quinta-feira, 31 de julho de 2014

Série Exemplos de Clientes: inspire-se com 3 ótimas newsletters para se relacionar com a sua base

, por 

newsletter do RD Station
Aqui na Resultados Digitais, nós acreditamos no relacionamento como um dos pilares para o sucesso no Marketing Digital. Uma estratégia simples, mas muito efetiva para se manter sempre próximo dos seus contatos é enviar newsletters periódicas. Por isso, são elas as eleitas do mês na Série Exemplos de Clientes.
Na newsletter, que é um dos modelos de email marketing, seu potencial cliente pode ter acesso a inúmeras informações: divulgação de novos produtos, promoções, novidades e conteúdos especiais.
A diversidade de conteúdos possibilita que ela possa ser enviada tanto para os Leads que estão nos estágios mais iniciais do funil de vendas quanto para os que já são clientes da sua empresa.
Como os momentos de compra da base de contatos são diferentes, os conteúdos devem garantir a abrangência dos diversos interesses dos Leads: pode-se chamar atenção aos posts mais acessados, destacar dicas introdutórias, apresentar artigos aprofundados, dispor uma seção de perguntas e respostas (FAQ) e por aí vai. Você pode usar a sua criatividade. :)
Outra vantagem da newsletter é a sua facilidade de produção. Uma vez que você monta o template, pode reutilizá-lo nas próximas edições, seguindo o mesmo padrão. Naturalmente, é importante buscar melhorias no layout e no conteúdo, que deve sempre ser de ótima qualidade.
Abaixo compartilhamos três exemplos de sucesso de nossos clientes.Inspire-se nas boas práticas, planeje suas newsletters e dispare já as suas campanhas!

Case 1: Catarinas e a importância do conteúdo de qualidade

Como o objetivo principal da newsletter é manter o público mais próximo do seu negócio, a premissa básica é ter um conteúdo de qualidade a oferecer. Ao montá-la, sempre se questione se o material é suficientemente relevante à audiência que você quer atingir.
É importante saber quais informações mais interessam aos seus contatos e reunir os melhores conteúdos para enviar.
A Catarinas Design de Interação sabe disso e manda muito bem na estratégia. Nas newsletters, só têm espaço para assuntos com informações super úteis aos Leads, como materiais educativos e posts ricos. (Clique na imagem para ampliar)
Catarinas blog

Outros pontos de destaque nessa newsletter são a personalização do nome do contato(Nathale), uso adequado de imagens e os call-to-action posicionados logo abaixo da descrição do material.
Inspire-se: para selecionar os conteúdos de qualidade, escolha os posts mais acessados do blog, identifique dúvidas recorrentes dos clientes e divulgue os eBooks que tenham tido uma boa repercussão.

Case 2: Soap Apresentações e a diversidade de conteúdo

Como já falamos, a newsletter é um espaço que, bem aproveitado, torna-se um excelente canal para capacitar o mercado e estreitar o relacionamento com os Leads de estágios iniciais e mais avançados no funil. Por isso, selecionar assuntos que agradem a diversidade de interesses dos Leads é estratégico.
Combinar temas que respondam dúvidas dos potenciais clientes, chamadas para materiais ricos e posts do seu blog interessam mais do que a divulgação pura e simples de um produto, já que nem todos os contatos estão no momento de compra.
A diversidade de conteúdo é um dos pontos fortes da newsletter da Soap Apresentações, que traz diferentes seções para mostrar lançamentos e novidades, destaques no blog, e-Book e outros artigos. (Clique na imagem para ampliar)
Soap blog
Dois elementos de destaque aqui são o espaço para portfólio e a divulgação docalendário de ações futuras, que ajudam a tornar a newsletter da Soap ainda mais interessante e apresentam o trabalho da empresa de uma forma leve e atrativa.
Para mais dicas, confira mais nesse post com 8 dicas de bons conteúdos para newsletter.

Case 3: Axado e o layout simples e atrativo

O template de uma newsletter deve sempre seguir as boas práticas do email marketing e , de preferência, sem parecer um carnaval. A diversidade de informações pode ser um desafio para manter um visual simples. No entanto, simplicidade não significa falta de cuidado. Pelo contrário, uma boa organização das informações facilita a compreensão de todo o conteúdo. ;)
O layout também deve ser atrativo. Além de fisgar a atenção dos leitores e manter o interesse, a boa disposição dos tópicos torna a leitura mais dinâmica. Para um design assim,  explore bem os ícones, use imagens e cores e procure manter a unidade visual.
São nestes aspectos que a newsletter da Axado se destaca. Uma chamada impactante faz o leitor se identificar com um problema enquanto que as demais informações conduzem a leitura de forma linear e fluida. Os assuntos, dispostos em uma única coluna, direcionam para as soluções apresentadas.
Axado - post
Duas coisas que são legais para destacar aqui: o uso da identidade visual do site é bem explorado na newsletter, especialmente no cabeçalho e rodapé. Além disso, eles colocaram os ícones para as redes sociais e o blog da empresa: uma ótima forma de levar o público para esses canais!
E não se esqueça de utilizar um template em HTML. Não use só uma foto em JPG para apresentar seus conteúdos, pois diversos servidores não abrem emails com só com imagens, o que reduz as taxas de entrega, entrega e cliques. Para facilitar, o RD Station tem um modelo estratégico de newsletter. Confira aqui.

Mais dicas para uma newsletter de qualidade

Para garantir que a sua newsletter atenda às expectativas dos Leads e clientes, destacamos outras boas práticas:
  • Monte um calendário de publicação – e cumpra-o: você pode adaptar a periodicidade das newsletters de acordo com  o ritmo da sua produção de conteúdo. Se ela for intensa, que tal disparar uma newsletter a cada 15 dias? O envio também pode ser mensal, caso a produção seja mais lenta.
  • Planeje os conteúdos: selecione com antecedência quais materiais vão ter destaque na newsletter. A organização prévia evita o risco de atrasar o disparo ou ainda de esquecê-lo.
  • Torne a leitura escaneável: organize as chamadas conforme os temas afins e destaque os pontos principais. Se a newsletter tem espaço para textos maiores, faça um resumo e direcione o Lead ao blog/site, no qual ele terá acesso ao conteúdo completo.
  • Revise e teste muito: Tome cuidado para não enviar newsletters com erros de grafia, quebra de layout, links errados ou imagens que não abrem. Isso cria frustração e mina  a relação de confiança com os Leads. Teste em mais de um navegador, peça para mais pessoas revisarem o conteúdo e, só então, aperte o botão enviar.

E aí, as dicas foram úteis? Esperamos que sim! Que tal colocar sua newsletter no ar ainda hoje e garantir os bons resultados?

terça-feira, 29 de julho de 2014

Marketing e vendas: uma experiência de excelência!


