segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Como Atender Mercados Inexplorados – Guia de Segmentação de Marketing

 


O que é: Provavelmente a primeira e mais importante atividade de marketing de um negócio é conseguir segmentar os interesses de seu mercado. Isso quer dizer agrupar clientes de modo a entender mais profundamente a demanda de grupos diferentes e atendê-las de maneira distinta, portanto gerando maior valor. Isso é necessário para grandes empresas, porém ESSENCIAL para pequenos negócios. De modo geral, empresas grandes tem ofertas de valor mais genéricas que são compensadas pela imensa credibilidade que sua marca inspira aos clientes, gerando uma sensação de confiança, garantia e segurança. Já pequenas empresas são desconhecidas, normalmente com poucos funcionários, dando a impressão de poderem sumir a qualquer instante. Sendo assim, se faz necessário compensar esse risco percebido com um retorno prometido (valor) muito maior que os grandes negócios. O quadro abaixo resume isso:
por que segmentar mercados
Base teórica: Na grande maioria da bibliografia de administração e gestão de empresas, você vai encontrar 4 grandes maneiras de segmentar um mercado, são elas:
a) Segmentação Demográfica: Esse tipo de segmentação diz respeito às características, como o nome já diz, demográficas do segmento em questão. Ou seja, você vai agrupar seus clientes por sexo, idade, gênero, ocupação, escolaridade, rendimento da família, etc.
b) Segmentação Geográfica: Neste caso, o critério principal é a localização dos clientes ou até mesmo do tipo do terreno. Tipicamente, esse é um tipo de segmentação para grandes empresas, mas veremos casos aplicados também à pequenos negócios.
c) Segmentação Psicográfica: Aqui, a teoria começa a ficar um pouco mais rebuscada. O critério utilizado agora é o estilo de vida da pessoa e as suas características psicológicas como agitada, tímida, séria, etc.
d) Segmentação Comportamental: Muito confundida com a Psicográfica, esse corte tem como foco pensar no momento da pessoa. Ou seja, qual é o comportamento dela no momento de consumo do produto. Está passeando, assistindo TV, mexendo no Facebook, etc.

Veja outros posts sobre segmentação:
1) Segmentação Demográfica
2) Segmentação e a Felicidade Democrática
Exemplos práticos: Antes de começar os exemplos práticos, é preciso deixar claro que como qualquer outro método de gestão empresarial, essa separação bonitinha é meramente didática e, na vida real, vocês vão conseguir identificar como as segmentações se misturam, muito similarmente aos 4 P’s de Marketing (Marketing Mix).
a) Demográfica
Existem diversos exemplos de segmentação demográfica bons no ramo da educação. Se pararmos para pensar, a creche, a escola, a universidade, os cursos de inglês, todos estes são negócios pensados de maneira demográfica, utilizando o critério idade.
Ainda dentro desse tipo de corte, temos academias para homens e para mulher, cabelereiros para mulheres e para homens (barbeiros), utlizando-se do gênero. Empresas que desenvolvem para artigos de luxo e outras que fazem artigos populares (renda). E assim por diante, temos todo tipo de pequeno ajuste em termos de segmentação. Atualmente, diz-se muito do crescimento do mercado para idosos.
segmentacao demografica curves
b) Geográfica
O exemplo mais perto de todos nós sobre segmentação geográfica são as empresas de fast food ou entregas em domicílio. Por terem um raio de atuação bastante curto, eles expandem criando novas filiais em lugares diferentes. Como falei anteriormente, isso também pode ser visto em empresas grandes que possuem força de vendas. Tipicamente, organizar por território acaba sendo o melhor método em termos de eficiência da equipe. De todo modo, podemos incluir aqui também barreiras linguísticas ou até mesmo contábeis, quando estamos falando de importação ou exportação.
semgentacao geografica china in box
c) Psicográfica
A segmentação psicográfica é um pouco mais complexa para ser compreendida. Ela diz respeito às características pessoais e valores. Um exemplo muito claro da atualidade são os inúmeros serviços lançados dentro do segmento de alimentação como restaurantes vegetarianos, veganos, etc. Além disso, temos também o setor de móveis, acessórios e roupas com uma bateria de produtos que re-utilizam materiais com madeiras encontradas na rua, casca de coco, entre outros.
segmentacao psicografica - hareburguer
d) Comportamental
O último “estilo” de segmentação, muito confundido com o psicográfico, é o comportamental. Nesta ótica, você está olhando para o que a pessoa está fazendo no momento de contato com o seu produto e não sobre o seu estilo de vida. O exemplo mais claro desse tipo é no setor de jogos. A evolução dos jogos até a década de 90 vinha muito baseada em cada vez mais demandar envolvimento do jogador com o jogo. No entanto, nos últimos 10 anos conseguimos ver muitas inovações na segmentação buscando comportamentos como jogo em família (Nintendo Wii) e jogos casuais de celulares e redes sociais que são projetados para serem jogando em pequenas porções de tempo como no ônibus ou fila do banco.
segmentacao comportamental
 
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Pare de desperdiçar o orçamento de Marketing



Marcio Fuzzato e Max Ribeiro

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De acordo com uma pesquisa da IBM, 63% dos CMOs entrevistados acham que o ROI será a principal medida de avaliação de desempenho até 2015, e que 56% se sentem mal preparados para gerenciá-lo. Outras pesquisas demonstram a mesma coisa.

Não é surpresa, então, que em um recente relatório, 80% dos CEOs dizem que não estão satisfeitos com o trabalho feito pelos profissionais de Marketing. Os CEOs têm grandes preocupações sobre a capacidade dos CMOs em medir e conduzir retorno sobre o investimento (ROI) dos programas de Marketing. E os CMOs reconhecem o problema, com 57% relatando que não baseiam seus orçamentos em nenhuma análise de ROI.

É de se admirar que o prazo médio de vida de um CMO nos Estados Unidos caiu para a média mais baixa de todos os tempos – 12 meses.

Graças à nova onda de ferramentas de automação e gestão de Marketing digital, o CMO de hoje tem condições de medir, normalizar e racionalizar os programas de Marketing – demonstrando o ROI de forma clara e convincente – para silenciar os críticos e construir respeito junto a alta direção.

Você provavelmente está familiarizado com a citação atribuída a John Wannamaker, “Eu sei que metade de minha verba publicitária é desperdiçada … Eu só não sei qual metade”. Isso acontece porque para a maioria das empresas a estratégia de Marketing não está integrada aos objetivos estratégicos da empresa e nem à estratégia de Vendas. E o mais importante: também não está alinhada à forma como seus prospects / leads compram.

Se você não consegue provar que Marketing está entregando leads qualificados (prontos para comprar) que se convertem em clientes pagantes e geram receita e só mede seu desempenho com as chamadas “métricas de vaidade, ou, soft numbers” (visitas, clicks, taxas de abertura, etc.) sem ligação direta com ROI, seu cargo está em risco.

A tendência dos últimos anos é que Marketing seja cobrado por desempenho mensurável e  preste contas para a alta direção. No entanto, muitas empresas continuam a olhar só as “métricas de vaidade”: o número de seguidores no Twitter, ou pessoas que preenchem um formulário, que fazem download de white papers, em vez de olhar para o que realmente importa, que é a contribuição direta para a receita e para o ROI.

Pare de mostrar apenas métricas não relacionadas ao ROI.

O retorno sobre o investimento em Marketing (ROMI) é uma métrica relativamente nova, mas ao contrário de outras métricas de vaidade, é o maior indicador de desempenho do Marketing.

Ao invés de “assegurar” o investimento em instalações e estoques, os recursos investidos em Marketing são tipicamente “de risco”. O que significa que você está colocando fundos sem nível de retorno garantido.

Despesas de Marketing normalmente são expressas no presente. Mas para todos os tipos de investimento em Marketing, o retorno geralmente não é imediato, pois depende da duração do ciclo de venda e outras variáveis, que muitas vezes ocorrem meses ou anos depois.

O princípio de correspondência de despesas com a receita gerada por meio dessas despesas implica que investimentos em marketing devem ser capitalizados como um ativo e não tratado como itens de despesa simples.

Em outras palavras, o valor investido em Marketing deve ser amortizado ao longo de todo o período em que ele estiver gerando receita para a organização.

Pensar no orçamento de Marketing como um investimento a longo prazo pode ser especialmente importante para as empresas de rápido crescimento.

% ROMI =

(Receita incremental de MKT ($) x Margem de Contribuição%) – Gastos de MKT$))
Investimento em MKT ($)

Um passo necessário no cálculo ROMI é a estimativa das vendas incrementais atribuídas ao Marketing. Estas vendas incrementais podem ser de vendas atribuíveis ao Marketing “total” ou “marginal”.

