quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

7 aplicativos indispensáveis para empreendedores

 

Veja sete aplicativos necessários para você e o seu negócio

   
Redação, Administradores.com,


Com a variedade de aplicativos disponíveis para smartphones e tablets, fica até difícil escolher os mais úteis para as mais diversas situações.
Pensando nos desafios de quem é dono do próprio negócio, Carla Castilho, especialista em Marketing Digital e Planejamento na Unius Multimídia e Comunicação, agência de publicidade e marketing, listou as sete principais ferramentas para auxiliar no dia a dia. Confira a lista:

Duolingo

Ideal para quem precisa atualizar o inglês ou o espanhol. O aplicativo é totalmente gratuito e oferece versão básica e avançada de estágios. Conta com atividades dinâmicas e interessantes. Permite o aprendizado de vocabulário, além de construção de frases escritas e faladas.

Dropbox

Fundamental para armazenamento de arquivos nas nuvens, o aplicativo possibilita o compartilhamento com clientes e fornecedores. Disponibiliza 2 GB de espaço gratuito para cada usuário. Há a opção de 100 GB por US$ 9,99 ao mês. É possível configurar para que o upload de fotos seja feito automaticamente, o que não é indicado, pois os 2 GB disponíveis "acabam" muito rápido. Essa é uma ferramenta para armazenamento de documentos que precisam estar sempre à mão e oferece total segurança de confidencialidade de dados.

TaxiJá

O TaxiJá é uma aplicativo que as empresas podem utilizar para suas equipes em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Salvador. Com cobrança mensal, oferece veículos de frota e taxistas independentes. Através de um clique é possível escolher o taxista e até se comunicar com ele. A frota de São Paulo é bem maior que a das outras cidades, mas o número de taxistas que estão aderindo é crescente.

WeatherMagic

É um aplicativo interessante para quem viaja bastante ficar por dentro do clima. Ao escolher a cidade, a tela de fundo correspondente aparece com a luminosidade do horário, o que deixa o visual agradável e interessante. Disponibiliza várias configurações. Além de mostrar a temperatura mínima e máxima em Celsius e Fahrenheit, conta com informações como a data, o horário, umidade, precipitação, pressão, visibilidade e bússola. Há versão paga e gratuita.

Pages

Perfeito para a criação rápida de documentos e apresentações. Conta com mais de 60 modelos de templates e várias ferramentas de redação e diagramação avançadas, como definição de fontes, estilos, inserção de imagens, vídeos, gráficos 2D e 3D, equações com o MathType, além de apresentar um design muito legal. Após a conclusão do arquivo, recursos como compartilhamento, comentários e feedbacks fazem toda a diferença nesse aplicativo. A versão está disponível para iOS e o custo é de US$ 19,99.

Wunderlist To-Do & Task List 2

Muito bom para fazer o gerenciamento das tarefas diárias, o que para um empresário é fundamental. É possível administrar e compartilhar a agenda com terceiros. Há versão gratuita para todas as plataformas. Na versão paga é possível adicionar comentários e ter uma conversa com a equipe, além de anexar arquivos e tarefas para participantes do grupo. A navegação é simples e há lembretes claros para facilitar a lembrança de todos os compromissos

Waze

Para quem precisa se deslocar para reuniões e eventos, este é um aplicativo que não pode faltar. Além de ser um GPS com pesquisa por voz para mais de 40 idiomas, tem um design bem divertido e mapas interessantes. Através da interação com os mais de 50 milhões de usuários, o aplicativo possibilita a disponibilização de informações de rota, trânsito, acidentes e ajuda na melhor escolha dos percursos que devem ser feitos para economizar tempo.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

10 grandes problemas de Marketing em 2013

 

Produtos retirados do mercado pela Anvisa, ações polêmicas e a acusação sobre contaminação por ratos estão entre as crises que grandes marcas enfrentaram

Por Bruno Garcia, do Mundo do Marketing | 10/12/2013

bruno.garcia@mundodomarketing.com.br


O ano de 2013 não ficou marcado só pelas boas práticas de Marketing. Para muitas companhias, o período foi de enfrentamento de crises, fechamento de unidades e problemas com a opinião pública. Em alguns casos, as marcas foram posteriormente inocentadas. Em outros, as companhias tiveram que amargar prejuízos em vendas e branding. Mas em todos os exemplos, ficam lições para prevenir e conduzir questões de posicionamento, relacionamento com o consumidor e no desenvolvimento de produtos e serviços.