Uma das maiores atribuições do marketing é desenvolver estratégias garantindo que a força de vendas faça seu trabalho com excelência, muito além da conversão do negócio em si, focando na experiência do cliente e fortalecendo sua relação com a empresa a longo prazo. Hoje, em qualquer negócio e setor, não se pode mais depender apenas da área comercial para garantir uma boa experiência, sendo que os momentos da verdade começam muito antes do primeiro encontro entre vendedores e clientes.
O chamado ZMOT (Zero Momento of Truth, Momento Zero da Verdade) deixa claro que o primeiro momento da verdade começa no meio social. Com o número de smartphones evoluindo para ultrapassar até mesmo o número da população, é claro que o meio social converge também para o meio digital. Não há como escapar de criar uma estratégia de marketing digital.
Quando falamos dos esforços de vendas serem otimizados quando implementamos uma estratégia digital, isso não quer dizer que são substituíveis, mas sim que podem ser melhor aproveitados focando nas potencialidades de cada ferramenta. Toda estratégia deve iniciar com uma análise do comportamento e perfil do público-alvo. Somente com essa compreensão afinada, a estruturação de ferramentas utilizadas será coerente com o público e efetiva para o negócio. Com esta análise, podemos avaliar as ferramentas apresentadas pelo site de buscas mais famoso do mundo.
O Google oferece o que chamamos de links patrocinados (ou Adwords), onde você pode montar campanhas de anúncios selecionando as palavras-chave mais adequadas para estar presente assim que seu cliente digitar uma busca relacionada com seu serviço ou produto. Toda vez que ocorre uma busca no Google um “leilão” é realizado – esse leilão é a maneira onde o algoritmo do Google calcula o ranqueamento de resultados na página inicial de resultados.
Esse cálculo leva em consideração vários fatores, como o valor de seu lance e a busca orgânica, isto é, a busca ignorando investimentos na publicidade garantindo que os sites com maior acesso e recorrência estejam melhor posicionados, assegurando também a credibilidade da busca. Depois de escolher suas palavras-chave e montar seu anúncio, você pode optar por dois sistemas de custo: CPV ou CPC – Custo Por Visualização ou Custo Por Clique – respectivamente. No leilão, você estipula o custo que está disposto a pagar e seu valor e, após o cálculo, ranqueia seu anúncio para publicação nos resultados das buscas.
Além dos links patrocinados, o Google também possui anúncios em displays de outros sites chamados de GDN – Google Display Network -, funcionando como outdoors em outras páginas e não nos resultados de uma pesquisa. Há também anúncios apenas para mobile e ferramentas de croos-media.
Todos os diferentes tipos de anúncio possuem a grande vantagem de usarem a ferramenta de segmentação: você pode restringir os leilões para participar apenas para uma região ou apenas um tipo de device, como tablets e smartphones. Assim como o Google, as redes sociais também possuem essa ferramenta de segmentação para delimitação do público-alvo. O Facebook possui seu sistema de Facebook Ads, muito similar ao Google Adwords, o grande diferencial é a plataforma de uma rede social que possibilita o engajamento com a marca e não apenas o contato formal como no caso de um site padrão.
As ferramentas não param por aí, há diversos caminhos para conseguir estar no lugar certo, na hora certa, à disposição para garantir a melhor experiência ao cliente. É claro que esse envolvimento estratégico busca, em primeiro lugar, conquistar a atenção do cliente, engajar e construir um relacionamento que venha se converter em vendas – mas que jamais pare por aí.
Uma estratégia digital busca contemplar diversos gaps comuns, como dificuldade do vendedor em reter o cliente, confiança entre os envolvidos, engajamento e interesse do consumidor depois que a compra é finalizada – garantindo fidelização à marca. A continuidade do relacionamento é um dos grandes diferenciais.
É certo que estamos em um novo mundo, mas nada ainda tão complexo quanto relacionamentos. O papel do vendedor continua indispensável, mas as estratégias e ferramentas de marketing digital tornam seu trabalho muito mais efetivo.

Cinco segredos da clienteligência


por: Afonso Bazolli


23 de julho de 2014 - 18:10 
 
Cinco-segredos-da-clienteligencia-televendas-cobranca
Por: José Luiz Tejon Megido

Inteligência com clientes. Nada mais explica o sucesso de um negócio, o de uma pessoa. Inteligência com seres humanos, e com os clientes dos clientes. Os cinco segredos envolvem:
1 – Competência de tratar seres humanos como seres humanos. Sempre pessoas para pessoas.
2 – Saber que mercadorias contam, mas amor nas relações e pertencimento contam cada vez mais;
3 – Tecnologia não espanta mais, como ela será usada sim. Seja convergente, dos drones aos google glasses, as experiências e hospitalidade dos vendedores.
4 – Capilaridade, ir onde não ia, falar com quem não falava, e colocar funcionários e clientes acima da tecnologia, coisa sagrada.
5 – Seja fiel como vendedor, para esperar fidelidade do comprador.
Clienteligência, lucro meio, jamais fim. Clientes como fim, jamais meio.

Barbie careca é distribuída em hospitais de câncer infantil


A inspiração veio em um único exemplar criado para uma menina de quatro anos de idade que perdeu os cabelos, após iniciar o tratamento contra o câncer.
Mattel, fabricante da boneca, presenteou a menina com a primeira Barbie careca para tentar chamar a atenção das pessoas para aceitar a queda dos cabelos, que é uma das consequências do tratamento.
Segundo as mães das meninas, a boneca ajuda a criança a vivenciar com a perda temporária do próprio cabelo.


O Grupo Barbie Careca foi criado no Facebook e pede ao fabricante para criar a boneca em escala industrial. Até agora, mais de 40 mil pessoas já apoiaram a campanha. Em resposta, a fabricante disse que vai aumentar a produção das bonecas e o próximo lote está previsto para agosto.
Na caixa tem a história de Ella, que está fazendo quimioterapia e por isso está careca; mas ela continua linda e vem acompanhada de alguns acessórios: duas perucas, um lenço e uma faixa de cabelo. A boneca inspira as meninas a se sentirem bonitas, durante o tratamento e isso ameniza muitos efeitos colaterais.
Achei uma ótima campanha. Pontos para a Mattel!

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Storytelling: Como contar histórias inesquecíveis que se vendem praticamente sozinhas


Storytelling é a mais antiga forma de passar conhecimento através de gerações. Ela representa também como olhamos para diversos fatos e tomamos opiniões, já que somos influenciados por histórias e pela forma como as interpretamos.
Uma boa história é autêntica, criativa, faz uma conexão emocional e pessoal, inspira ação e leva o público a uma jornada de mudanças e transformações.
As pessoas que contam e acreditam em histórias iguais possuem valores semelhantes. A visão de mundo que temos é, simplesmente, uma coleção de histórias sobre fatos que acreditamos. Logo, uma boa história é fundamental para criar uma sensação de “nós”.
Histórias compartilhadas, valores compartilhados, visões de mundo compartilhadas. A ideia de pertencer a um grupo específico, uma tribo. Sem uma história, não há conflito, porque não é possível existir “nós” se não houver “eles”.
Veja todos os detalhes sobre Storytelling no infográfico logo abaixo.
Nesse infográfico, irei compartilhar:
  • O Que é Storytelling e Qual a Sua Importância para Seu Negócio
  • As 6 Histórias Mais Eficazes para Criar uma Rápida Conexão com Seu Público
  • As 17 Melhores Regras da Pixar para Criar Histórias Inesquecíveis
Pensando na importância do assunto, o Viver de Blog produziu um rico infográfico com absolutamente tudo sobre Storytelling.

Clique na imagem abaixo para baixar uma versão em alta qualidade desse infográfico:
infografico storytelling 600px [Infográfico] Storytelling: Como contar histórias inesquecíveis que se vendem praticamente sozinhas

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Piores Horários das Redes Sociais


Quando o Marketing Sem Gravata fez o infográfico  Instagram para Empresas, alguns me perguntaram sobre o dado do melhor horário para se postas nas redes sociais. Todos nós sabemos que há horários de pico em mídias sociais. Aqueles momentos em que uma grande quantidade de tráfego ativo está fluindo em determinados redes.

TOPO

Mas o que dizer dos piores momentos para usar a mídia social?

Para todos os profissionais de marketing que usam das mídias sociais, são dados importantes onde temos uma queda brusca do tráfego geral.  confira o infográfico abaixo.

piores_horarios_rede_social

Conferindo os piores horários para se postas nas redes: Facebook, Twitter, Instagram, LinkedIn, Pinterest, Google+ … Se você nunca ouviu falar de alguns dos sites de mídia social nesta lista, fica também a dica de descobrir novas plataformas.

Vale a pena lembrar quem tudo é muito relativo, ou seja, no infográfico acima falamos no tráfego geral dos sites, porém tudo pode variar de acordo com seu público-alvo. Por exemplo, estudantes universitários que estudam no período noturno tendem entrar mais nas redes sociais próximo às 23h. Vale a pena pensar nisso. Espero que este gráfico ajuda-lo com a sua próxima campanha!

10 filmes que vão inspirar você na busca pelo sucesso


Em certos momentos, os filmes podem funcionar como um forte agente motivacional e nos impulsionar

Redação, Administradores.com,
 
 
Cena de "Clube da Luta"

"Compramos coisas de que não precisamos com o dinheiro que não temos para impressionar pessoas das quais não gostamos" (Clube da Luta).
Quem nunca se sentiu diferente após uma ida ao cinema? Assim como livros, filmes têm a capacidade de nos tocar de modo tal que até chegam a influenciar decisões de nossas vidas pessoais e profissionais.
Em certos momentos, os filmes funcionam como um forte agente motivacional e podem assim nos impulsionar na direção do sucesso.
O site americano Lifehack selecionou dez filmes que prometem "ajudar você a se dar bem".
Confira abaixo:

1. Clube da Luta (1999): materialismo e desapego
O primeiro filme escolhido, "Clube da Luta", de David Fincher, oferece mais de uma lição sobre sucesso. Ele pode ser visto várias vezes e em cada uma delas você conseguirá reconhecer um ensinamento importante. Deles, os dois que mais se destacam são materialismo e desapego emocional. De acordo com o personagem Tyler Durden, O Clube da Luta é sobre se libertar das correntes da vida moderna, que "aprisiona e castra" você, ao estar disposto a gerar e sentir dor e risco de morte. Ao ver o filme, vá com calma. Não vá sair por aí repetindo tudo a que assistir lá (quem já viu, sabe do que estamos falando!). Nesse caso, é fundamental ler as entrelinhas e saber pinçar os ensinamentos dispersos no meio do enredo, certas vezes, caótico.

