja passar através de um logotipo é crucial para o sucesso da mesma.

2. Crie um site atrativo e mostre profissionalismo
Faça o investimento que for necessário para mostrar "a cara" do seu site na rede, prezando sempre pelo profissionalismo, e assim passar credibilidade ao negócio, o que não é tão caro de se fazer hoje em dia, devido ao leque de empresas especializadas nesta área e se já tiver um bom relacionamento com clientes e parceiros, tente incorporar seus respectivos logotipos ou testemunhos falando bem da sua empresa/produto/serviço garantindo assim um bom apelo visual. Mencionar prêmios e reconhecimentos recebidos pela empresa, bem como o trabalho de serviço comunitário e iniciativas sustentáveis, também ajudarão a tornar o negócio muito atraente.

3. Contrate um SEO para otimizar seu site
A otimização de um site feita por um profissional SEO é considerado um investimento extremamente importante para posicionamento de marca, e uma marca que não está na rede simplesmente não existe, pois é notável o aumento de visitas, no trabalho de otimização de sites (SEO) um maior número de palavras-chave são trabalhadas e posicionadas para atender de forma eficaz os mecanismos de busca, ou seja, isto faz com que o site seja mais acessado por usuários e aumenta seu posicionamento na busca orgânica (gratuita); Conseqüentemente o aumento de vendas, uma vez que se tenha uma estratégia de ganho de visitantes e que esta estratégia funcione, os números de usuários que vêem seus produtos e/ou serviços tende a aumentar, possibilitando um maior número de vendas.

4. Instale o Google Analytics em seu site
O Google Analytics é uma ferramenta gratuita disponibilizada pela Google para fazer uma análise de determinados pontos chave do site, Para poder utilizar o serviço, basta que você possua uma conta ou e-mail Gmail (que também é gratuito), seu foco está em analisar sites de conteúdo empresarial, oferecendo recursos para medir a eficácia do marketing online que está sendo realizado no site, através de dados de tráfego, pois tem uma grande quantidade de relatórios, com várias métricas que você pode usar para tomar decisões sobre o futuro do seu site, campanha, ou negócio.

5. Monitore sua Marca e seus Concorrentes com o Google Alerts
O Google alerts é um serviço gratuito do Google para monitoramento de conteúdo. Para poder utilizar o serviço, basta que você possua uma conta ou e-mail Gmail (que também é gratuito). Daí, você pode cadastrar as palavras ou expressões que desejar. É uma ótima ferramenta não só para acompanhamento da sua marca, mas também para você saber o que andam falando sobre seus concorrentes. Outra grande dica é que você pode escolher palavras-chave referentes ao seu negócio e ficar acompanhando novos conteúdos relacionados.

6. Invista em Links Patrocinados (Google Adwords)
Com o Google AdWords, você pode criar e exibir anúncios de sua empresa com rapidez e facilidade. Você pode exibir os anúncios no Google e em rede de publicidade. Não importa o tamanho de seu orçamento, você pagará somente quando as pessoas clicarem em seus anúncios.
Os anúncios do Google AdWords são exibidos junto com os resultados de pesquisa quando um usuário faz uma pesquisa no Google usando uma de suas palavras-chave. Os anúncios são exibidos em "Links patrocinados" na coluna lateral de uma página de pesquisa e também podem aparecer em outras posições acima dos resultados de pesquisa gratuitos. Assim, você anuncia para um público-alvo que já tem interesse em sua empresa. Você também pode exibir seus anúncios em sites da Rede de Display na crescente Rede do Google. Além disso, você pode escolher os canais específicos da Rede de Display onde deseja que seu anúncio seja exibido ou permitir que a segmentação contextual associe suas palavras-chave ao conteúdo.

7. Invista nas mídias sociais
Agregar vídeos que mostrem a dinâmica da empresa é interessante para que o visitante crie proximidade com o negócio. Além disso, procure divulgar o link da sua página em redes sociais como Twitter, LinkedIn, Facebook e divulgue elas em sua assinatura de email.
Um aspecto realmente fascinante das mídias sociais é que, mesmo que você decida não investir em ações que utilize as redes sociais, sua marca provavelmente estará lá! São grandes as chances de seus consumidores estarem falando sobre seus produtos e serviços, comparando sua empresa com a concorrência, elogiando ou criticando sua empresa, mesmo que você não queira. Dependendo do caso, é plenamente possível ver consumidores insatisfeitos promovendo uma verdadeira cruzada contra sua empresa, uma vez que qualquer um hoje é capaz de produzir mídia espontânea, seja pelo Twitter, Facebook, Youtube e etc. Não seria inteligente deixar isso acontecer sem fazer nada.
Portanto, incluir as mídias sociais em seu planejamento de marketing desenvolvendo ações que permitam a sua empresa utilizar da melhor forma os recursos que ela é fundamental, ao menos para monitorar o que é dito nas redes sociais sobre sua empresa.

