segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mídias Sociais e sua importância para as empresas 09/10/2014Marketing Digital, Mídias Sociais




Atualmente todo e qualquer empreendimento que quer alcançar novos públicos, aumentar suas vendas e ser competitivo no mercado, precisa estar inserido nos espaços digitais. A internet, a cada momento, se mostra mais aliada dos empreendimentos que desejam alçar novos voos. O marketing digital, por exemplo, é uma ferramenta que ajuda a empresa a se firmar e crescer nesses espaços digitais que a internet proporciona.

O público consumidor mudou seus hábitos, hoje em dia é comum fazer uma pesquisa sobre sua marca preferida, nas ferramentas de busca, antes de realmente efetivar a compra. Boa parte das pessoas utiliza seus celulares para acessar suas redes sociais e ficarem conectados o tempo todo. E para não ficarem obsoletas, empresas devem investir em mídias sociais para se comunicar e responder às expectativas desse cliente nos ambientes digitais.
Uma das grandes estratégias de marketing digital podem ser as mídias sociais. Elas podem ser consideradas os espaços de interação entre os usuários. Alguns exemplos são: blogs, redes sociais, fóruns, sites de compartilhamento de conteúdo multimídia entre outros. É importante que ressaltar que mídias sociais não podem ser confundidas com redes sociais. As redes sociais são uma das possibilidades das mídias sociais.
Separamos alguns pontos importantes que podem te ajudar a ver a importância dessa ferramenta:

Comunicação efetiva com o relacionamento

As mídias sociais ajudam a empresa a se relacionar com o cliente. Dessa comunicação podem nascer bons frutos tanto para a empresa como para o cliente.

Ferramenta de pesquisa

As mídias sociais são espaços para pesquisar e observar o cliente. Isso te ajudará a entender e saber o que realmente o cliente espera do seu produto ou serviço.

Credibilidade

Estar inserida nas mídias sociais mostram que a empresa está acompanhando as tecnologias e as mudanças de comportamento do cliente. Isso fará que a credibilidade da sua marca cresça.

Conquista de novos públicos

Estar nas mídias sociais certifica que sua marca será vista por muitas pessoas a todo o momento. Isso pode acarretar em conquistar novos consumidores e admiradores para sua marca.

A importância de acompanhar a rápida inserção das mídias sociais nas rotinas corporativas

Nos canais de mídias sociais pessoas compartilham e trocam informações. Para uma empresa, estar inserido nesses espaços significa, além de monitoramento do que andam dizendo da empresa, uma interação com os usuários. Este tipo de interação faz que seu cliente passe a ser mais que consumidor, mas também admirador, divulgador e defensor da marca, tanto dentro dos espaços digitais como fora deles.
Uma empresa que está inserida nas mídias sociais amplia sua perspectiva de crescimento. Isso porque tem contato direto e eficaz com o consumidor. E isso nos leva a outra grande vantagem, a observação e pesquisa do nosso público nas mídias sociais geram informações importantíssimas que sobre o usuário que podem ser usadas para melhorar, vendas, produtos, e outros. Afinal as informações primárias podem ser de grande valor para todo tipo de negócio que tem como prioridade seu cliente.
Existe todo o tipo de mídias sociais, as mais utilizadas atualmente por empresas são as redes sociais. Facebook, Instagram, e outras redes sociais têm se tornado canais de negócios para muitos empreendimentos. E não é de se estranhar afinal os números e possibilidades das redes sociais são estrondosos. O Twitter, que é uma plataforma de microblog, também tem grande uso e aceitação por parte das empresas.
Quanto maior a distância do consumidor para a empresa, menor será o sucesso do empreendimento. O conceito de mídias sociais precisa ser gerenciado na sua empresa. Muitos empreendedores, por exemplo, têm dificuldade de migrar suas empresas para esses espaços. Porém muitas das ferramentas das mídias sociais já estão inseridas no seu dia a dia e são bem intuitivas. É recomendado também que se contrate um profissional especializado em mídias sociais para ajudar nessa migração, geração de conteúdo e gerenciamento de sua rede social.
Não podemos negligenciar os benefícios dessa ferramenta. Não estar inserido ou preparado para utilizá-la pode nos deixar atrás de nossos concorrentes.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