2. O Homem dos Músculos de Aço (1977): auto-confiança e auto-afirmação
Ao contrário do que parece, "O Homem dos Músculos de Aço" não é destinado para os amantes do fisiculturismo apenas. Ao compartilhar sua mentalidade, atitude e crenças pessoais, Arnold Schwarzenegger faz do documentário uma grande inspiração para aqueles que querem desfrutar o poder que é ter auto-confiança e auto-afirmação.

3. O Segredo (2006): atitude positiva
O Segredo é baseado no filme "The Law Of Attraction" (que, por sua vez, é uma versão do livro de mesmo nome). Ainda que muitas pessoas mantenham um posicionamento cético em relação às leis da atração, o filme traz uma mensagem bastante positiva sobre a vida e mostra que uma mudança de pensamento pode levar a uma vida melhor. Por isso, "O Segredo" é perfeito para aquelas pessoas que estão precisando de inspiração e motivação.

4. A Rede Social (2010): exercício do direito
O nome Marck Zuckerberg lhe é familiar? Provavelmente, sim. "A Rede Social" é um filme que mostra a trajetória do fundador do Facebook e que inspira qualquer pessoa a se sentir merecedora do sucesso. A trama mostra ainda alguns dos inconvenientes que um profissional bem sucedido enfrenta, como traição e armadilhas legais.

5. Sim, Senhor (2008): oportunidade
Qualquer um pode se divertir com essa comédia. Carl Allen, interpretado por Jim Carrey, é um profissional não realizado que vive uma vida mediana. Após participar de um seminário de auto-ajuda, sua vida tem uma interessante reviravolta. Esse filme mostra o poder da palavra "sim" e leva a uma reflexão sobre as oportunidades que você pode ter perdido ao dizer "não".

6. Sem Limites (2011): colocar as coisas em prática
Nesse longa, Bradley Cooper interpreta um escritor que passa a vida procrastinando até ser apresentado a uma nova droga, quando então começa a ter iniciativa e a progredir. Não. Esse filme não á uma apologia ao mundo das drogas, no entanto ele vai despertar em você a vontade de produzir resultados e, sobretudo, fazê-lo pensar sobre todas as coisas que poderia estar fazendo com sua vida.

7. O Lobo de Wall Street (2013): impulso e prosperidade
Polêmico. Politicamente incorreto. Não é uma aula sobre o que fazer. Mas esse filme tem a capacidade de fazer você reavaliar sua vida atual e suas metas. Baseado na história real de Jordan Belfort, "O Lobo de Wall Street" mostra que há coisas que o dinheiro não compra. Além disso, é impossível assistir a esse enredo sem se sentir instigado pela atuação de Leonardo DiCapprio.

8. As Palavras (2012): mereça seu trabalho
Outro filme no qual Bradley Cooper aparece num papel de um escritor que enfrenta problemas com sua produção literária. "As Palavras" demonstra como pode ser difícil lidar com o sucesso, ao ponto de fazer você desistir ou até a copiar o trabalho de alguém. Esse filme certamente vai inspirá-lo a fazer o melhor que pode com o que tem.

9. À procura da Felicidade (2006): determinação
Outro que é baseado em uma história real. Will Smith interpreta um vendedor que é abandonado pela mulher e chega a morar nas ruas com o filho. Esse filme emocionante irá provar que nunca podemos desistir de nós mesmos e muito menos deixar que as circunstâncias destruam nossos sonhos.

10. Gênio Indomável (1997): competência e capacidade
"Gênio Indomável" é um filme comovente, que contém grandes conversas entre os personagens Will Hunting (Matt Damon) e Sean Maguire (Robin Williams). Esse longa-metragem é para aquelas pessoas que têm algum talento, mas não se acham dignas de sucesso. Ele vai inspirar você a mostrar que é competente.

10 coisas que ninguém conta quando você decide ser empreendedor


Sabe todos aqueles problemas que você tem no trabalho e que você diz que são "culpa do idiota do chefe"? Pois bem, agora a culpa é sua

Thiago Costa, Administradores.com,
 
 Neste ano completei 10 anos de empreendedorismo. Lá atrás, não sabia em que tipo de encrenca ia me meter. Com o atrevimento típico da juventude, não me preocupei em pensar muito, somente em fazer.
Passada uma década, refleti sobre o que ninguém nunca me contou sobre ser empreendedor e decidi compartilhar essas experiências em 10 tópicos:

1 – Você é seu próprio chefe. E isso não é necessariamente bom

Sabe todos aqueles problemas que você tem no seu trabalho e que, quando vai para casa ou para a mesa do bar diz que são "culpa do idiota do chefe", que ele não entende nada, que tem a cabeça fraca? Pois bem, agora a culpa é sua. Não tem ninguém para transferir a responsabilidade. Ela é sua e apenas sua. E isso é pesado. Mas faz perceber que muita coisa que antes você pensava não estar correta e era projetada nos outros, talvez não fosse tão culpa das pessoas... Agora a situação depende única e exclusivamente do seu esforço.

2 – As facilidades da grande corporação não existem mais

Dificilmente alguém começa uma empresa já sendo grande. O início é sempre menor. E o empreendedor, especialmente se ele foi alto funcionário de uma corporação gigantesca, está acostumado com um monte de mordomias que ele nem mesmo percebe. O computador deu pau? Não tem mais “setor de TI” para ligar e pedir para resolver. É com você mesmo. O café acabou? Vai lá e compra mais. Precisa de caderno, caneta ou qualquer outro material de escritório? A papelaria é logo ali. Empreendedorismo é como sair da casa dos pais: é hora de crescer e andar com as próprias pernas.

3 – Dono trabalha muito mais do que funcionário

Tem quem diga que vai abrir o próprio negócio para não ter mais que se submeter à exaustiva carga horária de trabalho que as empresas empurram aos funcionários. Ledo engano. Dono trabalha muito mais. E, na maioria das vezes, não ganha mais por isso. Nem tem banco de horas. Quando dá o horário de ir embora, os funcionários simplesmente vão. Mas o dono tem que ficar cuidando de nota fiscal, fornecedores, marketing, bancos... tudo aquilo que não deu tempo de fazer durante o expediente normal de trabalho, em que você tem muitas coisas para resolver.

4 – Você vai ganhar menos

Iniciar um novo empreendimento normalmente envolve investimento. Se não de dinheiro, de tempo. Significa que você vai ficar sem a renda que tinha antes, de um jeito ou de outro, até as coisas começarem a efetivamente funcionar e dar retorno. Se você não fez reservas para começar ou se não está preparado para mudar seu estilo de vida, talvez empreender não seja a sua solução. Por outro lado, é sempre bom lembrar que, no longo prazo, o empreendedorismo costuma pagar melhor.

5 – Você é exemplo o tempo todo

Os mais antigos diziam, sabiamente, que “o olho do dono é que engorda o boi”. Nada mais certo. Mas é mais do que isso. O empreendedor é inspiração para seus colaboradores. Ficar reclamando de tudo e todos desestimula a equipe, a ponto de muitos começarem a ter seus desempenhos afetados. Estar presente, incentivar, demonstrar que está no mesmo barco, faz as pessoas comprarem verdadeiramente a ideia. E não há nada que uma empresa iniciante precise mais do que de gente com vontade de fazer acontecer.

6 – Seus amigos não entendem sua vida

Você vai receber um monte de convites, nos horários mais esdrúxulos, para programas que antes ninguém te chamava. E as pessoas fazem isso por pensarem que você, por ser dono, pode fazer o que quiser, entrar e sair a qualquer hora. Mas é exatamente o oposto. Sexta à noite? Quem vai finalizar o trabalho é você. “Aquele” cliente que precisa de atenção especial? É seu, não há dúvidas. Além do que, ao começar, muito provavelmente a inteligência do negócio estará com você e a sua presença será fundamental. Só que as pessoas que não são empreendedoras simplesmente não entendem isso.