8. Crie planos de carreiras para seus colaboradores na rede LinkedIin
O Linkedin é uma das ferramentas essenciais que todo profissional que deseja alcançar o sucesso deve conhecer, o objetivo do Linkedin está ligado em cuidar de um item extremamente precioso: a nossa carreira e promover contatos profissionais, é uma rede de networking, que visa fortalecer parcerias entre clientes / empresas e colaboradores / empresas, além de poder expor potencialidades, como seus melhores Jobs, certificados e premiações, é uma ótima maneira também de “dar a cara pra bater na rede”, de um jeito profissional é claro. É possível desenvolver projetos para plano de carreiras para seus colaboradores, pois um dos focos principais desta ferramenta está neste sentido e sua importância se revela pela forte presença de grandes empresas e corporações e muitas delas inclusive recomendam que seus colaboradores criem seus perfis e se conectem uns aos outros.

9. Tenha um sistema de banco de dados
Além de proporcionar todos os dados necessários das pessoas que consomem e fornecem a sua empresa, ele também te oferece inúmeras ajudas, proporcionando a você todas as informações que precisar, o que vai economizar um bom tempo de trabalho. Fornecendo assim a essência da informação, sendo combustível para as ferramentas como BI (Business Intelligence), que segundo o site http://pt.wikipedia.org/wiki/business_intelligence, pode ser traduzido como inteligência de negócios. A partir desta ferramenta, é possível descobrir a importância dos sistemas de informações para suas tomadas de decisões, e começam a lincar estas ferramentas com estratégias para e-mail marketing consequêntemente alavancamento e expansão do negócio

10. Ações de E-mail Marketing
Através da possibilidade do visitante se cadastrar em seu site ou a extração dos contatos que estão no sistema de banco de dados da empresa o envio de email marketing será uma ferramenta importantíssima na geração de tráfego e, principalmente, do relacionamento com os clientes. Criar e enviar as newsletter (mala-direta) além de aumentar o tráfego no site, gerará receita.

11. Utilize um sistema Workflow
O Workflow é uma solução que permite sistematizar de forma consistente os processos ou fluxos de trabalho e informação de uma empresa, de forma a torná-los simples e transparentes aos vários intervenientes no processo. É uma solução que automatiza e traz agilidade aos processos corporativos. Flexível, adere-se a qualquer área de uma empresa que possua um fluxo de trabalho. É uma ferramenta web com interface totalmente intuitiva que possibilita o aumento da produtividade através do gerenciamento eletrônico de processos e documentos, suas vantagens:
- Rapidez na tomada de decisão
- Rastreabilidade dos processos
- Padronização do trabalho
- Disseminação do conhecimento
- Racionalização da burocracia
- Independência para a gestão
- Produtividade na rotina corporativa
- Visão estratégica dos processos

12. Invista em estagiários
Contratar estagiários é um bom investimento para a empresa. E isso não tem qualquer relação com mão-de-obra barata. Aliás, quem contrata estagiários pensando em ter alguém para fazer o trabalho pesado por pouco dinheiro está muito longe de ter a visão empreendedora que todo negócio precisa para ter sucesso. Na grande maioria dos casos – e desde que o estagiário selecionado esteja realmente interessado em investir em sua carreira –, incentivar o trabalho e colaborar para o crescimento profissional dos estudantes, pode significar a descoberta de um novo talento. Para a empresa, o investimento em um acadêmico traz a vantagem de poder moldar os funcionários de acordo com as necessidades e o perfil da companhia. Desde cedo, logo no início da formação profissional desse estudante, ele já aprende as condutas e os princípios da empresa e, se tiver a chance de continuar, já está com meio caminho andado para ter a identidade corporativa. Outra vantagem é que jovens acadêmicos convivem com profissionais experientes, o que cria e mantém um espírito de renovação. Isso proporciona um canal eficiente para o acompanhamento de avanços tecnológicos e conceituais e é um recurso eficaz de formação e aprimoramento de futuros profissionais. Além de ter um funcionário esforçado, interessado em aprender, as empresas que desenvolvem um programa de estágio são bem vistas perante o mercado, porque possibilitam a formação prática dos futuros profissionais. Essa boa imagem traz credibilidade e a admiração dos clientes em relação ao comprometimento social da empresa. Para os acadêmicos, os resultados de fazer um estágio em que se percebem bem recebidos e valorizados, as vantagens e benefícios são imensuráveis.