Selecionamos 10 grandes problemas de Marketing que foram noticiados no portal e que geraram grande repercussão entre especialistas. Da mesma forma que na listagem com as 10 melhores ações de Marketing, os critérios para a elaboração dos grandes problemas levaram em conta principalmente a repercussão dos casos entre o público leitor do Mundo do Marketing e nas redes sociais.
As marcas envolvidas são Mercedes-Benz, Coca-Cola, Heinz, Cup Noodles, Ades, Axe, Walmart, Grupo Pão de Açúcar e Royal Canin, sendo que Coca-Cola aparece por duas vezes na lista. Conheça caso a caso a seguir:
Mercedes-Benz e o “lek lek” do Novo Classe A
A Mercedes-Benz causou polêmica ao publicar na internet um vídeo promocional do Novo Classe A que tinha como trilha sonora uma letra de funk. A iniciativa dividiu opiniões, mas especialistas em branding como Jaime Troiano classificaram a ação como equivocada. Já os executivos da marca no Brasil afirmaram que o resultado foi positivo, pela exposição alcançada nas redes sociais. Na ocasião, o Mundo do Marketing obteve informações de que a Mercedes-Benz da Alemanha não tinha ficado satisfeita com a repercussão que o “lek lek” do Novo Classe A gerou.




Unilever inicia auditoria para promoção de Axe
A promoção Axe Apollo Space Academy acabou ganhando repercussão negativa depois que o internauta Thiago Augusto postou um vídeo onde revelava uma falha que possibilitava fraude na votação. O jovem era um dos concorrentes a se tornar astronauta por dia, mas descobriu que e-mails falsos poderiam facilmente ser utilizados para que a mesma pessoa contabilizasse inúmeros votos a seu favor. Procurada pela redação do portal, a assessoria de imprensa da AXE Brasil divulgou uma nota onde afirmava que a promoção passaria por auditoria e se fosse confirmada a fraude, os votos falsos seriam excluídos.