O exemplo a seguir devem ajudar a esclarecer a diferença, onde:

Y0 = Nível de Vendas básico (sem investimento em Marketing);
Y1= Nível de Vendas com um investimento “X1″ em Marketing;
Y2= Nível de Vendas com um investimento “X2″ em Marketing;

A diferença entre X1 e X2 representa o custo incremental no orçamento de Marketing de um item que deverá ser avaliado, tal como uma campanha publicitária ou uma feira.

1- A taxa de retorno da receita incremental de Marketing é igual à receita adicional gerada por um investimento incremental em Marketing (uma campanha específica ou patrocínio, por exemplo) dividido pelo custo do investimento em Marketing, portanto:

O retorno da receita incremental de Marketing = (Y2 – Y1) / (X2 – X1)

2- A atribuição da receita para Marketing é igual ao nível de vendas com um investimento “X1″ em Marketing menos o nível de vendas com um investimento “X2″ em Marketing, portanto:

Atribuição de receita para Marketing = Y2-Y0

3- O retorno total sobre a receita de Marketing é igual à receita atribuída a Marketing dividida pelo orçamento de Marketing, portanto:

O retorno total sobre a receita de Marketing = (Y2 – Y0) / (X2)

4-  O retorno sobre o investimento em marketing (ROMI) é igual à contribuição adicional líquida de todas as atividades de marketing, dividido pelo custo dessas atividades, portanto:

ROMI (%) = [(Y2 - Y0) * Margem de Contribuição (%) - X2] / X2

Além do ROMI, que calcula o retorno de investimento em Marketing da empresa como um todo, existem outras fórmulas de cálculo de ROI utilizadas pelo Marketing para análise de campanhas.

Ao tratar seu orçamento de Marketing B2B como um investimento futuro, você vai parar de desperdiçar recursos valiosos em ações de baixo desempenho.

Haverá sempre a necessidade de manter o foco em seus clientes e na gestão de relacionamento, mas conhecendo o seu ROMI ao invés de só se concentrar em “métricas de vaidade”, você será capaz de gerar receita e parar de desperdiçar o seu orçamento.

 

Veja o comercial que deixou os consumidores furiosos nos Estados Unidos

 

A propaganda da rede de supermercados Kmart apresentou homens vestidos de cueca tocando com sinos uma música de natal

Redação, Administradores.com,



Uma propaganda da rede de supermercados americana Kmart, está gerando discussões no país. O vídeo lançado inicialmente na internet e depois na televisão, traz um grupo de seis homens tocando com sinos uma música natalina.
A polêmica ficou por conta do lugar onde os sinos foram colocados.  Vestidos de smoking e cuecas, a propaganda insinua que os sinos estão embaixo da roupa íntima dos homens. Além disso, o slogan “Mostre o seu Joe” contribuiu para dar conotação sexual do comercial. Muitos telespectadores classificaram a propaganda como ofensiva, repugnante e de mau gosto.
A página da rede no Facebook foi inundada de críticas e empresa precisou se explicar. Em nota, a Kmart pediu desculpas e afirmou que o comercial tinha o objetivo de anunciar as cuecas vendidas na loja e não ofender os consumidores.

Assista ao vídeo abaixo:


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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Marcas que compartilham geram mais engajamento e vendas


Estudo da Edelman faz conexão entre ações de Marketing inclusivo e a propensão ao consumo. Empresas devem se abrir para as pessoas e assim conquistar engajamento

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 18/11/2013

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br

Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman SignificaOs consumidores constroem relacionamentos mais duradouros com marcas que compartilham com eles. E não se tratam apenas de valores, missão e propósito: para conquistar um maior engajamento das pessoas, estas empresas precisam colocar o cliente no centro da sua estratégia e dividir com ele até mesmo seus processos de desenvolvimento de produtos e inovações. Adotar a filosofia do compartilhamento pode ser a chave para ganhar a preferência de consumo: 87% dos brasileiros querem que marcas compartilhem seus ativos, mas apenas 16% acham que as companhias fazem isso adequadamente.

A cultura do compartilhamento se fortaleceu com o surgimento das plataformas digitais, mas até então, eram as pessoas que deveriam dividir os conteúdos produzidos pelas empresas. Este paradigma começa a mudar e agora a demanda é para que as marcas adotem essa postura.  Aquelas que conseguem se adaptar a esta filosofia têm um ganho proporcional na propensão ao consumo. Elementos relacionados aos objetivos comuns e produtos, por exemplo, são capazes de gerar um grande envolvimento com o público-alvo. As empresas que mais compartilham são também aquelas que obtêm o maior engajamento.

No Brasil, o nível de expectativa em relação ao compartilhamento é ainda superior às médias globais. “Isso mostra claramente que as pessoas querem sim participar mais e a conversa entre empresas e consumidor assume uma relevância cada vez maior. É algo destacado no Brasil, pois há um gap muito grande entre aquilo que as marcas estão fazendo e as expectativas do público. Isso reforça a necessidade do diálogo”, afirma Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Compartilhamento deve atingir seis dimensões
A pesquisa Brandshare foi conduzida pela Edelman e ouviu 11 mil pessoas em oito países, avaliando globalmente 212 marcas, 68 delas presentes no Brasil. O resultado foi a identificação de seis dimensões que precisam estar integradas à cultura do compartilhamento: diálogo, experiência, objetivos comuns, valores, produto e história. Em cada uma destas esferas, a empresa precisa estar preparada para abrir canais de interação, entregar conteúdo e ser participativa em relação à conversa com o público.

O diálogo precisa ser uma via de mão dupla, algo que nem sempre acontece. Tanto que entre as pessoas ouvidas no levantamento, 74% consideram mais importante que as empresas tenham canais que permitam fazer perguntas e expressar opiniões. A performance percebida das marcas fica muito aquém do desejado, pois apenas 15% das avaliadas foram classificadas como mantenedoras de boas práticas. Outra diferença é identificada na forma como as organizações escutam e respondem às demandas.

As companhias que compartilham também precisam ter objetivos bem definidos. As pessoas desejam que elas estejam mais preocupadas com questões locais, da comunidade e até mesmo pessoais, como equilibrar a vida financeira ou desenvolver uma determinada região. Dentre os entrevistados brasileiros, 87% valorizam marcas que os ajudam a atingir seus objetivos. O índice é semelhante à media global da pesquisa, onde 90% das pessoas possuem a mesma opinião. “A grande conclusão é que vale muito a pena compartilhar com seus públicos nestas seis dimensões. Além de uma oportunidade de engajamento única, as empresas que adotam esta postura em suas estratégias obtêm ganhos para o negócio”, avalia Natália Martinez.

Eliminando intermediários entre a marca e o consumidor
Carlos Messeder, Diretor Acadêmico da ESPMA conexão entre a cultura do compartilhamento e os resultados do negócio é importante. Embora muito seja dito sobre confiança, relacionamento e reputação, na maioria dos casos o benefício final é intangível. Quando a organização coloca o consumidor no centro de seus processos, passa a dialogar diretamente com ele e elimina intermediários. Esta relação próxima permite entender com precisão suas demandas e assim gerar maior valor. “O principal benefício ao compartilhar com o público é que passamos a ter menos barreiras: reduzimos o número de terceiros que ficam entre eles e a marca. É muito ruim quando se tomam decisões dentro de um escritório, achando que o consumidor é de um jeito, mas sem ouvi-lo”, conta Henrique Mello, Gerente de Scott, marca de produtos para o lar da Kimberly-Clark, em entrevista ao portal.

A Scott vem promovendo diferentes iniciativas com base no compartilhamento de seus valores e histórico. As ações envolvem tanto o público interno quanto o externo, como consumidores e as comunidades próximas as suas instalações. “Quando conseguimos abrir este canal direto com eles, os ganhos são muito maiores. Esse contato nos dá a noção clara do que a marca precisa ser, do que os consumidores esperam realmente, e sobre qual é o nosso posicionamento. Quando o público divide a opinião dele com a empresa, estamos falando de uma oportunidade única”, diz o executivo.

As ações promovidas por Scott são recentes, de maneira que a empresa ainda não calculou o retorno em números, mas as expectativas são otimistas, tanto que o próximo passo é ampliar o diálogo pelos canais digitais. “Temos uma percepção muito clara de que o engajamento conquistado foi bem alto. Tanto que vamos inaugurar um canal da marca no YouTube com o vídeo dessa ação e isso nos permitirá levá-la para um grupo ainda maior. Para nós, esse diálogo é normal, mas queremos dividir com o público a nossa causa e o nosso papel”, complementa Henrique Mello.