13. Invista em propaganda
Como o objetivo de toda empresa é vender seus produtos e serviços, quanto mais conhecida, melhor. E dificilmente se alcança este objetivo sem o uso de algum tipo de divulgação. Sem divulgação, a empresa simplesmente não aparece no mercado. E os consumidores em potencial apenas se transformarão em clientes depois de conhecerem o que a empresa tem efetivamente a oferecer. Fazer todos os seus materiais de boa aparência, e consistente, fará com que sua empresa pareça ser muito mais profissional e maior do que realmente ela é.

14. Exponha sua empresa em feiras
Participar de Feiras é uma oportunidade única de colocar a empresa e seus produtos em contato direto com um publico selecionado e interessado em fechar negócios. Fora de um ambiente convencional o cliente se desarma e fica mais fácil para a empresa detectar as necessidades a serem atendidas. Todas as ações são pensadas de forma a facilitar o contato entre quem tem o produto e quem necessita dele. Alem da perspectiva de conquistar novos clientes, as feiras proporcionam contatos com profissionais de todos os setores o que facilita futuras parcerias.
A utilização dos Coletores de Dados em feiras, já confirmou ser uma ferramenta de marketing direto pós evento das mais eficientes. Bem utilizada, poderá proporcionar aos seus clientes um banco de dados dos visitantes coletados no stand com rapidez e qualidade.
Poderá ainda proporcionar condições de o expositor efetuar pesquisas com os visitantes que entrarem em seu stand de forma a obter um melhor resultado em sua participação no evento.
Esta ferramenta auxilia o expositor a manter um contato pós evento com o visitante, seja através de email marketing, correio, telefone ou até mesmo envio de representantes.
É importante estar preparado para atender um número grande de visitantes de forma organizada e produtiva. Preparar produtos exclusivos e material promocional é investimento necessário para que a empresa permaneça na mente do consumidor após o encerramento do evento.


15. Alimente seu repertório de empreendedorismo com o blog Saia do Lugar
O Blog Saia do Lugar é escrito por jovens engenheiros, o blog tem uma linguagem simples e textos curtos. O objetivo deles é conseguir falar de carreira sem entrar nos “textos longos e filosóficos” que se encontra na web. Além de artigos rápidos, o blog traz uma categoria com slides e posts para quem quiser aprender sobre administração pela web. O blog tem ainda um perfil no Twitter o Empreendemia indicado ao prêmio Top of MindTwitter 2010, indicação anual das 100 personalidades mais criativas e relevantes da internet brasileira, sem somas de dúvida cada clique vale ouro, uma verdadeira aula de como ser um case de sucesso.



Sucesso a todos!
Equipe Acervo Publicitário
@acervocriativo

Medindo a presença das marcas nas redes sociais

By daniela on 11 de outubro de 2011


A audiência e o engajamento conquistados pelas marcas em seus perfis nas redes sociais já estão sendo medidos por um estudo específico, o IndexSocial. Como anuncia matéria publicada no blog do portal Época Negócios, o índice foi criado pela Agência Espalhe, especializada no chamado marketing viral ou de guerrilha, que visa utilizar o poder de comunização das redes.



A lógica seguida para medir a relação das marcas com seus consumidores nas redes sociais é a mesma da Bolsa de Valores no levantamento das ações mais negociadas. A medição da audiência utiliza um robô que acompanha diariamente a presença das empresas no Facebook, Twitter e Youtube. Durante o mês de setembro, por exemplo, foram monitoradas cerca de 300 marcas, levando-se em conta as que detêm 80% de audiência nas três plataformas a cada dia, conforme destaca o Época Negócios. A liderança de audiência no mês ficou com a Claro, que repetiu a posição alcançada em agosto.



No quesito engajamento – que engloba a quantidade de “curtir”conquistada no Facebook e as menções e retuítes no Twitter – o topo do ranking ficou com a Brahma Futebol Rio, que concentra os quatro perfis da empresa associados aos grandes times cariocas (Vasco, Fluminense, Flamengo e Botafogo).