8 tendências para o Marketing em 2015


Habilidade de antecipar movimentos em um mundo em que os cenários mudam tão rapidamente - quanto o digital - pode significar a sobrevivência no mercado

Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 18/11/2014

renata.leite@mundodomarketing.com.br

tendência, 2015Quando o fim do ano se aproxima, é natural que as empresas comecem a direcionar esforços para o planejamento das ações do próximo período. Além de ter atenção às fragilidades da companhia que podem ser superadas e às iniciativas de concorrentes, os executivos precisam lançar o olhar ao horizonte. Apesar de os fundamentos do Marketing permanecerem sempre os mesmos, a paisagem muda mais rapidamente do que nunca, com a Revolução Digital.
As marcas que conseguem prever tendências podem se antecipar e sair na frente na implementação de ações que vão ao encontro delas, sejam relacionadas a novos comportamentos do consumidor, tecnologias ou ferramentas. Avi Dan, Fundador da Avidan Strategies, agência de pesquisa e compensação, apontou, na Forbes, para movimentos ao qual todo profissional de Marketing deve estar atento.
1. Transparência e coerência são pontos chave
As instituições, sejam políticas ou econômicas, enfrentam uma crise de credibilidade, que ficou clara nas manifestações de junho de 2013, no Brasil, e ao longo dos últimos anos ao redor do mundo. Para resgatarem a confiança dos consumidores, as empresas precisam ser transparentes e coerentes. “A distância entre o que se diz e faz está cada vez menor, até porque tudo ou quase tudo pode ser checado hoje”, disse Nelmara Arbex, Assessora Chefe de Inovação na Comunicação da Global Reporting Initiative, durante palestra no congresso mundial de venda direta organizado pela WFDSA.
Os consumidores vão continuar a exercer poder e influência, exigindo das empresas transparência e coerência que hoje poucas são capazes de entregar. Mais do que boas histórias, as marcas terão que ser capazes de oferecer ao público, em tempo real, a informação que ele desejar. Ainda são poucas as marcas que conseguem ter nesta capacidade um diferencial.
2. É hora de simplificar
À medida que o cenário se torna mais complexo - com Big Data, Neuromarketing, Design Thinking e as outras diversas metodologias e ferramentas disponíveis -, simplificar se torna a palavra de ordem da vez. Muitas empresas ainda tendem a tornar o trabalho do dia a dia cada vez mais complicado, criando silos na companhia e indo contra o mantra número um da área de atividade: o Marketing precisa ser holístico. Com departamentos distantes um do outro e falta de comunicação entre eles, a missão se torna quase impossível de ser cumprida.
A função requerida de um CMO será mais do que nunca a de um maestro, que deve garantir a afinação e a harmonia de cada integrante da orquestra. Há ainda, entretanto, muito para ser lapidado nessa atuação ao longo de 2015. Um sinal disso é que 74% dos profissionais de Marketing consideram que a área e o TI (estratégico na Era Digital) não atuam como parceiros em suas companhias, segundo pesquisa da Teradata.
3. Surgimento dos tecnólogos de Marketing
Muitos ainda pecam ao pensarem em ações para a internet, quando deviam pensar em ações para o mundo pós-internet. “Não existe mais internauta. Existem momentos ao teclado e longe dele. O mundo está conectado e a cultura que nasceu na web já não está restrita a ela, influencia o real”, diz Felipe Anghinoni, Cofundador da Perestroika, que apresentou os 12 códigos do protocolo digital em palestra no congresso mundial de venda direta organizado pela WFDSA.