Compartilhamento não se resume ao digital
Adotar a postura do compartilhamento vai bem além de gerar conteúdo e postar nos canais sociais da empresa. O desafio é desenvolver uma política de envolva o consumidor em pontos importantes e até em algumas tomadas de decisão, gerando um relacionamento efetivo e engajamento verdadeiro. Esta filosofia também não se resume ao digital, podendo ser incorporada em todos os outros canais onde a marca estiver presente. “A plataforma digital obriga a caminhar nesta direção. Só que o compartilhamento acaba se espalhando para outras esferas. As redes sociais são apenas a ponta do iceberg, onde essa cultura é bem mais visível. Mas toda a sociedade e os relacionamentos vão operando cada vez mais sobre esta lógica e isso afeta diretamente a maneira como as empresas dialogam com seus públicos”, afirma Carlos Messeder, Diretor Acadêmico da ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A mudança exige esforço, pois envolve todos. A cultura do compartilhamento precisa ir além do Marketing, sendo aceita internamente por todos os departamentos. “Quando falamos de marcas que compartilham valores, propósitos e objetivos, estamos tratando de conteúdos que precisam ser experimentados em todos os pontos de contato. Não é uma filosofia que está restrita à comunicação, nem ao ponto de venda, exclusivamente. É um trabalho difícil, pois exige um grande aprendizado e requer uma mudança de foco: mais relacionamento e menos promoção como mote principal destas ações”, complementa Messeder.

A contrapartida para as marcas que conseguem verdadeiramente compartilhar é a construção de um relacionamento mais próximo e denso com seus consumidores. “Além da competitividade, podemos falar em ganhos para o seu capital de reputação, seu poder de conversa com a sociedade em um momento de crise, só para citar alguns exemplos”, enumera o Diretor Acadêmico da ESPM.
Aproveite e leia também: Entrevista exclusiva com Natália Martinez, Líder de Engajamento para Marketing na Edelman Significa. Conteúdo exclusivo para assinantes. Acesse aqui.
Leia ainda: Demanding brands - pesquisa sobre as marcas exigentes. Conteúdo exclusivo para assinantes + Mundo do Marketing. Acesse aqui.

O lucrativo mercado das datas comemorativas



Mais do que a troca de presentinhos, algumas datas se transformaram em verdadeiros impulsionadores do comércio e modificaram o comportamento do consumidor

 Simão Mairins,

 




Véspera de Natal, supermercado lotado, pessoas em alvoroço, correndo contra o tempo para encontrar o que falta para a ceia e ainda sair a tempo de passar em alguma loja para comprar os presentes dos amigos e da família. Para os mais rigorosos com a tradição religiosa, uma cena de consumismo que deturpa o real significado da data. Para o mercado, a melhor época do ano. Julgamentos de valores à parte, o fato é que as datas comemorativas têm um papel crucial nas economias (principalmente para o comércio) e, no fim das contas, acabam até fazendo pelo menos uma boa ação: geram dezenas de milhares de empregos temporários, dos quais uma parte significativa se torna efetiva. Celebrar, definitivamente, é um bom negócio.
No Brasil, as cinco datas comemorativas mais importantes são Natal, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e Dia das Crianças. De acordo com Roque Pellizzaro Jr., presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o Natal, sozinho, gera um faturamento equivalente a três meses normais do ano. Segundo ele, o motivo é o fato de a busca não ser somente por presentes, como nas demais épocas. “Todas as datas movimentam faixas específicas. O Natal movimenta todas. No final de ano, geralmente, as pessoas querem reformar a casa, trocam o carro, fazem compras para a ceia e, é claro, compram presentes”, explica.
Nas demais, de acordo com Pellizzaro Jr., o acréscimo varia de 30% a 60%, na comparação com o mês anterior. Na hora de fechar a conta do ano, são as épocas festivas que garantem o equilíbrio. É na Páscoa, por exemplo, que o mercado do chocolate tem seu maior movimento. De acordo com Fernanda Della Rosa, assessora econômica da Fecomercio-SP, a data foi responsável por mais de 70 mil contratações temporárias, um número maior até que o da segunda data mais tradicional ano, o Dia das Mães. Conforme ela explica, isso se dá porque a Páscoa movimenta, além do comércio, a indústria, que inicia a produção e, consequentemente, começa a contratar nos meses anteriores à comemoração.
Para o Natal deste ano, a FecomercioSP calculou em novembro 155 mil contratações temporárias no Brasil, sendo 80 mil para o Sudeste, das quais 46 mil apenas para o estado de São Paulo. Segundo Della Rosa, 15% dessa mão de obra deve ser efetivada. Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e a CNDL, entretanto, é ainda mais otimista. Os resultados mostram que mais de 290 mil varejistas afirmaram estar dispostos a contratar pelo menos um temporário para o final de ano

Aumento na demanda, desafio para o atendimento

Com mais gente procurando produtos e serviços, as empresas precisam ficar atentas a um quesito crucial: o atendimento. “As datas comemorativas são sempre um desafio nessa parte, porque todos os estabelecimentos estão procurando atrair a atenção dos clientes, com promoções e ações especiais. A concorrência é grande e, se o cliente não ficar satisfeito, vai para a loja ao lado na mesma hora. Por isso, é preciso um treinamento adequado. É importante que o lojista se prepare e prepare sua equipe para atender bem”, afirma Della Rosa.

O desafio do e-commerce

Com o aumento do poder aquisitivo da classe C, um número cada vez maior de brasileiros tem conseguido acesso à internet e adquirido o hábito de fazer compras on-line. Com isso, as empresas de e-commerce têm desafios maiores a cada dia, no que diz respeito à segurança de dados fornecidos e algo que ainda é um calo incômodo e já causou grandes transtornos em épocas de pico, como o Natal: a logística. Por isso, para aproveitar as oportunidades geradas para as datas comemorativas, as empresas precisam traçar estratégias que evitem ao máximo problemas que afastem os consumidores. Assim, todos ganham.
“Primeiramente, a empresa precisará preparar sua loja para qualquer ação de marketing, desenvolvendo um ótimo layout com todas as boas práticas de aumento de conversão, fazer uma boa elaboração da vitrine, dando ênfase aos produtos que pertencem às categorias mais vendidas, criar promoções etc. No caso das empresas de pequeno e médio porte, devem atentar-se a manter todos os produtos divulgados em estoque, para entregá-los em um prazo competitivo, passando confiança, brigando assim com os grandes players”, explica Felipe Martins, CEO da Dotstore, empresa que desenvolve soluções de e-commerce para empresas.
Felipe acrescenta ainda que, caso necessário, com antecedência, as empresas devem “investir na contratação de novos colaboradores e passar constantes treinamentos aos mesmos, planejar e talvez estudar a possibilidade de uma segunda empresa de logística para o caso de a principal falhar, efetuar todos os testes necessários e fazer ajustes em seu sistema e/ou plataforma para que não aconteça de um cliente conseguir comprar produtos que a loja não tenha em seu estoque”.

Mercado quer fortalecer outras datas

Diante do grande potencial das datas comemorativas, o mercado está sempre atento a novas oportunidades. Com o envelhecimento da população, o mercado de produtos específicos para a terceira idade, por exemplo, começou a apostar no Dia dos Avós, comemorado em 26 de julho. “Já está havendo uma atenção maior da economia para essa parcela da população e o Dia dos Avós é uma data que já começou a ser trabalhada e deve ser fortalecida nos próximos anos”, explica Roque Pellizzaro Jr., presidente da CNDL.

Como surgiram as principais datas comemorativas

Apesar do apelo comercial, as datas comemorativas mais tradicionais não são invenções do mercado (que apenas deu um jeitinho de utilizá-las a seu favor).
Natal
Em um país eminentemente cristão como o Brasil, é um feriado que dispensa explicações. Marca o dia do nascimento de Jesus Cristo. Antes de ser absorvida pela Igreja Católica com esse fim, a festa já era comemorada por culturas pagãs, com o objetivo de marcar o nascimento anual do deus Sol. Pelo caráter de confraternização que tem, criou-se o hábito de, nessa época, trocar presentes e reunir familiares e amigos para uma refeição especial.

Data universal: 25 de dezembro
Dia das Mães
Uma manifestação que existe desde a Grécia Antiga, como homenagem à deusa Reia, mãe de Zeus e considerada a matriarca de todos os deuses, ganhou seu significado moderno nos Estados Unidos, como homenagem às mães que perderam filhos na Guerra Civil Americana. Algumas décadas depois, sob influência dos EUA, foi trazido para o Brasil, durante o primeiro governo de Getúlio Vargas. No final dos anos 1940, começou a ser explorado comercialmente no país.

