terça-feira, 29 de abril de 2014

Marketing de guerrilha: 7 cases de sucesso para você se inspirar

 

Ao transpor os conceitos de guerrilha do campo militar para os negócios, Jay Conrad Levinson mostrou que pequenas empresas podem adotar táticas alternaticas de marketing para sobreviver no mercado atual, cada vez mais competitivo e mais parecido com um território em guerra

Redação, Administradores.com,


Intervenção urbana em Nova York
Quando pensamos na palavra guerrilha, imagens de guerras e confrontos armados vêm imediatamente à nossa cabeça. O termo, que teve origem na Guerra do Vietnã, está fortemente associado a estratégias bem elaboradas de ataques por uma parte mais fraca contra outra mais forte. Uma das principais características da guerrilha é contar com o elemento-surpresa para anular as deficiências de quem ataca - sejam elas de equipamentos ou treinamento militar.
Em 1984, Jay Conrad Levinson vislumbrou um campo de atuação para a palavra e criou o "guerrilla marketing", traduzido para o português como marketing de guerrilha. Ele descreveu o marketing de guerrilha como uma estratégia capaz de "atingir as metas convencionais, tais como lucros e alegria, com métodos não convencionais, como investir energia em vez de dinheiro". Ao transpor os conceitos de guerrilha do campo militar para os negócios, o autor mostrou que pequenas empresas podem adotar táticas alternaticas de marketing para sobreviver no mercado atual, cada vez mais competitivo e mais parecido com um território em guerra.
Conheça 7 casos de sucesso de marketing de guerrilha
Café gigante nas ruas de Nova York

A intervenção urbana é uma das “modalidades” mais usadas no Marketing de Guerrilha. O motivo é simples: é uma das que mais impressiona o receptor. E foi exatamente esse artifício que a Procter & Gamble usou para promover a sua linha de papel toalha Big Spills. A empresa derramou produtos de tamanho gigante pela rua. Em Nova York foi colocada uma xícara de café de seis metros de altura derrubado e derramando sobre a calçada - com vapor e aroma do café feito na hora. Em Los Angeles havia um picolé de sete metros de comprimento no chão. Além do produto, uma placa compunha o cenário na rua: “esse é um pequeno trabalho para o Big Spills”.
Blogueiro suspenso na Avenida Paulista

Em maio do ano passado, o canal de televisão a cabo NetGeo realizou uma performance de suspensão corporal na Avenida Paulista, em São Paulo, para apresentar a série Tabu América Latina. Na ocasião, o blogueiro Rafael Mendes foi pendurado em posição vertical por dois ganchos inseridos em seus ombros. Rafael ficou suspenso por cerca de duas horas a uma distância de 50 metros do solo.
Ao mesmo tempo, a hashtag #tabu foi promovida no Twitter e a participação dos internautas que mencionavam o perfil @NatGeo_BR pôde ser acompanhada pelo site da ação, onde a suspensão do blogueiro foi transmitida em um streaming de vídeo.
Post-it para estudantes

Com grande circulação em escritórios e empresas, a post-it resolveu atingir os estudantes e mostrar a necessidades dos lembretes. Em uma universidade do Peru, a marca instalou a mensagem "Devolver o livro de inglês" esculpida em um letreiro de gelo. A medida que o dia passava, o letreiro derretia e mostrava aos estudantes, que assim como o gelo, a memória é frágil.
Nissan contra concorrentes
Em uma ação na cidade alemã Dusseldorf, a fabricante de carros colou adesivos nos modelos de Porshe. Os adesivos continham a mensagem "Gostaria de ver por outra perspectiva?"Em duas semanas de campanha, a Nissan obteve um aumento de 23% no test drive de seus carros. Veja o vídeo da campanha abaixo:

Carros Smart se transformam em peças de Pong
Em uma surpreendente ação da agência alemã BBDO, a empresa transformou o simpático veículo Smart em uma das peças do clássico game Pong, do Atari. No entanto, o mais interessante mesmo foi o fato de que as pessoas que andavam na rua de Berlim entravam no carro e utilizavam o veículo como o próprio controle do game. A ação queria trazer uma
experiência única aos clientes e conseguiu.

Nivea refrigerando o ponto de ônibus

Muitas empresas gostam de utilizar as paradas de ônibus em estratégias de ações de marketing de guerrilha. Claro, muitas pessoas passam em frente ou param nesses pontos, o que se torna uma ótima possibilidade para visualizar um produto ou uma mensagem. O Guaraná Antarctica resolveu colocar balizas de futebol para promover a Copa do Mundo e seu refrigerante. No anúncio do Fitness First, o banco funciona como uma balança e o peso é apresentado no quadro para que todos vejam. Já a Nivea colocou um refrigerador de ar escondido em um pacote enorme de pó Nycil, para imitar o efeito de frescor do produto sobre a pele.
Formas idiotas de morrer
Como transmitir uma informação de forma efetiva com outras tantas milhares de mensagens que aparecem? A receita foi bem encontrada em “Dumb Ways To Die”, uma campanha para promover a segurança em trens e metrôs na Austrália. Ao invés de alertar para os quesitos de segurança, a ideia foi mostrar maneiras estúpidas de morrer na malha ferroviária. O alcance conquistado pelo vídeo nas mídias sociais superou qualquer expectativa. Só no YouTube foram mais de 55 milhões visualizações e diversas versões feitas por pessoas de todo o mundo, inclusive uma caprichada sobre o Rio de Janeiro (adm.to/dumb_rj). E a campanha conseguiu seu objetivo: contribuiu para uma redução de mais de 30% dos acidentes. A responsável pela ação foi a agência McCann Melbourne. Assista:



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