Para que a marca fale a mesma língua desta nova geração, que já nasceu familiarizada com o ambiente virtual, é preciso investir em tecnólogos de Marketing. Esses profissionais respiram o mundo digital e transitam por ele com perspicácia e desenvoltura, assim como interagem com profissionais mais habituados às campanhas tradicionais.
4. Vencedores serão os que se adaptam com agilidade
Com a agilidade na mudança de cenários e de tecnologia, planos para os próximos cinco anos deixam de ser promissores. O ponto focal está na próxima hora. Os desafios refletem a agilidade das redes sociais e a busca intensa das marcas por “curtidas”, “compartilhamentos” e engajamento dos consumidores. Os dados disponíveis nessa mesma grande rede tornam-se o ferramental estratégico para os profissionais de Marketing ganharem alta capacidade de adaptação rápida, em tempo real.
5. Agências venderão criatividade
O consumidor parece enfim ter assumido seu papel central na produção, seja de produtos ou de serviços. Sinal disso é que a expressão design thinking passou a fazer parte do vocabulário de todo profissional de Marketing - embora nem todos ainda tenham aproveitado do modelo mental para inovar. O mundo sedento por novidades e lançamentos frequentes exige das marcas criatividade, função que acaba nas mãos das agências de mídias.
Mais do que inovadoras, elas precisam ser capazes de se posicionar na interseção entre a tecnologia e o consumidor, analisando informações geradas pelo Big Data e atuando como parceiras estratégicas das companhias. A função das agências tende a extrapolar muito as recomendações de mídia, apenas.
6. Da globalização para a personalização
Desde a Revolução Industrial e a célebre frase de Henry Ford de que o cliente poderia ter o carro da cor que quisesse, contanto que fosse preto, muita coisa mudou. Os consumidores buscam ofertas e comunicação personalizadas, em meio a um mundo cada vez mais globalizado e conectado em rede. Como resposta, as empresas vão descentralizar sua estrutura e aumentar a influência regional e local.
Algumas já perceberam isso e buscam dar tratamentos diferenciados a perfis de consumidores. A Fiat criou, recentemente, departamentos de Marketing regionais para atingir o consumidor específico de oito polos do país. Essa descentralização permite à marca se comunicar de forma mais direcionada com o cliente de cada ponto do Brasil, em especial com os de mercados com grande potencial de crescimento, já que parte das metrópoles se aproxima do ponto de equilíbrio.
7. Área de contratos poderosa
O departamento tende a, em 2015, se aproximarem dos CMOs, CIOs, CTOs, e CFOs, removendo obstáculos internos e se tornando mais influente na melhoria da eficiência dos parceiros, em vez de atuar como mero negociador de honorários. Estará em suas mãos também conduzir os processos com maior grau de responsabilização e transparência.
8. Comunicação interna ganha força
A experiência do consumidor tornou-se tão importante que passou a abranger até os logotipos de empresas, que deixam de ser estáticos para permitir a interação e apropriação pelas pessoas. Os grafismos que representam as marcas do Airbnb e do aniversário de 450 anos do Rio de Janeiro, por exemplo, podem ser modificados pelos consumidores, que constróem simbologias únicas, refletindo seu relacionamento com a iniciativa.
Para o sucesso de investimentos que mirem no envolvimento do público, é fundamental contar com a sintonia dos funcionários, que precisam compreender e interiorizar o storytelling e o propósito das companhias. A área de comunicação interna se torna, assim, importante aliada na formação de embaixadores de marca. Os esforços devem estar direcionados para clarificar a visão e a estratégia da empresa.
tendência, 2015