Data no Brasil: segundo domingo de maio
Dia dos Pais
Surgiu nos EUA, em homenagem a um pai que criou seis filhos sozinho. No Brasil, a origem mais plausível é comercial, através de uma ação atribuída ao publicitário carioca Sylvio Bhering, em 1953.
Data no Brasil: segundo domingo de agosto
Dia dos Namorados
Na Europa e nos EUA, é comemorado no Dia de São Valentim, que, segundo a tradição, se impôs contra a proibição de casamentos determinada pelo imperador romano Cláudio II e foi executado por isso. No Brasil, a comemoração entrou para o calendário festivo, provavelmente, graças a uma ação do publicitário João Dória, nos anos 1940.
Data no Brasil: 12 de junho
Dia das Crianças
Foi instituída por uma lei federal no início do século passado e tinha como objetivo simplesmente homenagear os pequenos. Mas não emplacou. Nos anos 1960, entretanto, uma ação da marca de brinquedos Estrela com a “Johnson & Johnson” resgatou a iniciativa, que tem dado muito certo até hoje.
Data no Brasil: 12 de outubro

As 10 melhores técnicas de estudo de acordo com a ciência


Roberta Vendramini


Incrível o resultado do estudo publicado pela revista científica Psychological Science in the Public Interest, que avaliou, no início deste ano, 10 técnicas de aprendizagem utilizadas pelos estudantes.
É claro que cada pessoa tem seu modo particular de estudar. Uns precisam do professor do lado, outros são autodidatas. Uns gostam de videoaulas, outros preferem os livros. Uns gostam de estudar em completo silêncio, outros ouvindo seu estilo preferido de música. Uns gostam de estudar sozinhos, outros em grupo. Enfim, na prática, acho que, independentemente do resultado deste estudo, cada um tem a forma própria de aprendizado e sabe o que funciona melhor para si.
Mas que eu fiquei muito surpresa com o resultado, isso fiquei. Técnicas que aprendemos desde cedo na escola, como resumir e grifar, foram classificadas como de baixa utilidade. Bem, vamos à lista das 10 melhores técnicas de estudo segundo a ciência, por ordem de utilidade, da mais alta para a mais baixa.

1. UTILIDADE ALTA
De acordo com o resultado da pesquisa dos psicólogos americanos, apenas duas técnicas de estudo têm alta eficácia: prática distribuída e teste prático.

- Prática distribuída
prática distribuída de estudo - cronogramaConsiste em programar um cronograma de estudos ao longo do tempo. Este método apresentou o melhor resultado. Seu rendimento aumentará se, ao invés de estudar todo o conteúdo de uma prova de uma só vez, dividir a matéria para ser estudada em períodos menores durante o dia. Se você apenas estuda e pode organizar seu próprio horário em época de provas, terá mais sucesso se estudar, por exemplo, 2 horas de manhã, 2 a tarde e 2 a noite, ao invés de estudar a matéria inteira durante 6 horas seguidas. E, mesmo entre as duas horas, convém fazer um pequeno intervalo.
Se você trabalha, faz estágio ou tem outras atividades além da faculdade, poderá aplicar esta técnica nos finais de semanas. Se não for possível, lembre-se de fazer pequenos intervalos a cada hora de estudo, pois isso ajudará a manter seu rendimento.
É por esta razão que a prática distribuída também pode ser interpretada como a distribuição do estudo em pequenos períodos ao longo do dia com intervalos de descanso. De acordo com as pesquisas, a distribuição do estudo é de 10% a 20% do período que o conteúdo precisa ser lembrado. Se você precisa lembrar de algo durante 10 anos, por exemplo, pode dividir o tempo de aprendizado a cada ano. Mas, se a prova é daqui a uma semana, você precisará estudar uma vez ao dia!
É claro que, pelo menos teoricamente, deveríamos estudar para acumularmos conhecimentos para a vida profissional mas, na hora do desespero, nossa preocupação é só com a prova mesmo!!! Mas, lembre-se que, de acordo com a pesquisa, estudar de última hora não funciona!!! E isso sabemos na prática, não é?? Eu, pelo menos, quase nunca fiz uso da “Prática distribuída” durante minha vida acadêmica.

- Teste prático
Teste prático
Os estudantes da área de exatas, sem dúvida alguma, podem confirmar a importância da resolução de exercícios!! Desde pequena escuto minha mãe dizer: “Só se aprende matemática resolvendo exercícios”. E, contra fato, não há argumento: a pesquisa científica comprovou que resolver questões de provas é até duas vezes mais eficiente que outras técnicas avaliadas.
Então, resolva muitos exercícios, realize muitos testes práticos relacionados ao conteúdo em estudo, pois é uma das melhores técnicas de aprendizagem. Os psicólogos responsáveis pela pesquisa apontam que a qualidade dessa técnica se deve aos vários formatos possíveis de aplicação: questões de múltipla escolha, testes do tipo “preencha a lacuna”, questões assertivas. Ao final de cada conteúdo, faça sempre os testes práticos e exercite aquilo que acabou de estudar.Quanto mais testes e exercícios resolver, melhor!!


2. UTILIDADE MÉDIA
Estudo intercalado, auto-explicação e interrogação elaborativa foram pontuados como técnicas de estudo de resultado médio pela pesquisa publicada pela revista Psychological Science in the Public Interest.

- Estudo intercalado de diferentes conteúdos
estudo intercaladoEsta técnica demonstrou ter bons resultados, principalmente, no aprendizado das matérias de ciências exatas, como matemática, física e estatística. Bem, eu achei estranho pois, pessoalmente, consigo ficar horas estudando matérias com cálculo, mas me perco facilmente quando preciso estudar qualquer conteúdo teórico.
Também, como professora universitária, sempre foi mais fácil prender a atenção dos alunos durante as aulas de Matemática Aplicada à Construção de Edifícios se for comparar com as aulas de disciplinas mais teóricas como Materiais de Acabamentos. A sala ficava lotada durante as aulas de matérias exatas ou de AutoCAD (bem prático, por sinal) mas, para manter os alunos interessados durante 4 aulas seguidas de disciplinas teóricas, sempre tive que usar a criatividade e fazer uso de ferramentas áudio-visuais (e nem sempre foi suficiente!!).
Pra falar a verdade, eu mesma me peguei dormindo algumas vezes nas aulas teóricas quando fazia mestrado. Mas, se era uma matéria de cálculo como Orçamento de Obras, por exemplo, dai eu ficava até o último minuto.
A pesquisa comprovou que é mais efetivo estudar  intercalando diferentes tipos de conteúdos de uma maneira mais aleatória que estudar tópicos de uma só vez. O principal benefício desta técnica é fazer com que a pessoa se mantenha mais tempo estudando.
Misturar diferentes matérias em uma mesma sessão de estudos é eficiente porque, toda vez que retomamos um conteúdo visto anteriormente, acessamos a memória de longo prazo, o que faz com que o cérebro relembre algo, ajudando a fixar o conteúdo que não foi visto nos últimos minutos.

- Auto-explicação
auto explicação falando no espelhoVocê explicando pra você mesmo o que acabou de estudar (isso ficou :( estranho!!). É como se pensasse em voz alta. Eu nunca fui fã desta técnica, mas meu marido só estuda desta forma e já passou em vários concursos públicos. Prova de que uma técnica de estudo, mesmo sendo avaliada com eficácia média por uma pesquisa científica, pode ter um ótimo resultado dependendo do perfil da pessoa.
De acordo com a pesquisa, a técnica só dá certo se o estudante entender o assunto e conseguir decodificar o que está aprendendo. Não adianta apenas “ler em voz alta” ou, ainda, “trocar uma palavra por outra”. Você realmente precisa compreender o que leu e explicar com as próprias palavras!
E o resultado só aparecerá se a técnica for aplicada durante o estudo. Se você deixar para mais tarde, descobrirá que já se esqueceu de  uma quantidade maior de informações e sentirá dificuldades de auto-explicar o conteúdo estudado em outro momento.

- Interrogação elaborativa ou Elaboração de perguntas
interrogação elaborativa
Sou menos fã ainda desta técnica que da anterior. Culpa de minha personalidade  imediatista e impulsiva. Não consigo ficar “filosofando”, quero terminar logo o que comecei a estudar, partir para o próximo tema.
Falei em ‘filosofar’ porque a técnica de interrogação elaborativa pressupõe a criação de explicações que justifiquem a veracidade dos fatos apresentados pelo texto. Para aplicá-la, é necessário fazer perguntas do tipo “Por quê” ao invés de “O quê”? Exemplos: “Por que isso foi criado?” ou “Por que isso faz sentido?”.
Mas é evidente que isso não é nada simples. Você precisa conhecer o tema, no mínimo, para fazer perguntas que tenham sentido. Então, ao estudar um assunto e elaborar perguntas, acabamos por acrescentar conhecimentos que já possuíamos anteriormente. E, ao investigarmos as origens do conteúdo em estudo, assimilamos melhor o que foi lido, afirma a pesquisa.
Essa técnica exige um esforço maior do cérebro e é melhor aplicada por estudantes mais experientes.


3. UTILIDADE BAIXA
Este resultado me surpreendeu demais… Afinal, contraria os métodos de estudo que aprendi durante minha fase “concurseira”. Os principais “magos dos concursos públicos” apostam em algumas técnicas avaliadas pela pesquisa dos americanos como de baixa eficácia: resumo, visualização, associação mneumônica,  releitura e grifo.