O estudo também indica crescimento da utilização das redes sociais para a construção de relacionamento entre marcas e consumidores no Brasil. Conforme indica o Blog da Época Negócios, em abril, 177 marcas brasileiras se conectavam a 7,9 milhões de internautas. Em setembro, já são mais de 300 marcas conectadas a 22 milhões de usuários do Facebook, Twitter e Youtube.



Com informações de Época Negócios

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Lojas montadas em containers faturam R$ 12 milhões por ano

Criada no Brasil, rede de franquias Container Ecology Store reúne sustentabilidade, mobilidade e design moderno

Por Fernanda Salem, do Mundo do Marketing | 11/10/2011
fernanda@mundodomarketing.com.br

Transformar lixo em pontos de venda de sucesso, com base na sustentabilidade, apresentando ainda design moderno e mobilidade. Esta é a proposta da empresa Container Ecology Store, que, seguindo tendências mundiais, utiliza containers abandonados e transforma-os em lojas de roupas multimarcas. O negócio criado há dois anos já tem 40 franquias em todo país, além de contratos assinados para mais de 100 lojas só no ano que vem. A loja reúne produtos de 500 marcas, entre elas Coca-Cola Clothing, Triton, Abercrombie & Fitch, Pólo Ralph Lauren, Lacoste, Hollister e Aéropostale.

A ideia surgiu de uma necessidade. “Eu queria abrir uma rede de lojas no sul do país, mas os alugueis de terreno e em shoppings eram muito caros. Então pensei em adaptar um projeto que vi em Cingapura, de lojas em caixas de metal”, diz André Krai (foto), fundador da rede de franquias Container Ecology Store, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Cada container custa cerca de R$ 10 mil, mas o valor mais alto vai para a reforma, que não sai por menos de R$ 20 mil. O maior investimento, portanto, é na estruturação, no suporte e na decoração. “Custa caro transformar lixo em algo útil”, conta Krai.

Mas dá resultado. O faturamento anual da empresa foi de R$ 12 milhões este ano e as perspectivas são de triplicar este valor com a ampliação da rede planejada para os próximos anos. Cada franquia paga à Container royalties de cerca de R$ 1,5 mil por mês. “O maior obstáculo para o empreendimento é encontrar terrenos livres em bons locais, principalmente na zona sul do Rio de Janeiro e em São Paulo”, diz Krai.

Chave na Mão
O modelo de negócios da Container Ecology Store, chamado Sistema Franquia Chave na Mão, provém diversos serviços para o franqueado. “A empresa busca o terreno que será o ponto comercial, instala a loja em uma semana com tudo pronto para o cliente e faz a gestão do negócio dele. O franqueado está comprando um pacote”, explica Krai.

Outra facilidade é a lista de 500 marcas, nacionais e internacionais, que já vêm como opção com a loja, disponíveis para o franqueado vender, como a Coca-Cola Clothing, a Fórum e a Abercrombie & Fitch. Todas voltadas para a moda jovem, que se relacionam com o target da empresa.

“O modelo exige um operador moderno devido ao tipo de loja, que é diferente. Podemos treinar qualquer um para o perfil, mas o franqueado precisa ter, acima de tudo, garra e tino para inovação”, diz Krai, explicando que para adquirir uma loja da Container o valor mínimo a ser investido é de R$ 100 mil.

Conquistando clientes
Uma das franquias de maior sucesso, segundo Krai, é a da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O empreendimento tem dois containers e vende sete marcas: Abercrombie & Fitch, Hollister, Adidas Originals, Calvin Klein, Lança Perfume, Coca-Cola Clothing e Labellamafia, algumas delas conquistadas pelos próprios franqueados.

“O maior benefício que tirei com essa franquia é um aluguel muito mais barato do que em shoppings, então dá para vender os produtos a um preço mais acessível, além de poder remover o container para outro ponto, se achar necessário”, diz Luiz Otavio de Azevedo, dono da loja na Barra da Tijuca (foto), em entrevista ao Mundo do Marketing.

 A unidade foi inaugurada em setembro de 2010 e o faturamento mensal é de cerca de R$ 45 mil. “O valor ainda não pagou o investimento inicial. Estamos fazendo clientes neste primeiro ano. Acredito que a partir do ano que vem já ultrapassaremos o investimento inicial”, diz. “A previsão para 2012 é faturar de R$ 60 mil a R$ 70 mil por mês com a loja”.              

Solução ambiental
Um dos grandes trunfos do negócio é seu apelo ambiental e ecológico, tendência mundial que a rede aproveita na divulgação da empresa desde o nome até o texto no site, dizendo ser a única franquia totalmente sustentável do mundo e chamando os clientes a participar do movimento para salvar o planeta.