Walmart fecha lojas no Brasil
O Walmart informou o fechamento de 20 a 25 lojas consideradas de baixo desempenho no Brasil. As unidades atingidas pela medida eram predominantemente de pequeno e médio porte, mas dois hipermercados no Rio de Janeiro também entraram na lista. O grupo se comprometeu a recolocar os funcionários das lojas extintas em outras unidades. A estrutura do Walmart no país conta atualmente com 560 estabelecimentos em funcionamento e cerca de 82 mil funcionários. Em comunicado oficial, a companhia informou que estas mudanças fazem parte de um plano de otimização da sua atuação.
AdeS tem venda suspensa pela Anvisa
A Ades teve sua fabricação, distribuição, comercialização e consumo suspensos pela Anvisa depois que a Unilever informou um recall de um lote do suco no sabor maçã, por conta de uma contaminação com produtos de limpeza. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária decidiu suspender todos os lotes até que a situação fosse esclarecida pela companhia. O problema aconteceu em março e foi originado em uma das fábricas da empresa localizada em Minas Gerais. Após uma inspeção, o produto teve sua fabricação e venda novamente liberados.
Consumidoras encontram larvas em Cup Noodles
A Nissin-Ajinomoto foi obrigada a retirar o lote D0892 do macarrão instantâneo do mercado do Rio de Janeiro depois que consumidores encontraram larvas em um pote de Cup Noodles. Em nota, a empresa informou que investigaria a reclamação, mas a Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor emitiu ordem para que o produto fosse retirado dos pontos de venda imediatamente como medida preventiva.
Anvisa suspende venda do Ketchup Heinz
A Anvisa suspendeu a venda do Tomato ketchup Heinz no Brasil após a Associação dos Consumidores Proteste emitir um alerta sobre a presença de pelos de rato no produto. A denúncia foi confirmada pela agência e após publicação no Diário Oficial da União, o lote 2K04 teve sua venda e distribuição vetada. Em São Bernardo do Campo, São Paulo, outro lote identificado pelo código 2C30 também apresentou o problema. As amostras foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz de Santo André VIII e pelo Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo. A indústria Quero Alimentos, importadora e distribuidora dos produtos Heinz no Brasil, foi obrigada a passar por inspeção. Em nota, a marca afirmou que seus produtos seguem as normas sanitárias internacionais e passam por rigorosos controles de produção e qualidade.
Estátua de criança negra no Pão de Açúcar
O GPA recebeu críticas de consumidores após colocar a estátua de uma criança negra com os pés acorrentados carregando um cesto de pães em uma das lojas do Pão de Açúcar. A peça integrava a decoração do setor de panificação da loja de Vila Romana, em São Paulo. A foto viralizou na internet com quase 4 mil compartilhamentos gerando grande repercussão negativa. A empresa retirou o objeto de exposição e emitiu uma nota de esclarecimento. “O Pão de Açúcar esclarece que a estátua em questão foi adquirida como parte de uma coleção de peças decorativas de loja, sem intenção ou apologia a qualquer tipo de discriminação. A rede agradece os contatos recebidos dos clientes e lamenta o fato ocorrido”.
Marca da Pepsi nas latas de Coca-Cola
Um estudante de publicidade encontrou a marca da Pepsi nas latas da Coca-Cola. Ao recortar uma folha de papel sobre as latas decorativas para a Copa do Mundo 2014, que possuem as cores verde, amarelo e azul, era possível visualizar claramente a logo do refrigerante rival. A imagem circulou na internet e gerou muitos comentários e brincadeiras dos fãs de cada marca, mas para especialistas em design e branding ouvidos pelo Mundo do Marketing, a empresa falhou em não perceber que suas embalagens comemorativas poderiam remeter à concorrente.
Coca-Cola e o caso do rato
A Coca-Cola acabou se envolvendo em uma crise de imagem após denúncias de uma pessoa que teria encontrado um rato morto dentro de uma das garrafas lacradas do refrigerante. A notícia ganhou repercussão na mídia e movimentou as redes sociais. O consumidor Wilson Resende alegava ter tido sérios próblemas de saúde e perdido parte de sua capacidade motora após ingerir, no ano de 2000, o refrigerante contaminado. Desde então, ele move uma ação contra a companhia. Mas em novembro, a Justiça deu ganho à Coca-Cola. A análise do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) considerou “a possibilidade de que a tampa original tenha sido removida, com a adulteração do conteúdo, e a garrafa novamente fechada com uma tampa nova (...), sem que tenha ocorrido ruptura do lacre”. Também foi confirmado que não existe relação entre as condições físicas e psicológicas do consumidor e o consumo da bebida. Os peritos atestaram que ele é portador de transtornos de personalidade e comportamento devido a alguma doença, lesão ou disfunção cerebral.
Durante o período de críticas, a Coca-Cola publicou vídeo convidando os consumidores a ligarem para o 0800 da companhia e agendarem uma visita às fábricas. A visitação já era disponibiliza anteriormente, mas a empresa decidiu reforçar que mantém uma política de portas abertas para mostrar que a acusação de contaminação era infundada.
Royal Canin patrocina rinha de animais
A Royal Canin se envolveu em uma polêmica com rinha de animais. A marca patrocinou um evento na Ucrânia onde uma das atrações era o bear-baiting, uma briga envolvendo um urso acorrentado e cães de caça. Após a denúncia da Anda (Agência de Notícias dos Direitos dos Animais), os vídeos circularam a internet  gerando uma enxurrada de críticas à empresa, que emitiu comunicado pedindo desculpas pelo ocorrido. O conteúdo foi publicado originalmente pela FOUR PAWS, entidade internacional de protenção aos animais. A Royal Canin pertence ao grupo Mars, também responsável pelas marcas Pedigree, Whiskas, Champ e Frolic.
Aproveite e vote nas 10 melhores ações de Marketing de 2013. Acesse aqui.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Reclame Aqui lança ferramenta de CRM Social para empresas


Plataforma reúne dados acumulados pelo site em seus 12 anos de existência e agrega reclamações do consumidor feitas em diferentes canais. Evento acontece hoje em São Paulo

Por Lilian Calmon, do Mundo do Marketing | 05/12/2013

lilian@mundodomarketing.com.br

O Reclame Aqui passa a comercializar para empresas a ferramenta de CRM Social chamada HugMe. A novidade reúne os dados acumulados pelo site em seus 12 anos de existência e agrega as reclamações feitas pelo consumidor em diferentes canais. Assim, as companhias sabem quem reclamou e por onde, unificando o atendimento. O acesso ao histórico social das pessoas permite uma visão 360° do cliente. “Se alguém reclama de uma companhia aérea, faz isso em vários canais como Twitter, Facebook e Reclame Aqui, tudo ao mesmo tempo. Isso chega para as empresas repetidamente e é distribuído para diferentes atendentes, o que tem um custo enorme”, comenta Gisele Paula, Diretora Comercial do Reclame Aqui, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A ferramenta HugMe será comercializada por licenças. A partir de amanhã, 6 de dezembro, as empresas interessadas poderão fazer um teste gratuito por sete dias.
Aproveite e leia também: Como é o relacionamento com as marcas nas redes sociais. Conteúdo exclusivo para assinantes +Mundo do Marketing. Acesse aqui.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Lidando com a Incerteza: como transformar a incerteza e o medo em confiança e criatividade