Liderança: Como Nascem Os Líderes


   

Deorganizados, perdidos,sem propósito, herdeiros folgados. É dessa maneira que mui­tos executivos acima dos 40 anos de idade - as gerações X e baby boomer - costumam caracteri­zar os líderes da nova "geração Face­book". Com a alta rotatividade de jo­vens no mercado de trabalho, é comum ouvir reclamações de gerentes expe­rientes sobre ocomportamento, o des­preparo e a falta de comprometimen­to dessa nova geração.

Os receios que podem existir sobre os jovens na faixa dos 20 e poucos anos, no entanto, são desfeitos ao folhear as páginas do livro Passion and Purpose: Stories from the Best and Brightest Young Business Leaders ("Paixão e pro­pósito: histórias dos melhores e mais brilhantes jovens líderes de negócios", numa tradução livre), publicado recentemente por John Coleman, Daniel Gulati e W. Oliver Segovia, todos gra­duados pela Harvard Business School. Munidos de entrevistas com executivos sêniores e de pesquisas com MBAs das melhores escolas americanas, os autores oferecem uma nova perspec­tiva sobre como os jovens líderes de hoje irão desenhar o futuro, transformando negócios e redefinindo a liderança em todo o mundo.

Em vários aspectos, os novos líderes estariam mais preparados do que os baby boomers quando tinham a mesma idade. Com a profusão de MBAs e cursos de pós-graduação, essa nova geração de líderes de negócios é a mais
educada de toda a história. Como consequência, sua alta qualificação traz um novo conjunto de valores para a mesa de decisões. Produzir de maneira consciente e sustentável nunca foi tão importante. A mesma coisa pode ser dita sobre liderar de maneira inte­gral, um princípio que leva em conta não apenas a transformação de empre­sas e negócios mas também vidas e sociedades. Além da educação formal, eles têm forte inclinação a aprender na prática, criando valor com base em experiências em diversos campos do conhecimento. Nesse quesito, a van­tagem seria que, apesar de jovens, eles são vividos. Em sua curta experiência de vida, puderam testemunhar even­tos importantes da história, como a última crise financeira mundial. A chance de aprender com erros como esse, na visão dos autores, também colabora para enriquecer ainda mais sua visão de mundo.

Se é verdade que líderes como esses nunca existiram antes, também é pre­ciso notar que os desafios enfrentados por eles são outros. Como essa nova geração vai conseguir equilibrar segu­rança energética com sustentabilidade? Como catapultar as inovações com saú­de que nos permitam viver mais, com todos os custos que isso implica? Como oferecer ao restante dos habitantes do planeta o estilo de vida que 1 bilhão tem hoje em dia, diminuindo, ao mesmo tempo, seu impacto ambiental?

É certo que os jovens líderes terão papel fundamental em ajudar organi­zações a navegar em mercados globais cada vez mais incertos, além de apro­veitar novas oportunidades em regiões do mundo ainda pouco exploradas. Entre muitas histórias, o livro conta o caso da americana Katie Laidlaw, uma jovem consultora do Boston Consul­ting Group. Como muitos jovens de sua geração, ao mesmo tempo que de­senvolvia habilidades de lideranca, Katie queria viver jornadas intercionais em projetos que criassem ri­queza de forma sustentável. Suas ex­periências a levaram à Tanzânia em um estágio de verão para um projeto desenvolvido pela Technoserve, organização americana sem fins lucrativos e dedicada à redução da pobreza por meio de desenvolvimento econômico. O livro dá atenção a outros exemplos semelhantes, como o projeto Carolina for Kibera, que recebe todos os anos estudantes de MBA para trabalhos vo­luntários em uma favela de Nairóbi, capital do Quênia.

Ao longo de três meses, Katie traba­lhou para coletar dados sobre o merca­do de frutas e vegetais diretamente com os produtores de vilarejos no interior da Tanzânia, A missão era desenhar um projeto de desenvolvimento social, eco­nômico e ambiental em regiões do país africano. "Essa experiência confirma minhas próprias hipóteses de que os futuros líderes estarão mais bem pre­parados para lidar com os problemas do amanhã, com mais chances de su­cesso em operações nos diferentes se­tores e geografias", diz ela. Katie é ape­nas um exemplo entre milhares de jo­vens que hoje buscam postos de lide­rança em carreiras globais e multisse­toriais, mas que também querem usar seus talentos para provocar impactos positivos para a sociedade.