- Resumo
Resumos
“Fazer uma resenha” ou “resumir” destacando os principais pontos do texto sempre foi um método, digamos, intuitivo de estudarmos. Porém, segundo a pesquisa, esta técnica tem utilidade apenas para as provas escritas. Para provas objetivas o resultado é pouco satisfatório.
Apesar disso, o resumo ainda é melhor quando comparado às técnicas de grifar e reler os textos. Se você já tem habilidade em produzir resumos, não se preocupe, a pesquisa afirma que pode ser uma estratégia efetiva para pessoas com a sua capacidade.
O principal problema desta técnica de estudo é que nem todos os estudantes conseguem extrair  ideias essenciais de um texto. Na maioria das vezes, apenas reescreve tudo que leu usando palavras diferentes do texto original.

- Visualização ou Associação de imagens com textos
Mapa mental
Associar imagens com textos é uma das técnicas mais queridas e defendidas pelos concurseiros. Porém, só tem resultado satisfatório para memorização de frases, mas não funciona quando se trata de textos longos, aponta a pesquisa dos psicólogos americanos. Essa foi a conclusão a que chegaram após pedirem para alguns estudantes que imaginassem figuras durante a leitura de textos.
Além da transformação das imagens mentais em desenhos não ter demonstrado aumento no processo de aprendizagem, ainda trouxe o inconveniente de limitar os benefícios da imaginação.
Independentemente do que diz a pesquisa, eu gosto desta técnica (talvez porque seja arquiteta… e arquitetos gostam de desenhar e de usar a imaginação). Já me ajudou muito em provas, mas realmente só usei para frases com poucas palavras. Mas existem pessoas que passaram em concursos públicos cobiçadíssimos aplicando a técnica da visualização (ou memorização como preferem alguns). O resultado da pesquisa tampouco invalida o uso de mapas mentais para estudos, pois estes não se baseiam apenas em desenhos mas, também, na conexão de ideias e conceitos, como bem colocado pela matéria do site Mude.
De acordo com o artigo do Guia do Estudante, outro site que consultei para fazer este post, o método da visualização “pode ajudar a formar uma narrativa, de modo a organizar o assunto de uma maneira mais clara a partir das imagens. A associação de imagens foi classificada como de baixa utilidade porque os pesquisadores não conseguiram identificar com clareza em quais situações o método dá certo”.

- Mnemônicos ou Associação mneumônica
Palavra-chave-1
Nunca tinha ouvido falar na palavra “mnemônicos”, mas já apliquei muito a técnica mesmo sem conhecer sua definição, que tem relação com a memória ou algo fácil de ser lembrado como, por exemplo, o uso de palavras-chave ou siglas.
Quem não se lembra da “Fórmula do Sorvete” (S= So + V.t) ou do macete para decorarmos a 2ª Lei de Newton, associando a fórmula (Fr = m.a) ao texto “Ferre-se Maria”??
Pois esta técnica de nome complicado foi considerada de baixa eficácia. Assim como a associação de imagens com textos,  as siglas e palavras-chave foram reprovadas pela pesquisa para aplicação em textos longos. Então, a dica é utilizá-las apenas em casos específicos e, de preferência, um pouco antes da prova.
A pesquisa dos americanos  comprovou, ainda, que os mnemônicos só são recomendados e eficazes quando as palavras-chave são importantes e quando o material de estudo incluir palavras-chave fáceis de memorizar.

- Releitura
Releitura
Esta técnica só demonstra resultado efetivo quando realizada seguidamente. Se você gosta desta prática de aprendizagem, então a dica é reler o texto várias vezes, uma após outra, sem um grande intervalo de tempo entre uma leitura e outra.
Geralmente, a releitura é menos eficaz quando comparada às outras técnicas de estudo. Porém, a pesquisa demonstrou que, em alguns casos, reler certos tipos de texto seguidas vezes pode apresentar um melhor resultado que resumos ou grifos, se praticados por igual intervalo de tempo.
O difícil é praticar esta técnica quando estamos “viajando”, “interessadíssimos” no texto. Várias vezes já me peguei voltando sempre ao mesmo parágrafo simplesmente porque o assunto do texto não me instigava. Como diz um post que circula pelo facebook há alguns meses: “quando temos que estudar, até uma mosca voando se torna mais interessante que a matéria da prova”.

- Grifar textos
Grifando as partes importantes do textoQuem nunca grifou mais da metade de um texto enquanto estudava?? Nesta técnica surge o mesmo problema do resumo: a dificuldade do estudante em separar as partes realmente essenciais do texto. Confesso que eu tenho essa dificuldade, pois acho “quase tudo” importante. Um texto marcado por mim ficaria facilmente parecido com este ai da figura ao lado.
Muitos estudantes marcam grandes blocos do texto e, posteriormente, não conseguem distinguir claramente o que está destacado, pois o excesso prejudica a capacidade de lembrar o que foi grifado.
Além disso, a prática de grifar partes importantes da matéria estudada com caneta marca-texto foi considerada pouco efetiva pela pesquisa porque, ao fazer um grifo, seu cérebro não está organizando, criando ou conectando conhecimentos. Ou seja: quase não requer esforço!!



E você??? Concorda com a pesquisa?? Qual técnica de estudo tem dado melhor resultado em época de provas??

Fontes: Psychological Science in the Public Interest, Mude, Guia do Estudante,

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

5 conselhos de Philip Kotler para o marketing moderno

 

Aprenda como se adaptar ao marketing que será mais eficaz no futuro

Leonardo Araujo, AdNews,


Philip Kotler, um dos especialistas em marketing mais renomados do mundo, palestrou nesta quinta-feira, 7, em evento promovido pelo Mackenzie numa parceria com a HSM.
O Adnews esteve presente e elenca abaixo 10 dicas que o professor, considerado o quarto maior guru de negócios pelo Financial Times no ano de 2005, revelou à plateia.
Confira:
Desafios da nova publicidade
Você sabia que a Unilever já está direcionando 35% de seu budget publicitário nos EUA para o setor digital? Para Kotler, se uma empresa ainda não está de olho nisso, é bom ficar alerta.
Segundo o professor, daqui a cinco anos, os budgets das grandes empresas estarão divididos em 50% para o digital e 50% para o analógico.
O professor alerta que é preciso, no mínimo, conhecer o ambiente digital e direcionar pelo menos 10% de seu budget para as ações na web.
Fique de olho no crowdsourcing
Em suas palestras, Kotler costuma citar uma frase de Will Rogers, saudoso ator norte-americano, que diz mais ou menos o seguinte: "Se os anunciantes gastassem a mesma quantia de dinheiro para melhorar seus produtos como eles fazem em matéria de publicidade, eles não precisariam fazer propaganda".
Durante sua apresentação, Kotler reiterou este conceito citando a importância do crowdsourcing. Para ele, um case exemplar é o do salgadinho Doritos. Há anos a marca veicula anúncios elaborados por fãs. Tudo no intervalo mais caro da televisão norte-americana: o Super Bowl.
"Se você entender melhor o seu cliente, você também vai vender melhor", disse. Para Kotler, ouvir o consumidor é uma necessidade, já que eles sabem tudo sobre sua marca. O conceito de que um comercial na TV irá dizer "quem é" sua empresa está morto. Nos dias de hoje, um anúncio em televisão é apenas uma parte de sua estratégia.
Sua marca é amada?
Você já viu algum comercial da Starbucks? Pois é, eles são raríssimos. O motivo: os fãs divulgam a empresa. Mas para que isso ocorra, é preciso que eles amem a marca. Como nutrir este amor?
Segundo Kotler, primeiramente, é necessário satisfazer todos os stakeholders. "Uma empresa não serve apenas aos seus donos. Ela serve aos consumidores, funcionários, distribuidores e fornecedores", explica.
Além disso, ações com os funcionários, como bons salários e disseminação da cultura corporativa, também estão na lista.
Invista em Big Data
E se há um campo que faz os olhos de Kotler brilharem é o Big Data. De acordo com o professor, é nessa área que as empresas precisam investir. Tanto na contratação de profissionais quanto na especialização deles.
Segundo o professor, é preciso entregar o que o consumidor quer e o mapeamento de sua clientela é o segredo mais promissor. Para o especialista, o Brasil precisa capacitar profissionais da área.
Pense Global. Pense nos pobres
A Suíça possui um território de apenas 41 mil quilômetros quadrados e, aproximadamente, sete milhões de habitantes. Com uma extensão territorial de cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil conta com quase 200 milhões de habitantes. Pare e pense: quantas marcas globais você consegue citar de ambos os lados?
Segundo Kotler, o Brasil precisa começar a trabalhar globalmente. Apesar do protecionismo que pode surgir em alguns países, é preciso pensar grande.
Mas onde investir e o que lançar? Em dado momento de sua apresentação, Kotler exibiu um mapa no telão. Ele mostrava o mundo e seus continentes. Os números diziam que o marketing, até hoje, só se preocupou com a classe média, o que significa 2 bilhões de consumidores no planeta.
Para Kotler, há 5 bilhões de pessoas que nunca foram "servidas" pelo marketing.