7 – Você vai querer desistir

Quando todo mundo falar sobre os bônus no fim do ano, ou mesmo 13º e férias, vai dar uma ponta de arrependimento. E isso porque só estamos falando sobre dinheiro. Mas quando as coisas não derem certo no dia a dia, quando os funcionários irritarem, quando todas as perguntas tiverem que ser respondidas por você, aí é que a vontade de desistir virá com força. Você vai pensar que era muito mais fácil quando era funcionário e o problema não era só seu. Mas aí vem a lembrança do que levou você a largar aquela vida e você aguenta um pouco mais.

8 – O empreendedor é solitário

Ainda que você tenha sócios, a atividade empreendedora, em qualquer segmento, é bastante solitária. São vários detalhes, que vão das instalações físicas a negociações de contratos com clientes e fornecedores. Tudo acontecendo ao mesmo tempo. Naturalmente, o volume de trabalho e a enorme responsabilidade trazem consigo uma introspecção maior. Isso faz o empreendedor ficar mais sozinho. Mas não veja isso como algo necessariamente ruim. Lembre-se de que a solidão é o local perfeito para ouvir a si mesmo. Quando foi a última fez que você se deu esse direito?

9 – Sucesso é algo relativo

Você não terá mais o cartão de visitas da grande multinacional, nem o cargo que tinha antes. Agora, você escreve o que quer no seu cartão. Mas talvez você não seja convidado para aqueles eventos para os quais era sempre chamado. Aí vai perceber que o convite e os benefícios todos eram do cargo e não seus. Se, num primeiro momento, isso te incomodar, lembre-se de que você, muito rapidamente, pode alcançar a notoriedade que vai te fazer deixar de ser audiência para virar a atração principal. Porque agora nada mais de impede de inovar e avançar que não a sua própria vontade. E ainda que nada disso aconteça, ser dono do próprio nariz (e negócio) te dão a liberdade de entender que sucesso é mais do que dizer ser da empresa X ou Y.

10 – Não existe nada melhor

Como os nove pontos anteriores mostraram, empreender não é um caminho fácil. No dia-a-dia de quem decide ter um negócio próprio, a frase do clássico personagem Rocky Balboa é a mais perfeita: “Na vida não importa o quanto você bate, mas o quanto você apanha e ainda permanece em pé”. Mas existe outro lado. Quem se mantém em pé nessa luta, depois de um tempo olha para trás e sente um orgulho impressionante. A sensação de avaliar o que se construiu e perceber que isso foi feito com suas próprias mãos é incrivelmente boa. Certo ou errado foi você quem fez, do seu jeito, da maneira que mais te agradou. E não existe nada melhor do que isso.
Thiago Costa é jornalista e Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP. Há 10 anos é sócio-diretor da agência EVCOM e também atua como professor e coordenador de cursos na FAAP.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Embalagem, algo além de proteger...


Postado por Carolina Nass e Fernanda Wajchenberg - 22/07/2014

Diante de um contexto de gondolas cada vez mais complexas e segmentadas, no qual o consumidor encontra diferentes tipos de produtos e soluções para cada necessidade específica, torna-se ainda maior o desafio para as marcas em terem visibilidade e serem facilmente reconhecidas no ponto de venda. Como exemplo desse cenário de gondolas mais fragmentadas, temos a categoria de Sabão em Pó. Antigamente havia uma ou duas opções, representadas com suas embalagens icônicas e tradicionais, facilmente reconhecidas. Hoje em dia, há variantes que atendem as diferentes demandas: roupas brancas, coloridas, com tira-manchas, versão em pó e líquido etc. Enfim, opções não faltam! Dessa maneira, as escolhas ficam cada vez mais difíceis e, por isso, a embalagem assume papel crucial na escolha e compra de um produto.
Além disso, considerando ainda que cada vez há menos tempo disponível e a enorme quantidade de mensagens que o consumidor recebe diariamente, seja nas mídias tradicionais como nas novas mídias, principalmente em redes sociais, sites e blogs, ter uma embalagem convidativa e consistente com toda história contada pela marca nos diferentes pontos de contato pode ser um diferencial no momento da compra, muitas vezes tomada por impulso em alguns segundos.
Passado este momento, a embalagem entra na vida do consumidor, seja em sua casa, no trabalho como em momentos on the go. Quando ela ainda “carrega” praticidade, beneficio desejado em qualquer tipo de produto atualmente, e de alguma forma é também consistente com outras ações de Marketing, o papel da embalagem ganha força.
Muitas marcas contam também com a embalagem como o principal meio de gerar o primeiro contato com lançamentos ou extensões de linhas, sendo fundamental que comunique de forma clara os benefícios do produto. É o caso de Tresemmé. Ter uma embalagem bem maior que as existentes neste mercado movimentou a categoria de shampoos e condicionadores pelo fato da consumidora relacionar packs grandes com produtos usados somente por profissionais, apenas encontrados até então em salões de beleza. A marca conseguiu criar esse link e trabalhar fortemente o claim de “resultado de salão todos os dias”.
A Coca-Cola Zero foi outra marca que conseguiu agregar valor com suas embalagens personalizadas com os nomes e assim tornou-se um ícone aspiracional, reforçando o posicionamento jovem e moderno. Além da ação com as embalagens, a marca contou com mídia tradicional em TV e uma plataforma em redes sociais, demonstrando que uma estratégia bem suportada por diferentes pontos de contato com o consumidor gera resultados bastante notórios.
Outro ponto relevante para marcas que passam por reformulação de suas embalagens, visando comunicar um novo posicionamento é manter o link com a marca, mantendo seus elementos proprietários já reconhecidos, que geram identificação da marca no momento da compra.
Assim, além de uma boa exposição e visibilidade no ponto de venda, uma embalagem precisa comunicar os benefícios do produto e criar vínculos com o consumidor, oferecendo algo a mais, além do seu papel tradicional de transportar e proteger o produto.
Mais do que se diferenciar na categoria, fica evidente a necessidade das marcas entenderem o que os consumidores buscam para criarem link entre essa demanda, seja funcional ou emocional, e sua proposta de embalagem.
embalagem

5 passos para fazer seu primeiro Business Model Canvas


E antes que você pense “ah, mas é complicado e deve gastar um tempão”, elencamos 5 passos simples para tirar seu negócio ou produto do papel com o Canvas

Guilherme Massa,





“Ah, eu conheço o Canvas… quer dizer, nunca usei, mas já vi”. Se você se identificou com essa frase, não se preocupe: você não está sozinho! Apesar do sucesso do Business Model Canvas entre empreendedores e empresas de ponta, é bastante comum encontrar gente que nunca montou um único Canvas. Para acabar com isso, vou te ajudar a criar seu primeiro modelo de negócio inovador!
E antes que você pense “ah, mas é complicado e deve gastar um tempão”, elencamos 5 passos simples para tirar seu negócio ou produto do papel com o Canvas. Evidentemente, esta ferramenta é muito mais poderosa e rica (muito mesmo!), mas com este guia você fazer sozinho intuitivamente e terminará seu Canvas com a sensação de “nossa, fácil assim? Quero mais”!
5 passos para fazer seu primeiro Business Model Canvas:
1. Imprima o Canvas em uma folha A4 ou A3 (baixe o Canvas para impressão). Vai ficar pequeno, mas isso te ajuda a ser objetivo na sua primeira vez;
2. Arrume um bloquinho de post-its pequenos (34,9 mm x 47,6mm) e uma caneta;
3. Assista ao vídeo de 2min feito pelo Alex Osterwalder (criador do Canvas) explicando rapidamente a ferramenta. Separei este aqui que tem legendas em português:

4. Preencha os 9 blocos do canvas! Cada bloco contém perguntas de apoio que ajudam bastante a preenchê-lo;
5. Desenhe! O canvas é visual por essência, então represente cada bloco em um desenho, também usando post-its.
Artigo publicado originalmente em overfora.com.br e cedido gentilmente ao Administradores.com.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Segredos do sucesso de pequenas empresas que disputam com gigantes


Apostando em nichos e diferenciais competitivos, negócios como o refrigerante Mineirinho e a fabricante de equipamentos Confiance Medical conquistam sua fatia de mercado

Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 23/07/2014

renata.leite@mundodomarketing.com.br

Os setores dominados por gigantes multinacionais costumam ser terrenos hostis para pequenas e médias empresas, a ponto de muitos empreendedores nem se arriscarem a se posicionarem como concorrentes neste cenário. Há, entretanto, aqueles que não se intimidam com a competição acirrada ao verem uma oportunidade e conseguem alcançar bons resultados, apostando em nichos e diferenciais estratégicos.
Os desafios, nesses casos, são tão grandes quanto os rivais, mas histórias de empresas como a Niely, de cosméticos, demonstram que é possível não ser esmagado e, mais do que isso, passar a competir de igual para igual. A fabricante de produtos para cabelos foi fundada em 1981 em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ), e conseguiu superar as multinacionais L’Oréal e P&G, tornando-se líder em vendas com a coloração creme Cor&Ton por quatro anos consecutivos, de setembro de 2008 a novembro de 2012, segundo dados da Nielsen.
A fórmula do sucesso da empresa foi apostar num nicho até então desassistido e com muita demanda: o de baixa renda. O fundador da Niely notou que os cabelos crespos exigiam mais tratamento e tinham poucos produtos disponíveis. A experiência de Daniel de Jesus, fundador da marca, mostra que encontrar uma lacuna no mercado pode apontar para um caminho de longevidade, mesmo em um setor extremamente competitivo.
Turbulências no princípio
Enquanto nos cosméticos a fabricante reparou no desprezo de empresas pela classe C – décadas antes da ascensão dela –, a Confiance Medical vislumbrou uma oportunidade nas falhas do atendimento pós-venda no mercado de equipamentos hospitalares. A entrada do empreendimento num setor marcado por tecnologia de ponta, alta preocupação com segurança e investimentos consideráveis não foi fácil. “Se colocarmos a razão na frente, podemos pensar que foi maluquice, coisa de jovem. Tínhamos entre 24 e 26 anos e até subestimamos as dificuldades. Em 2010, quase quebramos”, reconhece Guarany Guimarães, Diretor Comercial e um dos fundadores da Medical Center, em entrevista ao Mundo do Marketing.
O negócio foi aberto em 2002. Os principais percalços enfrentados no princípio, no entanto, não estavam relacionados à qualidade do serviço e do produto comercializados pela novata, mas sim com a lentidão dos órgãos públicos brasileiros. O processo de abertura de uma fabricante de equipamentos médicos é muito rígido, exige auditorias e certificações diversas. O tempo planejado para o início das operações acabou não sendo cumprido, gerando prejuízos. As dificuldades, no entanto, acabaram superadas, e o empreendimento deslanchou.
O setor de atuação da Confiance Medical é ocupado por empresas multinacionais, com sede em outros países e estruturas gigantescas, o que torna difícil o atendimento técnico ao longo do tempo de uso dos produtos. De olho nessa questão, os sócios começaram abrindo outra empresa, voltada apenas para realizar assistência aos proprietários desses equipamentos, evitando que os clientes tivessem que mandar os itens para o exterior sempre que houvesse algum problema. Este primeiro momento foi importante para que os empreendedores se tornassem conhecido pelos hospitais, especialmente os do Rio, e ganhassem a confiança do mercado.
Aposta em diferenciais
Além da qualidade do serviço, os sócios focaram na agilidade e na comodidade oferecida ao cliente. “Até hoje, sempre que vamos realizar um reparo, se o equipamento precisará ficar por mais de quatro dias conosco, disponibilizamos outro, em sistema de empréstimo, para substituí-lo enquanto realizamos o conserto. Priorizamos oferecer uma solução local, ágil e mais transparente. Enquanto atuamos como assistência técnica, percebemos que as multinacionais só entregavam o produto e não garantiam o serviço. Vislumbramos, também, a possibilidade de trabalharmos com preços mais competitivos. Um dos sócios tem know how para o desenvolvimento das máquinas e por isso decidimos então ampliar nosso foco”, conta Guarany Guimarães.
As adaptações necessárias a partir daí foram muito maiores do que eles imaginaram inicialmente. Os sócios saíram de uma sala de 35 metros quadrados, na Barra da Tijuca, para um sobrado de 400 metros quadrados no Estácio. Isso foi necessário diante das exigências da legislação. Entre as regras, está a necessidade de insumos entrarem e saírem por portas distintas. Outro desafio era atrair bons funcionários. Para isso, a empresa apresentava, antes de qualquer remuneração, um sonho, que caso fosse alcançado teria os resultados compartilhados por todos. No ano passado, 43 colaboradores levaram a Confiance Medical a registrar o faturamento de R$ 11 milhões. A meta para 2014 é de chegar a R$ 16 milhões.
Após conquistarem a confiança dos clientes no mercado do Rio de Janeiro, a empresa agora começa a levar seus equipamentos e serviços para São Paulo. “Ganhar credibilidade, num setor em que ela é indispensável, é uma luta diária. Para isso, promovemos a experimentação do produto pelo cliente e buscamos conquistar especialmente os formadores de opinião no mercado, para que eles sirvam de vitrine”, explica Guarany Guimarães, cujo número de celular está disponível no site da empresa para contato imediato pelos clientes.
Resposta das gigantes
Um trabalho bem feito gera reflexos até nas gigantes. As fabricantes multinacionais de equipamentos médicos já começam, aos poucos, a melhorar seus serviços, num movimento que indica uma tentativa de ocupar as lacunas deixadas ao longo de décadas. “O pequeno tem a vantagem de ser mais flexível. Os grandes estão se movendo, mas acabam sendo muito lentos. É um pouco de pretensão dizer que somos nós que estamos motivando a redução de preços praticados pelos concorrentes e o remanejamento de equipes neles, mas acredito que isso seja uma resposta a um fenômeno mundial. Em toda parte estão pipocando empresas de pequeno porte que notaram as mesmas oportunidades que nós”, ressalta o Diretor Comercial.
Em muitos casos, as gigantes optam até por adquirirem os concorrentes menores, para evitar a disputa. A Medical Center não descarta a possibilidade de se fundir a outra companhia, desde que haja complementaridade entre elas. Há a possibilidade até de ocorrer o processo inverso e a empresa sair em busca de outros negócios para ampliar seu alcance. “Só não aceitamos vender para a empresa ser fechada”, afirma Guarany Guimarães.
As aquisições de empreendimentos menores que disputam com gigantes são comuns. O Guaraná Jesus, muito consumido no Nordeste do país, é um exemplo. A marca de refrigerante foi criada em 1927, num laboratório pequeno em São Luís, pelo farmacêutico Jesus Norberto Gomes e acabou se tornando um dos símbolos culturais do Maranhão. Em 1980, o fundador vendeu a empresa para a Companhia Maranhense de Refrigerantes e, em 2001, ela passou a fazer parte do portfólio da Coca-Cola. Outro concorrente regional no mesmo setor é o Mineirinho, bebida produzida em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e distribuída apenas neste estado. A companhia não nega nem confirma as prováveis ofertas de compra que já recebeu. Tampouco comenta a possibilidade de fechar um negócio do tipo no futuro.
Aposta no digital
A marca de 74 anos busca garantir seu espaço apostando num sabor diferenciado, conseguido com a utilização da planta Chapéu de Couro como matéria-prima. A bebida também conta com um reconhecimento afetivo entre moradores do estado, que levam o hábito de consumo de geração em geração. Para potencializar essa proximidade, a fabricante incrementou seus investimentos em Marketing ao longo dos últimos cinco anos, capacitando profissionais de venda, merchandising e comunicação digital. Os recursos também são aportados em projetos sociais voltados para as comunidades do entorno, especialmente em ações esportivas para jovens.
Entre as novidades que devem ser lançadas ainda este ano está um game para internet. “Estamos buscando nos aproximar ainda mais dos jovens, que muitas vezes têm o primeiro contato com a bebida por meio dos pais. A ideia é levar informações sobre o produto e os eventos realizados pela companhia por meio de uma plataforma de entretenimento. Nos últimos anos, fizemos muitas pesquisas para conhecer melhor nossos consumidores e entender suas demandas”, afirma Rosana Chaves, Executiva de Negócios e Marketing do Mineirinho, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Os desafios são enormes para a se concorrer com gigantes. “Estamos num mercado extremamente competitivo, que da década 2000 para cá passou por uma grande virada. Antes desse período, as grandes marcas respondiam por 70% do setor. Hoje, elas dominam 90%. No ano 2000, havia 800 empresas fabricando refrigerantes no país e, atualmente, somos 200. É desafiador e conquistamos o que temos hoje graças a um trabalho que foi, ao longo de 74 anos, fiel a sua proposta inicial”, ressalta Rosana Chaves.
Briga na cerveja
O Mineirinho, que tem esse nome porque abriu as portas em Ubá, em Minas Gerais, enfrenta ainda as dificuldades de logística. A fabricação ocorre inteiramente num parque industrial de 24 mil metros quadrados no Grande Rio. Os planos incluem levar o refrigerante para outros estados. Hoje, ele está presente em 25 mil pontos de venda. Um estimula para a companhia dar passos mais largos é o posicionamento da marca entre as empresas mais admiradas pelos cariocas na categoria refrigerante, segundo pesquisa realizada pelo Grupo Troiano. Em 2013, a companhia ocupou o quarto lugar, atrás de Coca-Cola, Pepsi e Guaraná Antarctica.
A distribuição também é um desafio para as microcervejarias artesanais. Diferentemente do Mineirinho, que se posiciona como concorrente direto das grandes marcas, as fabricantes de cerveja em menor escala preferem apostar num nicho e desviar da disputa. “Não nos entendemos como concorrentes da grande indústria, pois percebemos claramente dois segmentos. Existe a cerveja de alto consumo, que é mais comercial e marcada por uma competição extremamente acirrada, e as cervejas especiais”, explica Rubens Deeke, Sommelier de Cervejas da Bierland, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Apesar de o mercado ter esse entendimento, não há legislação que defina quais bebidas podem ser consideradas artesanais e quais não. Mesmo direcionando para um nicho, ao longo dos últimos anos, a Bierland e demais fabricantes em menor escala passaram a competir com a grande indústria, que agregou a seu portfólio as cervejas especiais. O Grupo Schincariol, por exemplo, resolveu abocanhar parcela deste mercado oferecendo as marcas Baden Baden e Eisenbahn. A última é uma das vizinhas da Bierland. Ambas estão localizadas no Vale do Itajaí, em Santa Catarina.
Investimento em experiência de consumo
As cervejas artesanais apresentaram uma retomada de fabricação e de consumo no Brasil há aproximadamente 15 anos. Há uma legião de fãs que não troca o sabor diferenciado dessas opções pelas concorrentes da grande indústria de forma alguma. “Temos como diferencial um respeito aos processos e à qualidade que a produção em larga escala acaba suprimindo. Consideramos que nossa batalha é dentro de casa, para entregar sempre o melhor produto. Temos um compromisso com os amantes da cerveja, que representam cerca de 0,5% de todo o universo de consumidores”, afirma Rubens Deeke.
O preço da bebida artesanal é mais alto, o que exige da fabricante mais esforços em criar uma experiência diferenciada para o cliente. A Bierland busca envolver os consumidores desde o rótulo, por meio da impressão de informações importantes nele, até a oferta de visitas guiadas pela fábrica, com degustações. “Estamos mais próximos também aos bares e restaurantes para proporcionarmos o espetáculo da cerveja. A bebida precisa ser servida da forma correta e harmonizada com os pratos, assim como já ocorre com o vinho”, explica o Sommelier.
A Bierland conta com cerca de 20 funcionários e produção mensal de 110 mil litros. Investimentos estão sendo realizados na fábrica para que sua capacidade seja ampliada para 150 mil litros. Nada comparado a marcas como a Ambev, que vendeu 86,7 milhões de hectolitros de cerveja em 2012. Uma nova planta está sendo erguida pela Bierland e deve ficar pronta em até dois anos. Como seu diferencial em relação às grandes indústrias não pode estar apenas no volume produzido, a empresa inscreve seus rótulos frequentemente em torneios internacionais e acumula prêmios. Por lá, as gigantes não têm vez.