Efetivamente, a utilização de materiais reciclados como containers com mais de 20 anos de uso já é uma ação que contribui para o meio ambiente. Além disso, as lojas contam com itens como araras feitas de corrimão de ônibus e decks de casca de arroz na decoração. A rede também não usa nenhum produto que polua o meio ambiente e 50% do ponto de venda é reciclado.

 Modelos internacionais
A inovação já existe internacionalmente, com algumas lojas feitas em containers de navios. Nos Estados Unidos, a incubadora de design 3rd Ward criou em agosto deste ano uma loja utilizando o objeto, que foi chamado de Shopbox (foto).

Os produtos, como mochilas e objetos de decoração, ficam expostos no container e os consumidores podem escolher o produto desejado, sem a ajuda de um vendedor, e se cadastrar utilizando um iPad disponível no local. O cliente então envia uma mensagem de texto e a mercadoria é entregue em seu endereço.

No Canadá, a Nescafé fez recentemente uma ação de loja pop-up em um container para divulgar a linha Dolce Gusto. A instalação fez uma turnê pelos locais mais movimentados de Toronto e Montreal como uma cafeteria itinerante.

 Lojas viajam pelo mundo
A agência de design LOT-EK tem um histórico em trabalhar com projetos criados a partir de container abandonados, de instalações de arte a lojas. Há dois anos, a empresa criou um ponto de venda para a Uniqlo em Nova York, nos Estados Unidos, pequeno e eficiente.

Seu case de maior sucesso, no entanto, foi para a Puma, chamado de Puma City. O espaço de 24 containers criado em 2008 tem escritórios, área para a imprensa, um bar, local para eventos e ainda uma grande varanda aberta no teto. A loja é móvel, passando por algumas cidades dos Estados Unidos, e já foi até a Espanha e África do Sul, vendendo os produtos da marca durante a Copa do Mundo de 2010.

7 dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor

Um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso


Por Redação Administradores, www.administradores.com.br


Cada vez mais pessoas estão concretizando o sonho do próprio negócio. Em 2010, foram constituídas 1.370.464 empresas, o que revela um crescimento de 101% em relação a 2009, segundo dados do Departamento Nacional de Registros do Comércio (DNRC) da Secretaria de Comércio e Serviços (SCS) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)




No entanto, apesar desse crescimento no número de negócios próprios, nem todas as pessoas sabem o que é preciso para se tornarem boas empreendedoras e, assim, se manterem no mercado. Não adianta, por exemplo, a vontade de trabalhar sem que se saiba usar a criatividade, ou disciplina na execução de tarefas sem um bom diálogo com os funcionários.



Para o empresário Rogimar Rios, "um bom empreendedor precisa ter iniciativa para criar um novo modelo de negócio, já que o empreendedorismo é uma característica do administrador que tem com objetivo o sucesso".



Além disso, o empresário dá outras dicas para quem quer se tornar um bom empreendedor. Confira:



1. Saiba lidar com personalidades desafiadoras. Ouça-as com o coração e com os olhos, não somente com os ouvidos.



2. Tenha determinação e disciplina. Anote idéias e faça seu planejamento com dia, hora e local em que tudo deverá acontecer.



3. Seja inteligente, saiba usar o seu pensamento a seu favor. Seus pensamentos determinam a sua freqüência e seus sentimentos lhe dizem imediatamente em que freqüência você está. Quando se sente mal, você está na freqüência que atrai coisas ruins, prejudicando o alcance de suas metas.



4. Tenha meta e siga um método. Quando uma pessoa tem os dois, ela rompe barreiras.



5. Tenha fé, mas não deixe de agir para modificar a realidade. Vá do pensamento à ação.



6. Empreendedor deve encontrar, avaliar e desenvolver a oportunidade de criar algo novo.



7. Tire proveito do fracasso. Saiba usar a experiência sem sucesso em aprendizado.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Marcas não olham para os consumidores acima de 60 anos

Público que movimenta R$ 7,5 bilhões por mês no país ainda é deixado de lado pelas empresas

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 07/10/2011
sylvia@mundodomarketing.com.br

No último sábado, dia 1º de outubro, foi comemorado o Dia do Idoso. Se, ao pensar nisso, vem a sua cabeça uma senhora tricotando ou um avô jogando dominó é hora de rever conceitos. Mais preocupados com a saúde e o bem estar, com um orçamento menos comprometido e com tempo para aproveitar a vida, os seniores mostram-se consumidores em potencial.