Virais que deram certo e outros que poderiam não ter existido

 

Conheça ações que contribuíram de forma positiva para as empresas e outros que causaram indignação nos consumidores e prejudicaram a imagem das marcas

Mayara Chaves, www.administradores.com,


A peça da Bombril foi acusada de racista
Quando as campanhas de marketing das empresas se tornam virais, podem tornar sua marca e atuação mais conhecidas. No entanto, se por um lado isso pode ser bom para os negócios das companhias, às vezes o tiro pode sair pela culatra.
Conheça, abaixo, virais que contribuíram de forma positiva para a empresa e outros que causaram indignação nos consumidores e prejudicaram a imagem das marcas:

Virais que deram certo para a empresa

LG
A companhia global LG pode ser considerada uma criadora de pegadinhas profissional com milhões de visualizações em vários de seus vídeos. Desde criar vídeos "ensinando" a roubar TVs e até a simulação da queda de um meteoro. Isso tudo para promover e mostrar o realismo da imagem de seus modelos de TV. Os vídeos geralmente passam de 10 milhões de views no Yotube. Confira um deles:

Volvo
Com suas propagandas criativas, a marca de caminhões tem se destacado. A empresa acumula mais de 30 milhões views em seus comerciais no YouTube. Entre as ações, a Volvo já colocou um hamster para dirigir um caminhão, uma bailarina numa corda bamba entre dois veículos em movimento e até o presidente da companhia, Claes Nilsson, já ficou em cima de um caminhão pendurado no ar por um guindaste. Tudo isso com o intuito, é claro, de mostrar a qualidade dos veículos. Veja um dos vídeos:

Friboi
Outra marca que caiu nas redes sociais foi o frigorífico Friboi, da empresa de alimentos JBS. Após um comercial protagonizado pelo ator Tony Ramos em que valoriza as qualidades da carne da marca, ele próprio e o bordão "É Friboi?" ganharam o mundo cibernético com diversas montagens e inseridos em diferentes contextos.

Virais com resultados negativos para a empresa

Couro Fino
No mês de outubro, a marca recebeu críticas intensas ao divulgar uma peça em que uma menina é mostrada usando joias, sapatos e maquiagem numa pose erotizada e vestindo apenas uma calcinha. Diante disso, a empresa explicou, por meio de nota, “que jamais teve intenção de erotizar a infância” e que devido à polêmica, já tinha retirado as imagens do ar.
Sony
O tão esperado anúncio sobre os detalhes e o valor do novo console da Sony – Play Station 4 – aconteceu. No entanto, o que era para empolgar, virou indignação e piada nas redes sociais. O valor do vídeo-game chegou à R$ 4 mil e não faltaram memes para ironizar e fazer comparações relativas ao preço exorbitante do aparelho.
Bombril
Em 2012, a Bombril lançou no programa Raul Gil a campanha “Mulheres que brilham” com uma peça que causou polêmica por ser considerada racista. A imagem mostrava uma ilustração de uma mulher negra com cabelos no estilo black power e o logotipo da marca sobre eles. A ação fez com que vários consumidores associassem o cabelo da mulher negra à palha de aço e, por isso, causou polêmica nas redes sociais e motivou a criação de uma petição para suspendê-la. Até a Secretaria Especial de Política de Promoção da Igualdade Racial, do Governo Federal, chegou a pedir ao Conar que a peça fosse removida, mas obteve uma negativa. Mesmo assim, a Bombril modificou a campanha e divulgou uma nota explicando que sua intenção foi exaltar a mulher brasileira, e não promover o racismo.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ação nas ruas faz cachorros serem conduzidos por donos invisíveis. Veja como funcionou

 

O objetivo foi promover o programa de resgate e adoção de animais

Fábio Bandeira de Mello, Administradores.com,


Imagine você, fazendo a sua caminhada pelas ruas, quando de repente se depara com um cachorro sendo levado por uma pes... opa! Cadê a pessoa? A coleira do cãozinho está na posição exata - como se alguém estivesse carregando o animal - mas não há ninguém ali.
Causar um impacto nesse sentido foi a ideia de uma ação para lá de diferente que aconteceu no México pela rede de pet shops +KOTA, criada pela agência Y&R México. O objetivo: promover o programa de resgate e adoção de animais.
Apesar da surpresa, não houve nenhum tipo de tecnologia mirabolante para a ação. As coleiras especiais eram feitas com hastes mais rígidas, para criarem a ilusão que os cachorros (na verdade, soltos nas ruas) estavam sendo conduzidos por “donos invisíveis”.
Assim que os cachorros eram parados pelos pedestres, era possível ler nas coleiras a mensagem “Adote-me”. De acordo com o próprio vídeo, a ideia era, mesmo com um orçamento limitado, chegar a uma ideia simples, mas poderosa.
Você acha que eles acertaram na ideia? Veja como ficou a ação no vídeo abaixo:



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A importância da pesquisa de mercado para o sucesso dos negócios


Da abertura até reestruturação de empresas, a ferramenta é estratégica para quem quer se manter no mercado


Redação, Administradores.com,


De janeiro a setembro de 2013, 1.427.162 novas empresas foram criadas no Brasil de acordo com o Indicar Serasa Experian de Nascimento de Empresas. Delas, cerca de 24% não irão sobreviver aos primeiros dois anos devido a fatores econômicos, falta de planejamento ou inadimplência. O desconhecimento sobre o mercado em que atuam também colabora para um resultado negativo mas, para esse problema, os empresários podem recorrer a uma ferramenta estratégica: as pesquisas de
mercado.
O especialista e diretor executivo da Idealis Pesquisa & Comunicação, Alexander Luiz, alerta que as pesquisas de mercado são de suma importância nesse processo inicial de abertura de uma empresa. Segundo ele, elas permitem identificar fatores que irão impactar diretamente no negócio, como concorrência, localização, perfis de consumidores, demanda, teste de preço, teste de produto, teste de embalagem e projeções de venda, entre outros.
“Os estudos levantam dados reais e confiáveis que municiam os empresários com informações decisivas para a tomada de decisões. Seu principal objetivo é dar subsídios que viabilizem os negócios”, explica. Para ele, entender bem o segmento onde se está inserido deve ser considerado como parte integrante do processo de estruturação das empresas e um dos primeiros passos antes de se iniciar uma atividade comercial. É a partir daí que se desenvolvem planos e estratégias que permitam a continuidade das atividades a médio e longo prazo.
“Os resultados das pesquisas de mercado podem orientar o profissional a investir em alguma ação específica, modificar sua proposta original ou até mesmo desistir da iniciativa. Isso porque os estudos apresentam, com alto grau de clareza, o cenário em que a empresa irá atuar”, reforça   Alexander.
 Para se chegar a esse cenário, institutos como a Idealis realizam entrevistas com o público-alvo da organização, coletam dados estatísticos em órgãos oficiais (como Prefeituras e IBGE) e, quando  possível, até fazem projeção de margem de lucro. Tudo isso considerando também os muitos fatores que afetam um negócio, como a área onde está localizado, quantidade de pessoas que circulam, sazonalidade, se a movimentação pode gerar volume de venda, os concorrentes diretos e indiretos.
Cada caso envolve uma série de critérios específicos que variam de segmento para segmento e influenciam também a maneira como a pesquisa vai ser feita — por exemplo, se o público vai ser entrevistado na rua, por telefone, e-mail ou uma combinação de métodos. “De posse dos resultados das pesquisas de mercado, o empresário consegue ter uma visão mais ampla sobre onde estará pisando, quais caminhos pode percorrer.
Isso certamente contribui para aumentar as estimativas de sucesso de sua empresa”, afirma Alexander Luiz.  Informação para gerar diferencial competitivo
Se o que se deseja é conhecer informações estratégicas de empresas que já estão no mercado, há diferentes tipos de estudo. Para comparar a percepção que os líderes têm de sua organização com a visão do cliente, procede-se à pesquisa de posicionamento. A pesquisa de satisfação permite verificar como os públicos de relacionamento avaliam os produtos, serviços e atendimento. Também é possível entender como os clientes percebem a marca da empresa, comparar o negócio com a  concorrência, e mensurar quais são os detalhes subjetivos que motivam o consumo (pesquisa etnográfica), além de outros quesitos.
O empresário ainda acrescenta que, embora as pesquisas de mercado possam ser aplicadas a qualquer tipo de empresa e segmento, ainda são poucos os que a utilizam como ferramenta permanente de mensuração. “Geralmente, o mercado tem uma visão de que as pesquisas são restritas às grandes empresas, mas esse mito tem que acabar. Pequenos e médios empreendedores têm percebido a importância da ferramenta, mas acreditam que o custo de um projeto de pesquisa é bastante oneroso para seu negócio e isso é um mito. Tudo depende no nível de informação que se quer obter e é possível fazer uma pesquisa de mercado que se adeque às necessidades de quem quer abrir ou manter um empreendimento”, esclarece. 
Assim,as pesquisas podem dar novos direcionamentos para o planejamento e também para as ações porque funcionam como um termômetro que indica comoestá o mercado. Pode-se definir como um produto ou serviço está sendo avaliado, o que poderia acontecer se se tivesse adotado outras medidas e como se pode resolver um problema amparado por dados empíricos. “Não existe uma hora específica para se utilizar as pesquisas de mercado pois elas são úteis a todos os momentos e ajudam as empresas a estarem melhor posicionadas em seu segmento”, afirma Luiz. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A diferença entre o plano e o modelo de negócio

A diferença entre o plano e o modelo de negócio

Dentro das centenas de métodos sobre empreendedorismo, esses dois se destacam como ferramentas essencial


A primeira preocupação de toda pessoa que está com uma nova ideia é saber como ela pode estruturá-la de modo que outras pessoas também entendem, sem deixar passar nenhuma informação relevante. Dentro das centenas de métodos sobre empreendedorismo, dois se destacam como ferramentas essencial: Plano de Negócio e Modelo de Negócio.