Como acompanhar as métricas digitais de forma prática


Após consolidar a presença digital da empresa e implantar uma ferramenta de web analytics, temos diversas informações para entender quanto e como o Marketing  Digital está ajudando a organização a atingir seus objetivos de negócio.
É preciso ter em mente que gerar tráfego é muito importante, porém, não é a métrica primordial, pois no final o que conta é quanto você conseguiu converter estas visitas em potencial de negócios para sua empresa.
Inbound marketing - funil de
Suas métricas digitais não devem limitar-se a métricas puramente de tráfego e sua origem e sim com foco na conversão deste tráfego. Compreender o seu público e tranformar o seu ativo digital em uma máquina de vendas é o grande desafio do gestor de marketing atual.

Há diversas ferramentas de web analytics no mercado, muitas são complexas e exigem profissional capacitado para extrair o máximo de informações. Somos parceiros da RD Station, plataforma de automação de marketing, que possui métricas simples e objetivas, auxiliando a agência e o cliente na tomada de decisão.
Confira abaixo um exemplo prático de acompanhamento de métrica feito pela Next Idea.
Possuímos um acompanhamento da métrica, o comparativo com o mês anterior e a meta projetada do mês. Além do acompanhamento da conversão de visitantes > leads > leads qualificados > oportunidades > vendas. Acompanhamos essas métricas e metas mês a mês, além de visualizar semanalmente a evolução.
Metas Next Idea
Gerenciar a origem do lead é outro fator importante para que possamos fazer ajustes na estratégia de canais e obter cada vez resultados melhores.
Fontes de tráfego
Com a capacidade de acompanhar as métricas macros, o que facilita ao gestor identificar os canais que estão gerando melhores resultados, devemos ir para um nível de métricas mais detalhado e que deve ser capaz de indicar ações específicas como oportunidades de melhoria. Essas métricas serão detalhes dos canais, como por exemplo, desempenho das palavras-chaves na busca orgânica ou CPC, total de assinantes da newsletter e suas taxas de abertura, entre outras que você pode conferir no e-book como mensurar e otimizar canais de marketing digital.
Para concluir
Se você é um gestor e está iniciando o acompanhamento de métricas ou possui pouca experiência em métricas digitais, simplifique ao máximo este processo, acompanhe indicadores de evolução de forma macro e voltado ao negócio. Além disso, o ideal é que solicite à sua agência ou profissional de métricas o detalhamento e análise das métricas de nível avançado para que possam ser tomadas ações para melhoria e evolução do ativo digital, sempre com foco em conversão.

Você já ouviu falar em Marketing 3.0?


O texto aborda uma nova estratégia de marketing focada nos valores da organização. E, graças à nova forma de conexão e comunicação da sociedade, onde a informação transita de forma instantânea e sem fronteiras, o marketing passou a ser chamado de Marketing 3.0