Não é à toa que empresas como Natura, BRFoods, Bradesco, Pão de Açúcar, Avon, Coca-Cola e O Boticário investem cada vez mais em pesquisas para ampliar o conhecimento sobre este target. No Brasil, há 19 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o equivalente a 10% do total, segundo informações do IBGE. Juntos, estes consumidores são responsáveis por uma renda mensal que soma R$ 7,5 bilhões.
Grande parcela desta população, no entanto, está insatisfeita. De acordo com um levantamento realizado pela Brasil Data Senior, que entrevistou 1.500 pessoas com mais de 60 anos entre 2009 e 2010, dois terços relataram que os produtos e serviços existentes não satisfazem suas necessidades.
Expectativa de vida cresce
Desde 1980, o brasileiro viu a expectativa de vida crescer 10,7 anos e, até 2050, tudo indica que a população estará vivendo, em média, 81 anos. Sem falar que os indivíduos com mais de 60 anos devem chegar a 64 milhões ainda na metade do século. Por isso, é bom que as marcas não percam tempo, redirecionem o olhar para este público e repensem a maneira de agir.
“A população madura tem novos hábitos e atitudes, completamente diferentes do que se fala da terceira idade. São pessoas mais ativas, otimistas em relação ao futuro, funsionais e, principalmente, independentes. Uma pessoa com 70 anos há três, quatro décadas, se preparava para os seus últimos dias. Hoje, ela faz planos para o futuro. O mercado está diante de grandes oportunidades a serem satisfeitas para esse público”, diz Arthur O'Leary Jr, Diretor Geral da Brasil Data Senior, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Os setores mais explorados, como o financeiro, de saúde e turismo continuam em alta neste segmento de mercado.  Há, entretanto, categorias que despertam cada vez mais a atenção destes consumidores, mas ainda não atendem suas necessidades. É o caso do mercado de entretenimento, por exemplo, pensado fundalmentalmente para os jovens.
 Potencial do “Ninho Vazio”
As oportunidades aumentam ainda mais entre aqueles classificados como “Ninho Vazio”, ou seja, casais maduros que vivem sozinhos, e “Solitários”, que compreendem viúvos e descasados. Juntos, estes estágios familiares representam 40% dos consumidores seniores e apresentam renda per capta acima da média, sendo potenciais consumidores de super e hipermercados, feiras, açougues e padarias, medicamentos, cosméticos, telefonia celular, TV por assinatura, lazer fora de casa, planos de saúde e crediários.
O ticket médio em super e hipermercados do “Ninho Vazio” é de R$ 403,00, enquanto os “Solitários” gastam R$ 231,00. Já o grupo “Multifamiliar”, de domicílios compostos por mais de um núcleo familiar, consome, em média, R$ 413,00 e o “Ninho Cheio” (casas com filhos solteiros morando juntos), R$ 410,00.
Os números comprovam o maior gasto dos casais que vivem sós ou dos viúvos e separados. A renda familiar também é uma surpresa. Entre os seniores da classe A, o valor chega a R$ 9,3 mil mensais e os gastos com supermercados ficam em R$ 878,00.
Serviços e diálogo
Apesar da renda movimentada por quem já passou dos 60 anos, praticamente nenhuma empresa brasileira olha com atenção para este público. Há casos isolados, claro, como a Maturi, marca de cosméticos que nasceu para atender os seniores. Mas, de forma geral, ainda não se observam manifestações nesta direção.
“Não chegamos aos erros ainda. As empresas estão se dedicando pouco. Existe uma ausência de iniciativas para pensar em produtos para este público. Não se pode culpar muito as marcas, porque é um fenômeno recente no Brasil. Houve um aumento abrupto da população e isso vai acelarar nos próximos anos. É um momento para planejar e pensar na oportunidade”, acredita o executivo da Brasil Data Senior.
Na busca pela conquista deste consumidor, os serviços saem na frente, já que tratam muito mais diretamente com o ser humano e conseguem suprir os desejos do target. É o caso de academias de ginástica com departamentos que trabalham com as necessidades deste público, assim como as agências de turismo que pensam em roteiros específicos.
Outro ponto importante é o diálogo com o senior. Cabe às marcas tomar o cuidado para não passar a imagem inadequada destes consumidores. Não adianta tratá-los de maneira “especial”. “Pessoas com mais de 60 anos não querem se sentir velhas. Querem viver mais, ter espírito jovem. Não adianta lançar um produto para velho. É preciso tomar cuidado no posicionamento de Marketing. O produto ou o serviço deve atender a necessidade da pessoa vendendo um posicionamento com que ela se identifique”, ressalta O'Leary.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Quatro em cada 10 brasileiros são usuários de redes sociais, diz pesquisa

Estudo da GfK aponta que 53% dos internautas presentes nestas plataformas são membros das classes AB.