Há alguns argumentos que susten­tam essa ideia. Essa é a primeira gera­ção que cresceu totalmente conectada, em contato com ideias de lugares mais diversos. Como Katie, eles também ganham experiência internacional ca­da vez mais cedo em sua carreira - aos 20 e poucos anos, já viajaram para di­versos países e trabalharam em empresas no exterior. O efeito dessa pro­ximidade com o mundo dá a eles ba­gagem para enfrentar problemas de qualquer natureza. Em tempos de re­des sociais como o Linkedln, ainda, o networking social global oferece pas­se livre não somente a informações e dados mas também a pessoas impor­tantes em todos os cantos do mundo. Tudo isso ajuda a nova geração de líderes a construir valores comuns que transcendem fronteiras nacionais ou culturais. Isso permite que ambientes de trabalho geridos por eles se bene­ficiem de uma multiplicidade de pers­pectivas de maneira inédita. O conjun­to desses elementos, por fim, se conec­ta a algo extremamente valioso, e que é esperado de qualquer grande líder: a capacidade de inovar.

• Um novo jeito de liderar

Um conjunto de qualidades distingue jovens executivos de líderes do passado.

- Alta educação

Com a profusão de MBAs e cursos de pós-graduação, eles são os líderes com melhor formação da história.

- Globais

Experiências internacionais precoces em relação a outras gerações, incluindo viagens, estágios e empregos no exterior.

- Nativos digitais

Primeira geração de líderes que cresceu totalmente conectada, em contato com ideias e pessoas de todo o mundo.

- Experientes

Em idade precoce, testemunharam momentos importantes da história, como a última crise financeira mundial.

Carlos d Costa
http://goo.gl/qsjo2j

Se você tem medo do escuro, NÃO assista a esse pequeno vídeo


https://www.youtube.com/watch?v=FUQhNGEu2KA



Você tem medo de dormir no escuro? Não, então deixei de clicar no play do vídeo abaixo.

Quem disse que se precisa de uma mega produção e milhões de dólares para produzir um filme de terror que realmente lhe causa calafrios e sustos inesperados?

No Youtube esse vídeo fez sucesso com 2,7 milhões de views. A proposta do curta é a simples pergunta: Quem está aí?

“Light Out” é um pequeno curta de terror criado pelo animador e cineasta sueco David F. Sandberg, onde em menos de 3 minutos te prende ao ponto de você nem piscar e ficar com um pouquinho de taquicardia esperando algo surgir.

Não acredita? Então eu desafio você a dar play no vídeo acima, de noite, com as luzes apagadas e nos conte se conseguiu dormir depois ;)

https://www.youtube.com/watch?v=FUQhNGEu2KA

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

8 tendências para o Marketing em 2015


Habilidade de antecipar movimentos em um mundo em que os cenários mudam tão rapidamente - quanto o digital - pode significar a sobrevivência no mercado