 

Resenha do livro de Jonathan Fields

Diego Andreasi,


Em suma, o autor aborda, de uma maneira um pouco superficial, sobre o grande despreparo que a maioria das pessoas lida ao enfrentar situações que envolvem medo, angustia e ansiedade. Ele é melhor nos contatos do que propriamente em sua escrita
Apesar do seu título de autoajuda, "Lidando com a Incerteza: como transformar a incerteza e o medo em confiança e criatividade", de Jonathan Fields, mostrou ser um bom livro. O autor, que está longe de ser uma celebridade conhecida dos negócios, encobertou esse ponto fraco estampando frases elogiosas nas primeiras páginas e contracapa do livro de autores mais famosos, como Daniel Pink, Tony Hsieh e Seth Godin. Sem dúvidas, ele é melhor nos contatos do que propriamente em sua escrita.

Em suma, o autor aborda, de uma maneira um pouco superficial, sobre o grande despreparo da maioria das pessoas ao enfrentar situações que envolvem medo, angustia e ansiedade.

Segundo o autor, quanto mais você se inclina em direção à incerteza e maiores são os riscos que você corre para criar algo que ainda não existe, maiores são as suas chances de ser julgado e criticado. Julgado por sua família, amigos, concorrentes, diretoria, ou o que é pior, por você mesmo. 

Entretanto, para quase todos nós, viver em dúvida é doloroso, provoca ansiedade, medo, sofrimento e dor. Mas nós não gostamos de dor. Em vez de lançar-nos nela, fazemos todo o possível para eliminá-la.

Para ele, o risco da perda deve existir, pois ele é um dos principais incentivos que leva as pessoas a buscarem soluções inovadoras. A tolerância à incerteza e ao desconhecido é a grande força propulsora para se chegar a melhores soluções, ideias e criações.

Essa é a situação pela qual vivem as pessoas criativas, que adoram erros e ficam totalmente à vontade em momentos de incerteza.

A incerteza faz parte da inovação

Por meio de experimentos, o autor demonstra que caso eliminássemos a possibilidade dos outros avaliarem nossas ações, a nossa capacidade em assumir riscos aumentaria consideravelmente. Segundo Fields, no momento em que ficamos expostos ao julgamento e às críticas de outras pessoas, nosso potencial de rejeição aumenta, e o resultado dessa conta é que a maioria das pessoas tende a correr rumo à segurança. Ao agir assim, nos tornamos menos dispostos a romper com os limites e a correr riscos, sobrando como alternativa escolher opções de mais certeza que, na maioria das vezes, geram as menores oportunidades.
"Resumindo, somos covardes por medo de sermos julgados e condenados pela sociedade"
Dentre algumas soluções que o autor fornece para superar esses empecilhos, destaca-se a de engajar-se no que ele chama de “colmeias criativas”, que nada mais é do que uma reunião de pessoas em um espaço comunitário para discutir ideias, apresentar projetos, debater tendências, etc.

A importância dos mentores

A mentoria pode ter um papel extraordinário no cultivo da mentalidade necessária para assumir riscos criativos, principalmente quando o seu mentor é alguém que já esteve na posição em que você está, viveu, respirou e brigou contra os mesmos demônios e alegrias semelhantes aos que você irá enfrentar.

Entretanto, não encontrar um bom mentor não deve ser usado como uma desculpa pela sua falta de coragem para assumir riscos.

Na ausência de um mentor, o autor recomenda que você procure heróis, que são indivíduos talentosos que possam nos inspirar com seu exemplo, sem ter de fornecer feedback e apoio individual. Talvez daí vem o meu grande apetite em ler sobre biografias empresariais.