Por Cláudio Martins, do Mundo do Marketing | 28/09/2011

Um total de quatro em um grupo de 10 brasileiros são usuários de redes sociais, segundo uma pesquisa realizada pela GfK. O estudo indica que 43% da população do país está presente em plataformas como Orkut, Facebook, Twitter ou Youtube. Outra informação relevante apontada pelo levantamento é que a maioria dos usuários destes sites de relacionamento são pertencentes às classe AB (53%), enquanto CD representam 33% do total.
A interação com as marcas nestas plataformas também foi um ponto verificado pela GfK,que entrevistou 1.000 pessoas nas regiões metropolitanas de Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, Goiânia, Brasília e Manaus. Segundo a pesquisa, 27% dos internautas utilizam as redes sociais para pesquisar informações sobre alguma marca e 17% costumam fazer recomendações. Já realização de críticas ou elogios relacionados a alguma empresa é citada por 4% dos entrevistados.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Empreendimento digital – Dicas para seu negócio online decolar

Algumas dicas para seu empreendimento digital decolar

Dicas para o empreendedor digitalAo longo dos meus sete anos trabalhando com internet, vi muitos empreendimentos digitais nascerem e pouco tempo depois morrerem, mas também vi alguns dando certo. Eu mesmo já prestei consultoria e portanto participei de alguns startups que não saíram do chão. Essa bagagem me levou a escrever uma lista com uma série de considerações as quais acredito serem essenciais para que um empreendimento digital (seja ele um portal, um e-commerce ou até mesmo um blog) seja um empreendimento de sucesso.
Seguem as considerações, fique a vontade para contribuir com a lista:

Planejamento é vital

Montar um bom plano de negócios é básico para qualquer empreendimento seja ele virtual ou não. As pesquisas demonstram que 45% dos e-commerces fecham por falta de planejamento e informação sobre o ambiente.
Felizmente, hoje não é preciso ser administrador ou ter um MBA para fazer um bom plano de negócios: O SEBRAE disponibiliza gratuitamente diversos materiais na internet que podem ajudar nesse sentido. Para colher informações do cenário, também não precisa contratar um instituto de pesquisa, afinal, a grande maioria de seus competidores estão na internet. Além disso, existem também algumas ótimas opções de cursos sobre e-commerce em que você pode ter uma noção exata sobre o segmento e suas ferramentas.

Entenda a tecnologia do seu empreendimento digital

Entender como funciona a tecnologia e a estrutura básica por trás do seu negócio não é lei, mas ajuda, e muito. Conhecer as funcionalidades e as limitações de desenvolvimento pode acabar com o ruído de comunicação entre o empreendedor e o desenvolvedor. O que eu vou falar agora pode ser contraditório e muitos administradores vão descer a lenha em mim, mas selar sociedade junto a um programador pode ser uma ótima ideia!
Não são poucos os cases onde entendedores de tecnologia se deram muito bem no empreendedorismo digital. É só olhar para o Facebook nos EUA e para o Buscapé no Brasil, ambos são frutos de um trabalho conjunto entre investidores e programadores.

Seja pioneiro, tenha uma ideia diferente

Não lance só mais um endereço na internet. A internet já está cheia de Guias Telefônicos On-Line, Sites de Compras Coletivas e Sites Para Compra de Veículos. Se você realmente quer lançar um empreendimento para competir com esses modelos, faça bem feito: invista em tecnologia e divulgação. Porém prepare-se, pois se seu negócio é local você viverá com o estigma de ser o segundo ou o terceiro de sua cidade, e se seu negócio pretende abranger o país ou o mundo, acostume-se com a idéia de ser só mais um brigando pela maior fatia do bolo.

Pense grande, ou melhor, longe.

Se a internet reduziu todas as distâncias e modificou totalmente as dinâmicas do tempo-espaço, por que empreender só na sua cidade, se o Acre é logo ali? Se não for possível atuar em mais de um local logo de início, ao menos tenha um planejamento para logo em seguida iniciar um processo de expansão. Você acha que o Groupon seria o sucesso que é hoje se tivesse se ficado só em Pittsburgh?