Por Renata Leite, do Mundo do Marketing | 18/11/2014

renata.leite@mundodomarketing.com.br

tendência, 2015Quando o fim do ano se aproxima, é natural que as empresas comecem a direcionar esforços para o planejamento das ações do próximo período. Além de ter atenção às fragilidades da companhia que podem ser superadas e às iniciativas de concorrentes, os executivos precisam lançar o olhar ao horizonte. Apesar de os fundamentos do Marketing permanecerem sempre os mesmos, a paisagem muda mais rapidamente do que nunca, com a Revolução Digital.
As marcas que conseguem prever tendências podem se antecipar e sair na frente na implementação de ações que vão ao encontro delas, sejam relacionadas a novos comportamentos do consumidor, tecnologias ou ferramentas. Avi Dan, Fundador da Avidan Strategies, agência de pesquisa e compensação, apontou, na Forbes, para movimentos ao qual todo profissional de Marketing deve estar atento.
1. Transparência e coerência são pontos chave
As instituições, sejam políticas ou econômicas, enfrentam uma crise de credibilidade, que ficou clara nas manifestações de junho de 2013, no Brasil, e ao longo dos últimos anos ao redor do mundo. Para resgatarem a confiança dos consumidores, as empresas precisam ser transparentes e coerentes. “A distância entre o que se diz e faz está cada vez menor, até porque tudo ou quase tudo pode ser checado hoje”, disse Nelmara Arbex, Assessora Chefe de Inovação na Comunicação da Global Reporting Initiative, durante palestra no congresso mundial de venda direta organizado pela WFDSA.
Os consumidores vão continuar a exercer poder e influência, exigindo das empresas transparência e coerência que hoje poucas são capazes de entregar. Mais do que boas histórias, as marcas terão que ser capazes de oferecer ao público, em tempo real, a informação que ele desejar. Ainda são poucas as marcas que conseguem ter nesta capacidade um diferencial.
2. É hora de simplificar
À medida que o cenário se torna mais complexo - com Big Data, Neuromarketing, Design Thinking e as outras diversas metodologias e ferramentas disponíveis -, simplificar se torna a palavra de ordem da vez. Muitas empresas ainda tendem a tornar o trabalho do dia a dia cada vez mais complicado, criando silos na companhia e indo contra o mantra número um da área de atividade: o Marketing precisa ser holístico. Com departamentos distantes um do outro e falta de comunicação entre eles, a missão se torna quase impossível de ser cumprida.
A função requerida de um CMO será mais do que nunca a de um maestro, que deve garantir a afinação e a harmonia de cada integrante da orquestra. Há ainda, entretanto, muito para ser lapidado nessa atuação ao longo de 2015. Um sinal disso é que 74% dos profissionais de Marketing consideram que a área e o TI (estratégico na Era Digital) não atuam como parceiros em suas companhias, segundo pesquisa da Teradata.
3. Surgimento dos tecnólogos de Marketing
Muitos ainda pecam ao pensarem em ações para a internet, quando deviam pensar em ações para o mundo pós-internet. “Não existe mais internauta. Existem momentos ao teclado e longe dele. O mundo está conectado e a cultura que nasceu na web já não está restrita a ela, influencia o real”, diz Felipe Anghinoni, Cofundador da Perestroika, que apresentou os 12 códigos do protocolo digital em palestra no congresso mundial de venda direta organizado pela WFDSA.
Para que a marca fale a mesma língua desta nova geração, que já nasceu familiarizada com o ambiente virtual, é preciso investir em tecnólogos de Marketing. Esses profissionais respiram o mundo digital e transitam por ele com perspicácia e desenvoltura, assim como interagem com profissionais mais habituados às campanhas tradicionais.
4. Vencedores serão os que se adaptam com agilidade
Com a agilidade na mudança de cenários e de tecnologia, planos para os próximos cinco anos deixam de ser promissores. O ponto focal está na próxima hora. Os desafios refletem a agilidade das redes sociais e a busca intensa das marcas por “curtidas”, “compartilhamentos” e engajamento dos consumidores. Os dados disponíveis nessa mesma grande rede tornam-se o ferramental estratégico para os profissionais de Marketing ganharem alta capacidade de adaptação rápida, em tempo real.
5. Agências venderão criatividade
O consumidor parece enfim ter assumido seu papel central na produção, seja de produtos ou de serviços. Sinal disso é que a expressão design thinking passou a fazer parte do vocabulário de todo profissional de Marketing - embora nem todos ainda tenham aproveitado do modelo mental para inovar. O mundo sedento por novidades e lançamentos frequentes exige das marcas criatividade, função que acaba nas mãos das agências de mídias.
Mais do que inovadoras, elas precisam ser capazes de se posicionar na interseção entre a tecnologia e o consumidor, analisando informações geradas pelo Big Data e atuando como parceiras estratégicas das companhias. A função das agências tende a extrapolar muito as recomendações de mídia, apenas.
6. Da globalização para a personalização
Desde a Revolução Industrial e a célebre frase de Henry Ford de que o cliente poderia ter o carro da cor que quisesse, contanto que fosse preto, muita coisa mudou. Os consumidores buscam ofertas e comunicação personalizadas, em meio a um mundo cada vez mais globalizado e conectado em rede. Como resposta, as empresas vão descentralizar sua estrutura e aumentar a influência regional e local.
Algumas já perceberam isso e buscam dar tratamentos diferenciados a perfis de consumidores. A Fiat criou, recentemente, departamentos de Marketing regionais para atingir o consumidor específico de oito polos do país. Essa descentralização permite à marca se comunicar de forma mais direcionada com o cliente de cada ponto do Brasil, em especial com os de mercados com grande potencial de crescimento, já que parte das metrópoles se aproxima do ponto de equilíbrio.
7. Área de contratos poderosa
O departamento tende a, em 2015, se aproximarem dos CMOs, CIOs, CTOs, e CFOs, removendo obstáculos internos e se tornando mais influente na melhoria da eficiência dos parceiros, em vez de atuar como mero negociador de honorários. Estará em suas mãos também conduzir os processos com maior grau de responsabilização e transparência.
8. Comunicação interna ganha força
A experiência do consumidor tornou-se tão importante que passou a abranger até os logotipos de empresas, que deixam de ser estáticos para permitir a interação e apropriação pelas pessoas. Os grafismos que representam as marcas do Airbnb e do aniversário de 450 anos do Rio de Janeiro, por exemplo, podem ser modificados pelos consumidores, que constróem simbologias únicas, refletindo seu relacionamento com a iniciativa.
Para o sucesso de investimentos que mirem no envolvimento do público, é fundamental contar com a sintonia dos funcionários, que precisam compreender e interiorizar o storytelling e o propósito das companhias. A área de comunicação interna se torna, assim, importante aliada na formação de embaixadores de marca. Os esforços devem estar direcionados para clarificar a visão e a estratégia da empresa.
tendência, 2015