Há um terceiro personagem, chamado de defensor, que caracterizam uma ou mais pessoas que estarão ao seu lado, não importa o que aconteça, e que sentirão a mesma intensidade de dor, emocional ou financeira, se você fracassar. Como exemplo, podemos citar a família e os amigos.
"A ausência de um mentor nunca deve ser apontada como motivo de sua própria falta de vontade, ação ou progresso"
Outra forma de minimizar a incerteza citada no livro é através do método MVP – Mínimo Produto Viável) que se popularizou através do livro A Startup Enxuta de Eric Ries.

Essa técnica consiste em receber feedback de usuários potenciais no início do seu projeto e com alta frequência. A exposição acontece logo no inicio do processo, quando há muito menos em jogo e é mais fácil de aprender e, se desejado, corrigir a trajetória e tentar outra vez. Dessa forma, o medo de criar algo que ninguém mais apreciará atenua-se consideravelmente.

A tecnologia tornou as coisas mais fáceis para serem criadas, pois estimulam os consumidores a cocriar, verificar seus feebacks, fornecer crédito, tudo de maneira rápida e barata.

Por dentro da cocriação

Sobre esse assunto, é importante dizer que a cocriação é uma ferramenta que serve para orientar melhor sua criação, e não para administrá-la. Não significa que as pessoas irão mandar no seu produto; elas apenas que lhe darão um norte. Se você perceber que depende da multidão não só para orientar o seu rumo, mas para guiá-lo até o seu destino, é um sinal evidente de que você está entregando a sua autonomia e sua visão aos outros.
"A multidão não deve ser usada como uma muleta para você se proteger do seu fracasso, tampouco receber a culpa caso as coisas não derem certo"
É preciso saber dividir os créditos da co-criação, você não será a única estrela. Se você está pedindo algo que tem valor, deve oferecer algo de valor em troca. Isso não significa necessariamente dinheiro. 
Confiar demasiadamente na contribuição dos consumidores potenciais traz consigo o risco muito real de que você perderá sua habilidade de conduzir as pessoas a um lugar novo.

É como disse Henry Ford: “se eu tivesse perguntando às pessoas o que elas queriam, elas teriam me dito cavalos mais rápidos”.
 

Dicas diversas para diminuir suas incertezas

Pratique exercícios. O livro cita alguns estudos nos quais os resultados apontam que as pessoas que se exercitaram se tornaram menos ansiosas, menos neuróticas e mais sociáveis, além de possuir menores níveis de depressão, raiva, stress e ceticismo a desconfiança, resultando em um aumento da criatividade.

O propósito e a paixão te ajudam a fortalecer contra os demônios da incerteza. Esse senso de compromisso em fazer o que você ama fazer muda a forma como você vivencia as emoções e os desafios do processo. Te ajuda a superar o julgamentos dos outros. Você não liga para que os outros estão pensando, pois você está fazendo o que está aqui para fazer. Pessoas que deixam transparecer o que amam fazer mobilizam outras pessoas a favor da sua causa. Elas passam a querer ficar perto de você, te seguir, se mobilizar.

O insight raramente vem quando você está restringido pelo trabalho e somente pelo trabalho. Ele vem mais frequentemente quando você se distancia de seu trabalho, quando passa tempo com outras pessoas em mundos aparentemente menos relacionados. Quando você se senta, anda e respira na quietude.

Conclusão

As empresas devem permear, entre seus funcionários, o pensamento de que correr riscos, experimentar ideias malucas e lançar-se na incerteza são ações recebidas com aceitação, independente dos resultados, e serão uma parte essencial do que eles estão lá para fazer.

10 respostas que o Marketing deve estar preparado para dar a alta direção.

 