O Plano de Negócio

O Plano de Negócio (também conhecido como Business Plan) é o método mais tradicional usado há dezenas de anos para explicar novas empresas. Normalmente, é um arquivo em Word/PDF que descree extensamente todas as áreas do negócio, como:

a) Descrição dos Produtos e Serviços
b) Análise da Concorrência
c) Estratégia de Marketing
d) Segmento de Clientes
e) Distribuição Societária
f) Classificação Tributária
g) Estrutura Organizacional
h) Projeção Financeira e de Retorno

Tipicamente, a pesquisa envolvida na elaboração desses documentos é cara e demorada, mas os planos de negócios são demandados para serem avaliados por bancas por incubadoras, investidores e algumas instituições de fomento.

Um último ponto a se notar é que os Planos de Negócios são feitos a partir da ideia de negócio, muitas vezes associadas às capacidades técnicas do empreendedor. Ou seja, todo o plano é feito para "provar" que aquela ideia é viável em termos de mercado e financeiro.

O Modelo de Negócio

Já o Modelo de Negócio (também conhecido como Business Model) é uma ferramenta nova desenvolvida pelo consultor Alexander Osterwalder em 2008. Ela foi criada de maneira colaborativa com mais de 400 empreendedores. Seu objetivo é criar uma maneira visualmente simples para que se entenda o funcionamento de negócio e alinhe-se as expectativas de todos os envolvidos. Os 9 campos do quadro (Canvas) são e devem ser preenchidos na seguinte ordem:

a) Segmento de Clientes
b) Oferta de Valor
c) Canais
d) Relacionamento
e) Fontes de Receita
f) Recursos Chave
g) Atividades Chave
h) Parcerias Chave
i) Estrutura de Custo
 

O Modelo de Negócio tem sido cada vez mais aceito no mercado, pois ele é uma ferramenta mais adequada para novas empresas que ainda possuem um alto grau de incerteza sobre o seu negócio e permite que novos testes e hipóteses sejam vislumbrados. Aqui a premissa é que você acredita que existe um problema no mercado, mas está longe de saber como resolvê-lo, ou até mesmo se esse é o mercado correto.

As diferenças entre as Ferramentas

Logicamente, já deu para perceber que são ferramentas diferentes em muitos aspectos, mas similares em outras. Vamos resumir essa comparação do quadro abaixo:


Por fim, como podemos perceber, ambas as ferramentas são válidas e interessantes na hora de estruturar o seu negócio. Enquanto uma aprofunda mais dados e demonstra um caminho que pode ser explicado para outros, a outra é mais flexível e permite outras visões ajudando mais na implementação da proposta e discussão entre sócios/funcionários.

Algumas expressões podem ser mal interpretadas por seu chefe ou subordinado.


Por Silvia Balieiro*

A escritora Darlene Price, autora do livro Well Said! Presentations e Conversations That Get Results (Apresentações e conversas que dão resultado) selecionou para o site da revista Forbes algumas das frases que nunca devem ser ditas no ambiente de trabalho. Selecionamos aqui dez exemplos. Confira e lembre-se de banir essas expressões do seu vocabulário durante o expediente.
“Não é justo” – em vez de dizer que você está sendo injustiçado porque só o seu colega ganhou aumento ou porque só você precisou trabalhar no feriado, tente juntar dados e informações que apresentem bem o seu trabalho e façam com que ele seja reconhecido.
“Não é problema meu”, “Não sou pago para isso” - atitudes egoístas podem limitar o crescimento profissional. Por mais que um pedido feito a você seja inconveniente ou inapropriado, imagine que ele é importante para quem o fez, portanto, tente não se mostrar indiferente ou insensível ao problema de outras pessoas.
“Eu acho” – Que frase soa melhor: “Eu acho que a nossa empresa pode ser uma boa parceira para você?” ou “Eu acredito que a nossa empresa pode ser a uma boa parceira para você? O “Eu acho” transmite uma certa insegurança para o interlocutor.
“Eu vou tentar” – Quando dizemos que iremos tentar fazer algo, está implícito que há a possibilidade de falharmos. Quando for falar com alguém no ambiente de trabalho, especialmente com seus superiores, prefira usar palavras como “Eu vou fazer”.
“Ele é um idiota”, “Ela é uma preguiçosa”, “Odeio essa empresa” – Evite fazer esse tipo de comentário imaturo sobre seu trabalho e seus colegas, pois isso poderá se voltar contra você. Se você tiver uma reclamação realmente pertinente sobre alguém ou alguma coisa, tente comunicar seus superiores com tato e neutralidade.
“Mas nós sempre fazemos desse jeito” – Os líderes valorizam a inovação, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Uma frase como esta revela exatamente o oposto, ou seja, que você está fechado para novidades. Em vez de dizer isso, tente falar: “Que interessante, como poderíamos fazer esse trabalho?” Ou “Isso é bem diferente do que temos feito, vamos discutir os prós e contras”.
“Isso é impossível” ou “Não há nada que eu possa fazer” – Ao falar dessa forma mostrando uma atitude pessimista, passiva e sem esperança. Será mesmo que todas as possibilidades de solucionar o caso já foram checadas? Para não deixar uma impressão negativa entre seus colegas, prefira dizer “Vamos discutir as possibilidades diante das circunstâncias” ou “O que eu posso fazer é isso”.
“Você deveria ter feito assim” ou “Você poderia ter feito de tal forma” – O ambiente de trabalho precisa ser um lugar de colaboração e trabalho em equipe. Ao apontar o dedo e dizer como alguém deveria ter feito seu trabalho, criamos um desconforto para todo mundo. Ao dar um feedback, tente usar expressões como “Da próxima vez, me passe as informações imediatamente” ou “Recomendo que no futuro você…”.
“Eu posso estar errada, mas…” ou “Esta pode ser uma ideia boba, mas…” – Quando usamos uma expressão depreciativa, você acaba depreciando também a ideia que vem a seguir. Não é necessário usar esse tipo de expressão ao fazer uma sugestão. Em vez de dizer “Posso estar enganado, mas acho que estamos gastando tempo com essa discussão sem importância”, prefira falar “A meu ver estamos gastando tempo com essa discussão sem importância”.
“Eu não tenho tempo para isso agora” ou “Estou muito ocupado” – Ainda que isso seja verdade, ninguém quer se sentir menos importante que alguém ou alguma coisa. Prefira dizer: “Será que podemos discutir isso outra hora?” ou “Que tal se eu passar na sua sala em 15 minutos para discutirmos isso?”.
(*) É jornalista e editora executiva da revista Época Negócios (Editora Globo).
Fonte: Portal Época Negócios.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Máquina de fazer coxinha aumenta produção com baixo investimento


Máquina de fazer coxinha e outros salgados e docinhos é opção para empreendedor
Máquina de fazer coxinhas e outros salgados é opção para empreendedor no segmento de alimentos e buffet
Ter uma máquina de fazer coxinha é um ótimo caminho para quem deseja ganhar dinheiro rápido, mas o grande problema era a produção, que nem sempre acompanhava a demanda. Pensando nisso o empresário Wilson De Biasi que possui uma empresa especializada na fabricação de equipamentos para o setor de alimentação e desenvolveu uma máquina de fazer salgados como coxinhas, quibes e tantos outros, com características inovadoras.
Para lançar a máquina de fazer coxinha e outros salgados, o empresário fez um investimento de R$ 400 mil há dois anos para modernizar a linha de produção e colocar o produto no mercado, atualmente ele já colhe os frutos dessa iniciativa.
O equipamento para fabricação de salgados e docinhos foi lançado a cerca de 8 meses e mesmo com pouco tempo no mercado já é um dos produtos mais vendidos da empresa. O modelo compacto custa a partir de R$ 28 mil.
A máquina de fazer salgados e doces já representa 30% do faturamento da empresa, que gira em torno de R$ 700 mil por mês. O empresário tem clientes espalhados pelo Brasil e já vendeu o equipamento também para Portugal, Japão, Itália e outros países da América do Sul.