Clarice de Souza,
Quando participei da palestra “O novo papel do marketing na economia conectada por redes”, ministrada por Philip Kotler em Porto Alegre, fui pensando que ouviria um discurso focado em uma nova plataforma, baseado em comunicação digital. Logo que lá cheguei, troquei ideias com algumas pessoas e muitas delas faziam o mesmo julgamento.
Para minha grata surpresa, apesar da relação direta com o tema, Kotler abordou uma nova estratégia de marketing focada nos valores da organização. E, graças à nova forma de conexão e comunicação da sociedade, onde a informação transita de forma instantânea e sem fronteiras, o marketing passou a ser chamado dessa maneira.
Reforçando, marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, oferecer e trocar ofertas que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e para a sociedade como um todo.
 O marketing gira em torno de três disciplinas importantes: gestão do produto, gestão de clientes e gestão da marca.
Quando falamos em gestão de produtos, devemos levar em consideração tudo que tange a esse universo, ou seja, produto, preço, praça e promoção – os famosos 4 Ps de Marketing, que abordarei também nessa coluna. Na atual abordagem do marketing 3.0 o principal fator relacionado a administração desses pontos dentro de uma empresa deve ser a cocriação. E o que isso significa? Com as atuais tecnologias o consumidor passou a interagir diretamente com as empresas, elogiando ou criticando organizações, produtos e processos em suas redes sociais, criando muitas vezes, virais que circulam rapidamente e formam novas opiniões. Diante disso, gestores de marketing devem estar preparados, mais do que nunca, a ouvir o consumidor e faze-los partícipes do processo de criação de produtos. Como exemplo de algumas empresas que utilizam-se desse processo estão Lego e Harley-Davidson, que fazem workshops com clientes para o desenvolvimento de novos produtos.
Na gestão de clientes, estamos falando de segmentação, targeting e posicionamento. Ou seja, é necessário conhecer qual o mercado de atuação da empresa, qual o foco e como posicionar-se para o seu público-alvo. O foco da gestão de clientes é a formação de comunidades, de grupos defensores da marca. Uma empresa que presta ações sociais na região onde está instalada, por exemplo, pode ter uma forte adesão da comunidade e isso poderá se espalhar, tornando-a uma empresa do bem. Um exemplo de empresa que tem uma forte adesão de seus clientes, não clientes e comunidades é a Natura, a única empresa brasileira a participar do ranking das 20 mais valiosas do segmento na América Latina, segundo Exame.com.
E, em gestão de marcas, o propósito é a construção de marcas fortes, com ênfase na construção de caráter. A marca precisa ter personalidade, ser verdadeira. A gestão de marcas começa dentro da organização e a gestão de marketing é movida por valores. O objetivo do marketing passa a ser tornar o mundo um lugar melhor, propulsionado pela nova onda de tecnologia, onde o mercado deixa de ser de compradores (marketing 1.0) ou de consumidores (marketing 2.0) e passa a ser de seres humanos plenos, com coração, mente e espírito (marketing 3.0). Diante disso, a visão, missão e valores da organização devem conduzir todas as ações internas e externas, com a colaboração de funcionários e clientes na gestão de marketing. É um belo desafio tornar clientes e funcionários proprietários da marca, que se sintam à vontade para experimentar, sugerir, criticar. E, claro, contar aos outros e convencê-los a comprar seus produtos. Esse poder de convencimento é cada vez menos o papel do marketing. O marketing agora precisa difundir os valores e o cliente concluir, por ele mesmo, que vale a pena consumir o seu produto ou serviço.

E aí, preparado para essa era da participação e colaboração?

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Após boom, mercado de esmaltes entra em estagnação



Fabricantes afirmam que houve queda na procura, mas encontram em produtos premium e licenciamentos uma compensação nas vendas. Setor de serviços não foi afetado

Por Priscilla Oliveira, do Mundo do Marketing | 17/07/2014

priscilla@mundodomarketing.com.br

Independentemente da cor, textura ou efeito, os esmaltes foram consagrados a acessórios indispensáveis da moda desde a explosão ocorrida em 2009. De lá para cá, diversas marcas surgiram com coleções levadas ao varejo todos os meses. O Brasil se tornou, em pouco tempo, o segundo maior consumidor deste produto, segundo estudo da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). A febre, entretanto, passou, exigindo mais do Marketing das empresas, especialmente este ano. O setor vem sentindo uma redução na procura pelos vidrinhos, reflexo do momento econômico e de um comportamento mais seletivo das clientes. Com o excesso de opções, os lançamentos já não chamam tanto a atenção e não levam mais, por si só, à compra.
Ainda assim, os números apontam um crescimento no consumo desse item. Em 2013 a indústria de esmaltes movimentou mais de R$ 597 milhões, registrando um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior, segundo dados da consultoria Mintel. O preço acessível a todas as classes sociais faz do produto uma unanimidade, ainda mais com a ascensão da classe C. Pensando em nichos, as empresas têm se voltado à segmentação de públicos mais do que em diversidade de cores. As estratégias de edição limitada também são uma aposta, por criarem uma ilusão de exclusividade e incentivarem as vendas.
As marcas demonstram otimismo, apesar do crescimento tímido, e continuam a investir em inovações no setor para atrair mais clientes. Mesmo percebendo um fluxo menor, elas ainda enxergam muitas oportunidades na categoria. “A mulher não vai deixar de fazer as unhas. A economia pode desacelerar, mas esse é o ponto da vaidade de que ela não abre mão. A manicure já está inclusa no orçamento familiar, mesmo que a pessoa pinte em casa mesmo”, conta Soraia Arraes, Gerente de Marketing da Mundial Impala, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Ano para avaliações
A estagnação nas vendas é atípica e é creditada pelas empresas também por 2014 ser um ano em que as pessoas estão focadas na Copa do Mundo e preocupadas com questões políticas e econômicas. Ainda que as marcas tenham criado coleções temáticas para o mundial, nem todas colheram os louros, justamente pelas cores já serem conhecidas. Pensando nisso, alguns empresários focaram em tons menos óbvios para atingir, inclusive, uma parcela da população que poderia não estar animada com o clima de futebol.
Mesmo essa estratégia ainda não gerou resultados satisfatórios. As empresas vivem um período morno. “Toda a indústria de esmaltes sentiu uma estagnação neste ano. Os lançamentos continuaram, mas a euforia de ter uma Copa do Mundo no próprio país mudou um pouco o hábito de consumo. A expectativa é de que, com o fim do evento e após as eleições, a procura aumente”, afirma Soraia Arraes.
Mas nem todos veem o torneio como a causa da redução da procura. A economia instável e a inflação têm colaborado para o esfriamento do mercado, principalmente nas fabricantes que dependem de componentes importados. “Este ano não começou bem para o segmento de cosméticos. Não temos certeza da taxa do dólar. Projetamos mais, mas conseguimos um crescimento de 5% no primeiro semestre, comparado ao mesmo período do ano passado. Tivemos que fazer uma revisão orçamentária e alinhamos com o mercado atual. Não é que esteja ruim, só não está mais como antes”, afirma Amaury Daguano, Diretor de Marketing da Beauty Color, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Linha premium
O grande desafio é desenvolver novidades que movimentem o setor, mas não caiam na repetição de soluções já usadas anteriormente e conhecidas pelos consumidores. Os departamentos de Marketing buscam a diferenciação para atrair e reter clientes. Os conceitos premium vêm funcionando e chegam até às marcas populares, como a Avon, que investiu na categoria Nailwear Pro+. A linha custa o dobro dos esmaltes comuns da marca. A fórmula é importada e traz um valor agregado, com embalagem moderna.
A redução na quantidade de coleções acompanha o investimento em produtos diferenciados. O conceito de exclusividade é reforçado pela venda por tempo limitado. Essa estratégia é adotada por diversas empresas. O Boticário produz a linha Make B., de esmaltes voltados para um público mais seletivo, por conta do preço e do posicionamento.  De olho nesse nicho, a L’Oreal trouxe ao Brasil a marca Essie, que será vendida apenas em salões de beleza. Também detentora dos esmaltes Colorama, a holding buscou no selo importado o direcionamento para a classe social AB, que utiliza serviços de beleza com maior frequência.
Enquanto o preço médio de mercado de um esmalte gira em torno de R$ 2,50, a Essie chega ao consumidor brasileiro ao custo de R$ 35,00, o que aponta para a diferenciação do item. A marca enxergou no país uma oportunidade para promover seu catálogo de cores. “Há muito potencial na brasileira. Ela está mais ousada, sabe o que quer e deseja nesse momento algo diferente”, afirma Cris Conforto, Diretora da Essie no Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Licenciamentos
Não são apenas as marcas internacionais que ficam de olho em pegar uma fatia do segundo maior público consumidor de esmaltes do mundo. Artistas, personagens e programas de televisão já têm seus nomes associados aos vidrinhos. Um dos casos de maior sucesso vem da fabricante Speciallitá, que em 2014 atingiu o seu recorde de vendas com o lançamento da coleção em parceria com a atriz Giovanna Antonelli.
Nem sempre um licenciamento alcança tanto destaque. “Em 2013, o setor de esmaltes estava muito ruim, mas este ano conseguimos um fôlego por causa das cores da linha GIO. A artista ajudou a vender o produto. Para dar certo, o licenciado tem que trabalhar, pois é ele quem carrega a força de venda. O nome por si só ou uma cor não são garantias de glória”, afirma Vincenzo Barrella, Diretor da Speciallitá, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Apostar em nomes presentes na mídia tem dado resultado também para a Impala, que já está em sua segunda coleção feita em parceria com a atriz Isis Valverde. “Toda a concepção é feita com a participação da personalidade, já que precisa carregar a identidade dela, sem abrir mão da conexão com as tendências do mercado. Nesse caso, o trabalho em conjunto não poderia se restringir a uma edição limitada, optamos por variar as cores de acordo com a época do ano”, conta a Gerente de Marketing da Impala.
No caso da Beauty Color, os licenciamentos são uma constante no catálogo. Atualmente, a empresa oferece linhas desenvolvidas em conjunto com a apresentadora Sabrina Sato, a cantora Claudia Leitte e a Maurício de Souza Produções, com a Turma da Mônica. Mas a empresa garante não ter interesse em outros nomes. “Temos três parceiros ótimos. Trabalhar nesse modelo exige dedicação e uso de personagens e celebridades atuais, com representatividade e simpatia da população. Quem deseja atuar com licenciamentos deve escolher quem trabalhe ao lado da fabricante”, afirma o Diretor de Marketing da Beauty Color.
Substâncias 3free
Outro ponto fundamental para se manter no segmento de esmaltes é estar atento às necessidades dos clientes. Há alguns anos, os produtos hipoalergênicos eram vendidos como coleções à parte e com preço superior. Após diversos pedidos dos consumidores, as substâncias tidas como causadoras de alergias foram retiradas de muitas marcas. Surgiu então o selo 3free, como uma garantia de que o produto não possui tolueno, formaldeído e dibutilftalato.
Estampá-lo se tornou mais um importante diferencial na briga pelos consumidores. A Avon e a Impala já não incluem esses componentes na fabricação, mas não evidenciam a informação em seus rótulos. “Optamos por não divulgar que são hipoalérgicos, porque retiramos apenas três substâncias, mas sabemos que existem outros componentes que podem causar reação”, justifica Soraia Arrais, da Impala.
No caso da Hits, fabricada pela Speciallita, foi excluída uma quarta composição, a cânfora, o que tornou o esmalte 4free. Há empresas, como a Colorama, que retiram também a resina do formaldeído, criando o produto 5free. Essas preocupações com a saúde acompanham também o interesse em alcançar cada vez mais pessoas e garantir maior penetração. “Não existem mais esmaltes para crianças, pois o custo é muito alto para garantir a saúde delas. Como há mães que insistem em aplicar nas unhas das filhas seus próprios produtos, dar preferência a essa versão é uma forma de prevenir danos futuros”, conta o Diretor da Speciallitá.
Negócios
A categoria de esmaltes não gera lucro apenas aos fabricantes. O setor de serviços tem investido na área em um novo tipo de negócio: o nailbar. O conceito une a manicure e um ambiente com ares de festa, onde são servidos drinks e toca-se música. A novidade aparece como um happy hour e transforma a rotina em um evento. Além disso, por ser exclusivo para pés e mãos, são oferecidas técnicas requintadas de nail art, onde são utilizados produtos em gel ou acrílico, além dos tradicionais desenhos.
A Esmalteria Nacional trabalha com essa concepção desde 2012 e conta com quase 160 unidades inauguradas. Já estão em implantação outros 150 salões. O sistema de franquias utilizado pela empresa tem garantido retorno para todos os proprietários. “O cliente não quer mais o básico, ela quer ter alguém que entenda realmente de esmaltes. A manicure também foi uma profissional muito marginalizada, o foco do salão era mais o cabelereiro. Além disso, a higiene dos materiais não era certificada. Juntamos todas essas carências e conseguimos nos destacar”, afirma Gustavo Andare, criador da Esmalteria Nacional, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A redução na procura que atinge as fabricantes de esmalte não é sentida no setor de serviços. Apenas a Esmalteria Nacional atendeu a 130 mil pessoas em um mês. A estagnação ainda não caminha para uma crise, tanto é que nas redes sociais existe um frissom pelas #unhasdasemana. Os usuários postam mensagens com a hashtag a cada minuto. Foi inclusive, nesse tipo de mídia, que as empresas descobriram sua melhor vitrine e utilizam características da ave fênix para agradar aos clientes.
A Risqué aposta alto no Instagram, onde publica fotos de novos produtos e artes feitas por uma ilustradora, para estimular o compartilhamento do conteúdo. As redes sociais também são usadas pela empresa para mostrar as clientes formas de aplicação de seus produtos. Não é raro que fabricantes usem o canal para publicar tutoriais em vídeo. Os blogs voltados só para esmaltes também se multiplicam nas redes e atraem muita audiência.
Leia também: Panorama do mercado de beleza no Brasil. Estudo do Mundo do Marketing Inteligência.
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segunda-feira, 14 de julho de 2014