objetivosdemarketing
Com base num post que li no site da Visionedge, , e que achei de grande pertinência, apresento a seguir uma adaptação do conteúdo:
Diversos estudos sugerem que as funções de marketing de muitas empresas não estão em sincronia com a estratégia geral. O Marketing muitas vezes se perde em suas diferentes tarefas, tais como: aumento da receita, pesquisas de mercado e do cliente, coleta de dados de inteligência competitiva, definição de novos produtos e serviços, e identificação de novas oportunidades de mercado. As empresas estão percebendo que existe um fosso entre o crescimento da receita real e as expectativas dos investidores.
A alta direção deve também ter um papel de liderança ativa para garantir que o departamento de marketing da organização tenha as habilidades e os recursos necessários para enfrentar os desafios e oportunidades do mercado, a fim de produzir os resultados de negócios desejados. Ela precisa ter uma compreensão clara do papel do marketing e de como medir a eficácia do marketing além de melhorias a curto prazo nas vendas ou ROI da campanha.
É papel do CEO se certificar de que a estratégia da área de marketing esteja alinhada com o plano estratégico da empresa. Com a orientação do CEO, o marketing pode concentrar suas atividades em estreita colaboração em iniciativas que gerem lucro.
O Marketing precisa estar alinhado ao resto da empresa se pretende assumir um papel de liderança em ajudar a organização a atingir seus objetivos estratégicos. Muitos CEOs dizem que, ao invés de focar nas questões táticas e relatórios sobre as taxas de resposta, leads gerados, o tráfego de eventos e outras atividades, eles gostariam de entender como o marketing é o motor do crescimento, o desenvolvimento de métricas que demonstram como o marketing está contribuir para o lucro.
Se um CEO quer que o Marketing tenha como medir e transmitir o seu valor na mesma linguagem e métricas usadas pela empresa, ele precisa fornecer os meios para que o Marketing tenha as ferramentas, sistemas e habilidades para fazer o trabalho.
Antes de se criar e implantar qualquer plano, o CEO e a equipe de marketing devem concordar com os indicadores de desempenho que serão utilizado para correlacionar o impacto do marketing sobre os resultados da empresa. É importante decidir no início, quais as métricas e indicadores chave de desempenho terão o maior impacto e, como serão rastreados estes resultados, para acompanhar o progresso. Para que as métricas sejam corretas, elas devem estar alinhadas com os objetivos de negócio e propósito do marketing – geração de lucratividade.
Para garantir um Marketing alinhado com o negócio da empresa, medindo as coisas certas e que a organização tenha um conjuntos de habilidades adequadas, estão aqui 10 perguntas iniciais que um CEO deve fazer a sua área de Marketing e que o Marketing deve estar preparado para responder:
1- Como estão evoluindo as necessidades dos clientes, e que recursos eles usam para fazer decisões de compra?
2- Quais segmentos de clientes oferecem as melhores oportunidades e quais estratégias de marketing são recomendáveis implantar para aproveitar essas oportunidades?
3- Onde podemos obter uma vantagem competitiva?
4- Que resultados de negócios o marketing irá impactar diretamente?
5- Quais os fatores de marketing podem gerar maior contribuição para o nosso negócio e metas de receita?
6- Quais métricas e KPI’s de desempenho que o Marketing vai apresentar para mostrar esse impacto?
7- Como o Marketing planeja fomentar a colaboração entre a sua equipe de marketing, a equipe de vendas?
8- Quais informações o Marketing vai precisar ter acesso para medir o seu impacto?
9- Que sistemas, ferramentas, processos, habilidades analíticas e de gestão de dados o Marketing vai precisar adquirir para melhorar as suas capacidades de medição?
10- Que investimentos a empresa precisa fazer para melhorar a capacidade do Marketing de medir a sua contribuição?
Respostas satisfatórias a esses tipos de perguntas devem ajudar a manter um papel de liderança do Marketing, demonstrando que está no caminho certo para se capacitar em poder avaliar a sua contribuição. As respostas vão ajudar a estabelecer quais são as melhores métricas de marketing que melhor meçam o seu impacto, bem como permitir que todos na equipe tomem decisões de marketing alinhadas ao negócio.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

12 maneiras de motivar a sua equipe

Existem duas maneiras de conseguir algo de alguém: Forçando-o a fazer ou incentivando. Infelizmente muitos gerentes ainda usam da força, da ameaça e do medo para conseguir as coisas. É verdade que existe uma coisa chamada meta que precisa ser alcançada. No entanto, pra alguns gerentes é mais trabalhoso influenciar a equipe. Pra que perder tempo em apresentar um significado motivador para se alcançar a meta? Muitos gerentes e chefes pensam somente em curto prazo. Por isso usam a fórmula da Meta: META medo neles.  Aí a equipe não consegue o resultado esperado, META treinamento neles. Mesmo assim, a coisa não melhora então: META cobrança pra cima deles. E aí começam uma série de metas: META desculpa, META incompetência e META na equipe a falta de liderança. Se no final ainda não conseguir alcançar a meta, META todos para fora e META  novos colaboradores para dentro da equipe. Repita sempre esse processo e aplica a fórmula da Meta.
Na verdade ninguém é responsável pela motivação do outro. Sabemos que isso deve vir de cada um, mas o papel do gestor, da empresa e até mesmo do funcionário é oferecer seja através de um ambiente de trabalho, relacionamento e comprometimento elementos que facilitem o processo de motivação.  O grande erro das lideranças e até mesmo das empresas e apenas limitar na motivação de seus colaboradores e esquecem de que nada disso irá funcionar se não existir engajamento. Mas o que é o engajamento?
Engajamento é o quanto alguém está envolvido ou comprometido emocionalmente e intelectualmente para que possa gerar mudança e seu comportamento. Em resumo: Levar as pessoas a realizarem coisas através de seus próprios interesses. É preciso haver um significado, de resto será encarado como um dever ou obrigação. Uma pessoa pode sair de casa cedo para votar para presidente, pois está engajado em mudar seu país. Outro faz a mesma coisa, por que é obrigado a fazer.