Tire seu empreendimento do papel.

Planejar é importante, mas mais importante é ver o seu negócio se concretizar. Já vi vários negócios nem iniciarem por puro preciosismo do empreendedor, que quer lançar um projeto perfeito e é influenciado por cada sugestão de terceiros que lhe é dada. Veja bem, não estou dizendo que não é importante fazer up-dates à estrutura do seu empreendimento, mas para essas situações existem as versões Beta, e o Orkut é Beta até hoje. É fundamental que você consiga tirar a sua idéia do papel.
Para finalizar, gostaria de deixar claro que estas são apenas considerações que tenho de acordo com a minha experiência profissional e não são leis do empreendedorismo digital. Dito isto, espero profundamente que elas ajudem futuros empreendimentos digitais a decolar!
Fonte: Midiatismo

Plano de negócios é chave para sobrevivência de empresas

Antes das eleições presidenciais de 2002, o jornalista e advogado Henry Ajl abriu uma empresa de turismo de aventura. Pouco tempo depois, teve de fechá-la: a cotação do dólar disparou, as viagens internacionais ficaram mais caras e os clientes sumiram.
A experiência de Ajl é similar à de muitos empresários. Apesar de terem uma boa ideia de empreendimento, não investem em um plano de negócios. Considerada uma das ferramentas mais importantes para o planejamento, o documento descreve os objetivos da empresa e analisa o que é necessário para alcançá-los.
Segundo relatório do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 45% dos donos de empreendimentos abertos entre 2003 e 2007 no Estado de São Paulo não levantaram dados sobre o número de clientes que teria e seus hábitos de consumo; 30% ignoraram o número de concorrentes e 28% não buscaram informações sobre fornecedores.
Foi “um erro”, admite Ajl, sobre a falta do plano de negócios. Mas, complementa, “a gente é tão consumido no dia a dia que não sobra tempo”.
Em 2003, o empresário mudou de área e abriu uma produtora de vídeo. Apesar de dizer que “seria interessante ter um plano de negócios”, Ajl afirma que a maioria das decisões que ele e o sócio, Markus Bruno, tomam é acertada. Exemplo disso foi a de investir, há seis anos, em gravação em alta definição – padrão que se popularizou no país. “A gente não tem uma coisa formalizada, mas, de tempos em tempos, sentamos e decidimos o que vamos fazer.”
Segundo Dariane Castanheira, professora da Fundação Instituto de Administração (FIA), entidade ligada à USP, o plano de negócios é essencial “para que o empresário não invista dinheiro e esforços em vão”.
Para isso, é necessário abranger três pontos cruciais: o ambiente (contexto em que a empresa se insere, desde concorrência até macroeconomia), o produto ou serviço que é oferecido (características e diferencial) e um plano financeiro (capacidade de investimento, fluxo de caixa e previsão de lucro). “Muitas vezes, o empresário acha que tem tudo na cabeça.”
Além do ganho com o planejamento em si, Castanheira explica que, com um plano de negócios, é mais fácil conseguir crédito em instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).


Para elaborar o plano de negócios, vale investir em informações na internet – como a cartilha do Sebrae — ou em livros. Ou fazer como o empresário Minoru Ueda, que matriculou-se em um curso de gestão de empresas.
Formado em história, mas com especializações na área de administração, ele já havia trabalhado em um banco e na área de recursos humanos quando decidiu que abriria uma franquia de uma loja de bijuterias com sua esposa. A partir de então, os dois procuraram capacitação em empreendedorismo e fizeram um plano de negócios com uma projeção de 10 anos.
Em 2004, a primeira loja foi aberta no Itaim Bibi e, no fim do ano passado, seguindo o plano, a segunda franquia foi inaugurada. Ele diz que as maiores dificuldades foram fazer as previsões de macroeconomia e de política do país e pensar em cada detalhe, cada possibilidade que poderia influenciar sua loja.
“Sempre vai haver uma ou outra coisa inesperada, mas, quando há planejamento, o impacto no negócio é menor, porque todo o resto está planejado”, diz ele. Ueda fala com propriedade. Quando tinha apenas a primeira loja, a rua passou por reforma para se transformar em shopping a céu aberto. Durante cerca de um ano, o movimento caiu; mesmo assim, a empresa sobreviveu.
A flexibilidade, aliás, é outra característica importante do plano. Ele deve ser um guia para o empresário, nunca um gesso. “É importante que o plano de negócios seja repensado sempre, é assim que as grandes empresas fazem”, adverte Castanheira.