Praticidade e alta produção na máquina de salgados

Para o empresário o público que busca sua máquina de fazer coxinhas e outros salgados e docinhos é bem definido. “O pessoal que procura esse tipo de equipamento é o que trabalha em casa, que faz na mão pra vender para os vizinhos e assim por diante”, diz Wilson De Biasi. O funcionamento da máquina é simples e prático já que os moldes dão o formato exato do produto.
Com a máquina, para produzir coxinha, por exemplo, basta que a pessoa coloque a massa em um compartimento, o recheio em outro e pronto. Basta apertar um botão e a massa é modelada com as hastes da máquina e a coxinha cai na esteira, em segundos, já no tamanho padrão. Segundo ele, o equipamento tem capacidade para produzir até 2.500 unidades de coxinha por hora.

Máquina de fazer coxinha inspira criação de empresa

A praticidade da máquina de fazer coxinhas atraiu a curiosidade do publicitário Sérgio Murbach que junto com o filho Felipe, formado em gastronomia, se tornaram sócios numa pequena fábrica de salgados e doces para festas e eventos, a Croquete e Cia. A empresa, que ainda está no início das atividades e por enquanto opera com 25% da capacidade de produção, com auxílio da máquina de salgados já atingiu uma produção média de 15 mil unidades, entre salgados e doces.
“Esse número vai aumentar e nós temos capacidade, com a estrutura atual, de chegar a uma produção de até 60 mil unidades por mês. A partir daí, com implementação de mais mão de obra e com o mesmo equipamento nós podemos chegar até 240 mil unidades por mês”, diz Murbach. A automação traz vantagens e ganho de escala “Enquanto na produção manual uma pessoa faz 300 salgados por hora, na máquina faz 2.500, então é uma boa vantagem até mesmo na folha de pagamento”, analisa o novo empresário. Os sócios esperam o retorno do capital investido na aquisição da máquina de salgados em 18 meses.
Além da aplicação industrial, a máquina de fabricar coxinhas pode ser usada por que deseja montar um buffet de festas e outras atividades relacionadas à venda de salgados e doces. As opções são praticamente ilimitadas, dependendo apenas da sua imaginação.

Onde encontrar a máquina de fazer coxinhas e outros equipamentos

Atualmente temos diversas opções de máquinas para fazer salgados no Brasil. A equipe do Empreendedor Online selecionou algumas para que você possa ter uma referencia inicial caso deseje adquirir uma delas.
Indiana Máquinas
Rua Bom Jesus, 302 – Água Rasa, São Paulo – CEP: 03344-000
Telefones: (11) 3636-9090 / 2966-7999
Site da Empresa: www.maquindiana.com.br
Bralyx
Endereço: Rua Vígario Albernaz, 21, São Paulo – SP – Brasil
Telefone: (11) 5072-2099
Site da Empresa: www.bralyx.com
Incalfer
Endereço: Rua Cecília, 147 – Vila Esperança – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3296-7700
Site da Empresa: www.incalfer.com.br
Como você pode ver o mercado para quem deseja fabricar e vender salgados e docinhos no Brasil é muito grande, e melhor, não para de crescer. Você pode saber mais sobre maquinas de fazer coxinhas, salgados e doces e outras máquinas que podem ajudar muito o seu negócio na nossa seção de Máquinas Para Ganhar Dinheiro e para se manter atualizado, assine nosso Boletim Informativo.

12 maneiras de motivar a sua equipe

Como engajar a equipe para conquistar metas

Existem duas maneiras de conseguir algo de alguém: Forçando-o a fazer ou incentivando. Infelizmente muitos gerentes ainda usam da força, da ameaça e do medo para conseguir as coisas. É verdade que existe uma coisa chamada meta que precisa ser alcançada. No entanto, pra alguns gerentes é mais trabalhoso influenciar a equipe. Pra que perder tempo em apresentar um significado motivador para se alcançar a meta? Muitos gerentes e chefes pensam somente em curto prazo. Por isso usam a fórmula da Meta: META medo neles.  Aí a equipe não consegue o resultado esperado, META treinamento neles. Mesmo assim, a coisa não melhora então: META cobrança pra cima deles. E aí começam uma série de metas: META desculpa, META incompetência e META na equipe a falta de liderança. Se no final ainda não conseguir alcançar a meta, META todos para fora e META  novos colaboradores para dentro da equipe. Repita sempre esse processo e aplica a fórmula da Meta.
Na verdade ninguém é responsável pela motivação do outro. Sabemos que isso deve vir de cada um, mas o papel do gestor, da empresa e até mesmo do funcionário é oferecer seja através de um ambiente de trabalho, relacionamento e comprometimento elementos que facilitem o processo de motivação.  O grande erro das lideranças e até mesmo das empresas e apenas limitar na motivação de seus colaboradores e esquecem de que nada disso irá funcionar se não existir engajamento. Mas o que é o engajamento?
Engajamento é o quanto alguém está envolvido ou comprometido emocionalmente e intelectualmente para que possa gerar mudança e seu comportamento. Em resumo: Levar as pessoas a realizarem coisas através de seus próprios interesses. É preciso haver um significado, de resto será encarado como um dever ou obrigação. Uma pessoa pode sair de casa cedo para votar para presidente, pois está engajado em mudar seu país. Outro faz a mesma coisa, por que é obrigado a fazer.

Quando se encontra um significado para agir é mais estimulante fazer o que os outros nos pedem. Ser influenciado é diferente de ser manipulado. A influência estimula nas pessoas a vontade de fazer o que nós queremos. Manipular alguém é usar de outros recursos para que façam coisas, mesmo sem ter vontade.
Segue abaixo dicas para influenciar positivamente sua equipe:
1-      Conheça cada um. Saiba seus valores, o que eles querem, qual sua missão de vida. Tente saber das fraquezas, dúvidas e objetivos individualmente
2-      Trate a equipe igualmente, mas lidere de forma individual.
3-      Seja claro e honesto em tudo que pede e coloca no grupo
4-      Para engajar o outro, seja o primeiro a estar engajado
5-      Reconheçam as qualidades individuais de cada um e ajude-os a melhorar o que precisa ser melhorado
6-      Mostre para a equipe a importância da Tarefa
7-      Ajude a equipe na execução da tarefa
8-      Desenvolva um ambiente positivo de trabalho. Ninguém consegue se comprometer num lugar onde intrigas, fofocas, competição interna e tensão predomina
9-      Jogue fora o manual antigo de perfil de chefe: Cara brava, meter medo, cobrar resultados e dar bronca. Isso é material de gestor fracassado que não tem competência para o cargo.  O manual do líder que engaja a equipe diz: Respeito, integridade, honestidade, participação e desenvolvimento
10-   Certifique de que todos entenderam o que é para ser feito. Seja claro e mostre o que você espera de cada um.
11-   Acompanhe periodicamente e separadamente seus colaboradores atuando como coach e verificando em parte do processo eles estão, quais as suas dificuldades e o que fazer para melhorar
12-   Esqueça aquelas reuniões inúteis de gestores fracassados que tiram seus colaboradores do trabalho para cobrar resultados desse trabalho. Faça reuniões produtivas.

Como mencionado acima, é fundamental conhecer todos que trabalham com você. Quais as necessidades de cada um, o que os motiva e quais seus valores? Uma das maneiras mais eficazes para conseguir influenciar os outros é a confiança e o respeito. Como conseguir garra e motivação de sua equipe se você mesmo não está motivado. Como engajar os outros se você não está engajado. O entusiasmo é o ponto de partida. Mas não é só isso. Se a meta não é motivadora e não traz nenhum benefício de realização, desafio e conquista as pessoas não encontrarão entusiasmo nem recompensa para atingir essa meta. Poderão com certeza atingi-la para cumprir um dever ou tarefa, mas a longo prazo isso não irá funcionar mais. Toda empresa precisa crescer, precisa faturar e gerar lucro. Mas quem gera esse lucro para a empresa? As pessoas. O que as pessoas precisam ter para gerar lucro para a empresa? Talento, competências pessoais, habilidades entre outros. Isso não se consegue em curto prazo.  Para fazer uma empresa crescer todo dia, é preciso ter uma visão de longo prazo e para isso focar no desenvolvimento de sua equipe, ajudando-a em sua caminhada, construindo um futuro e isso não acontece acertando agora para poder errar depois.  A meta pode ser de curto prazo. Ela significa o amanhã.  Entretanto o futuro é formado por muitos amanhãs.
Abraços com sucesso
Claudio Assumpção