Quando se encontra um significado para agir é mais estimulante fazer o que os outros nos pedem. Ser influenciado é diferente de ser manipulado. A influência estimula nas pessoas a vontade de fazer o que nós queremos. Manipular alguém é usar de outros recursos para que façam coisas, mesmo sem ter vontade.
Segue abaixo dicas para influenciar positivamente sua equipe:
1-      Conheça cada um. Saiba seus valores, o que eles querem, qual sua missão de vida. Tente saber das fraquezas, dúvidas e objetivos individualmente
2-      Trate a equipe igualmente, mas lidere de forma individual.
3-      Seja claro e honesto em tudo que pede e coloca no grupo
4-      Para engajar o outro, seja o primeiro a estar engajado
5-      Reconheçam as qualidades individuais de cada um e ajude-os a melhorar o que precisa ser melhorado
6-      Mostre para a equipe a importância da Tarefa
7-      Ajude a equipe na execução da tarefa
8-      Desenvolva um ambiente positivo de trabalho. Ninguém consegue se comprometer num lugar onde intrigas, fofocas, competição interna e tensão predomina
9-      Jogue fora o manual antigo de perfil de chefe: Cara brava, meter medo, cobrar resultados e dar bronca. Isso é material de gestor fracassado que não tem competência para o cargo.  O manual do líder que engaja a equipe diz: Respeito, integridade, honestidade, participação e desenvolvimento
10-   Certifique de que todos entenderam o que é para ser feito. Seja claro e mostre o que você espera de cada um.
11-   Acompanhe periodicamente e separadamente seus colaboradores atuando como coach e verificando em parte do processo eles estão, quais as suas dificuldades e o que fazer para melhorar
12-   Esqueça aquelas reuniões inúteis de gestores fracassados que tiram seus colaboradores do trabalho para cobrar resultados desse trabalho. Faça reuniões produtivas.

Como mencionado acima, é fundamental conhecer todos que trabalham com você. Quais as necessidades de cada um, o que os motiva e quais seus valores? Uma das maneiras mais eficazes para conseguir influenciar os outros é a confiança e o respeito. Como conseguir garra e motivação de sua equipe se você mesmo não está motivado. Como engajar os outros se você não está engajado. O entusiasmo é o ponto de partida. Mas não é só isso. Se a meta não é motivadora e não traz nenhum benefício de realização, desafio e conquista as pessoas não encontrarão entusiasmo nem recompensa para atingir essa meta. Poderão com certeza atingi-la para cumprir um dever ou tarefa, mas a longo prazo isso não irá funcionar mais. Toda empresa precisa crescer, precisa faturar e gerar lucro. Mas quem gera esse lucro para a empresa? As pessoas. O que as pessoas precisam ter para gerar lucro para a empresa? Talento, competências pessoais, habilidades entre outros. Isso não se consegue em curto prazo.  Para fazer uma empresa crescer todo dia, é preciso ter uma visão de longo prazo e para isso focar no desenvolvimento de sua equipe, ajudando-a em sua caminhada, construindo um futuro e isso não acontece acertando agora para poder errar depois.  A meta pode ser de curto prazo. Ela significa o amanhã.  Entretanto o futuro é formado por muitos amanhãs.
Abraços com sucesso
Claudio Assumpção
Contato para consultoria ou treinamento: www.claudiohaddad@terra.com.br ou www.clubedevendas@terra.com.br

Qual a importância das áreas de Vendas e de Marketing?