A voz do consumidor agora é ouvida: a era das redes sociais


por: Afonso Bazolli
13 de julho de 2014 - 14:09
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*Eric Lieb
Desde meados dos anos 80 as empresas afirmam que o cliente é o centro, o objetivo e a origem de todas as suas ações. Dentro deste contexto, a área de comunicação e marketing dessas mesmas empresas trabalha para construir mensagens e ações que mostrem esse compromisso para o mercado e para esta figura essencial, o cliente. Faltava, entretanto, um lado desta equação: a palavra do consumidor final. No contexto original, o cliente é uma figura passiva, que recebe a ação e a oferta da empresa fornecedora de produtos e serviços. Essa era acabou.
Consumidor é protagonista da ação
Se algumas empresas ainda hesitam em investir ou não em serviços e soluções de monitoração de redes sociais, além de novos programas de comunicação com o consumidor, o mesmo não acontece com o cliente final. Sem passar pelo Contact Center de nenhuma empresa, sem ter de ir ao balcão da loja onde comprou o produto, o consumidor encontra meios de divulgar instantaneamente sua opinião – ou sua frustração – com a qualidade de serviços e produtos que está recebendo. Esta revolução – única palavra capaz de dimensionar o momento marcante que o mercado vive – marca uma profunda mudança neste jogo de poder. Agora, mais do que objeto das ações das empresas, o consumidor é dono de sua própria experiência de consumo, autor (e difusor) de sua própria mensagem.
É hora das organizações aceitarem o fato de que as pessoas já estão falando sobre as marcas corporativas e os serviços e produtos providos por estas empresas. No mundo da Internet 2.0 todos têm voz, todos se manifestam – o marketing viral é muito mais uma ferramenta dos consumidores do que das empresas (por mais atualizadas que estas sejam do ponto de vista de domínio de novas tecnologias e novas políticas de relacionamento com o mercado).
Por essa razão, é essencial que a empresa crie maneiras de escutar o que está sendo dito sobre ela e sobre suas ofertas; além de saber ouvir, esta empresa tem de ter a agilidade e a inteligência de responder rápida e honestamente à colocação do consumidor.
Acredito que, antes de investir em novas tecnologias para monitorar as redes sociais e construir relatórios sobre os inputs, em suas variadas formas, realizados pelo cliente, é importante trabalhar seus processos internos. Não adianta contar com excelentes ferramentas e links de comunicação sem, primeiramente, garantir que a empresa tem como atender as demandas do usuário.
Foi-se o tempo em que um cliente esperava por uma resposta. Agora, a reclamação é instantânea e a resposta da empresa também tem de ser. Isso exige uma profunda revisão de processos e políticas corporativas. A ineficiência e a postergação são vistas, pelo consumidor, como um fator de profunda irritação. Em tempos de redes sociais, as trocas são absolutamente transparentes. Não dá para disfarçar a ineficiência nos processos e a inconsistência nos processos e respostas a serem passados ao consumidor.
Com relação a área de Recursos Humanos nas empresas, após renovar seus processos e políticas de atendimento ao consumidor, prepare-se para investir na contratação, treinamento e constantes ajustes de uma equipe de análise de posts e trocas nas redes sociais.
A Tecnologia da Informação e Comunicação merece especial atenção dentro desse contexto. Existem, no mercado, soluções de software capazes tanto de receber e analisar os inputs vindos por redes sociais como, também, automatizar a resposta aos consumidores. Em muitos casos, caberá ao operador do Contact Center determinar o que fazer; a presença, no entanto, de uma plataforma de software que sirva de roteiro para este relacionamento é algo que automatiza as ações para redes sociais e diminui erros e inconsistências de informação. Outra vantagem desse tipo de solução é a possibilidade de gerar, em segundos, relatórios inteligentes sobre o que o consumidor está solicitando para a empresa.
Sim, ainda há muitas pessoas fora das redes sociais. A tendência de usar o Facebook, o Twitter e o Linkedin para a comunicação instantânea de percepções sobre pessoas, produtos e empresas, no entanto, é irreversível.  A rede social adiciona inteligência, controle, histórico aos acessos realizados por meio da Internet 2.0. Isso é um tesouro para as empresas mas, também, um grande desafio.
*Eric Lieb é country manager da Presence Technology Brasil