 

Marketing e Vendas sempre foram alvo de inúmeras críticas. O Vendedor sempre foi visto com charlatão e o Profissional de Marketing, chamado de Marketeiro, sempre foi visto como aquele que maquia a realidade para ludibriar o consumidor. Será isso mesmo?

Tiago Cavalcanti,

Atuando na área comercial há 11 anos, tenho estudado cada vez mais o comportamento do ser humano e suas relações sociais. Faz tempo que entendo que somente focar o aprendizado em técnicas de vendas não é mais suficiente para construir uma carreira de sucesso.
O ser humano sempre foi complexo, o que não era complexa era a nossa capacidade de compreensão de como as interações sociais funcionavam, o que fazia nossas relações comerciais serem superficiais, com baixa produtividade e credibilidade. Ao mesmo tempo, conseguíamos ver diferenças no resultado entre vendedores de uma mesma equipe. Mas o que eles faziam diferente? Por experiência de mercado ou por simples sensibilidade comportamental, diversos vendedores no passado obtiveram melhores resultados do que outros devido a sua simpatia, cordialidade e capacidade de fazer amigos, competências não tão valorizadas, ou melhor dizendo, pouco formatadas e tangibilizadas pelos gestores da área. Os gestores até conseguiam perceber essas características, porem não conseguiam replicá-las para outros que não as possuíam, de forma que apenas uma pequena parte da equipe atingias as metas de vendas.
Entendo que a área comercial não é mais lugar para os profissionais que atuavam de forma relacional, mas de forma empírica, como também não é lugar para aqueles atuavam somente com técnicas de vendas e abordagens superficiais.
Precisamos entender que as relações sociais estão cada vez mais estreitas e as experiências de compra estão sendo constantemente compartilhadas pela web. As redes sociais e meios de comunicação digitais revolucionaram a nossa sociedade, aumentando a nossa quantidade de interações humanas e complexidade dos assuntos e abordagens. Os profissionais da área comercial precisam desenvolver essas competências e precisam aprender a atuar de forma relacional, mas pautada por técnicas bem definidas. Eles precisam é se tornar Vendedores Consultivos!
Esses vendedores, precisam ser vistos de forma diferente do que sempre foram. A percepção de enganador e “trambiqueiro” tem que sair do imaginário das pessoas. Para isso o novo vendedor precisa atuar de forma consultiva, onde seu interesse é ajudar o cliente e não si mesmo. Ele vai ouvir o cliente, se interessar por ele e vai tratá-lo com gentileza e cordialidade como se fosse a pessoas mais importante da sua família. Dessa forma, o vendedor conseguirá entender o que realmente o cliente deseja e e procurará ofertar o melhor produto para que ele claramente perceba a dedicação e a atenção empregada. Essa atuação gerará credibilidade e uma relação de admiração e respeito, que com a continuidade pode até tornar-se uma bela amizade. Na minha visão isso é encantar o cliente. Qualquer coisa diferente disso é iludir o cliente com argumentações que exageram a qualidade dos produtos para atender as necessidades de vendedores e de empresas.
Alguns podem questionar que se não houver apelos emocionais que exageram as qualidades do produto e alteram a percepção de qualidade do clientes, eles não conseguirão vender. Se o questionamento for esse só posso dizer uma coisa: Seu produto está errado! Sua empresa não entende o que é Marketing e não sabe usar suas poderosas ferramentas. Talvez ainda pense que marketing é fazer anúncios e coletar recortes de notícias importantes sobre a concorrência, como faz a assessoria de imprensa. Quando sua empresa anuncia uma vaga para Analista de Marketing, pede como requisito, experiência com Photoshop e Corel Draw. Os gestores precisam entender que  Marketing não é comunicação e muito menos vendas. Veja o que Peter Drucker diz sobre marketing e vendas:
“...sempre haverá necessidade de  algum esforço de vendas, mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua.  A meta é conhecer e compreender tão bem o cliente que o produto se adapte a ele  e venda por si só.  O ideal é que o marketing deixe o cliente  pronto para comprar.  A partir daí, basta tornar o  produto disponível.”
Se você ou sua empresa estiver querendo atingir seus resultados somente com os esforços das equipes de vendas, você está fazendo isso errado!
Será necessário repensar como estamos gerindo nossas equipes de vendas e de marketing, pois tenho certeza que controlar os custos e ter ótimos processos produtivos, são importantíssimos e indispensáveis, porém pouco efetivos para os resultados se continuarmos a tratar marketing e vendas de forma errada.