Gestão de portfólio de produtos com a Matriz BCG


A matriz BCG foi desenvolvida em 1970 para a empresa americana Boston Consulting Group, com o objetivo de mapear o portfólio, com base no ciclo de vida do produto

Marcelo Toledo
Você sabe quais as prioridades do seu portfólio de serviços e produtos?
Para definir melhor as ações da empresa a fim de melhorar a participação no mercado é necessário entender as particularidades de cada produto/serviço, identificando o retorno que geram para a empresa, ou que ainda possam gerar.
A matriz BCG foi desenvolvida em 1970 para a empresa americana Boston Consulting Group, com o objetivo de mapear o portfólio, com base no ciclo de vida do produto. Ajudando você a tomar as melhores decisões a respeito do foco dos negócios e, principalmente, de seus investimentos.
A matriz BCG é dividida em quatro quadrantes, onde dividimos nossos produtos entre: estrela, vaca leiteira, em questionamento e abacaxi. A matriz é composta por um eixo vertical correspondente à taxa de crescimento no mercado, e um eixo horizontal, que corresponde à participação no mercado.
A estrela do seu portfólio
O quadrante estrela representa o produto com boa participação de mercado (market share) e potencialmente uma alta taxa de crescimento, advindo de uma industria em expansão. Definindo nosso produto estrela, sabemos que ele precisa de maiores investimentos por ter um melhor desemprenho comparado aos outros. A atenção a esse item deve ser maior, levando em consideração o ciclo de vida do produto, a entrada de novos concorrentes, entre outros fatores que possam fazer com que a taxa de crescimento e a participação no mercado sejam insatisfatórios.
Vaca leiteira da empresa
Neste quadrante entram os produtos com bom market share, mas seu crescimento no mercado é negativo ou estável. Este não precisa de muito investimento, pelo tamanho do seu market share, apesar do seu crescimento estar estagnado. A tendência é que os produtos do quadrante estrela migrem para este quadrante após certo tempo de vida. Para tirar maior proveito da sua participação no mercado sua empresa deve criar ações que retenham os clientes interessados (baixo churn), mantendo a qualidade e desempenho sempre satisfatórios.
O produto em questionamento
Os produtos em questionamento são aqueles que possuem a taxa de crescimento positiva, mas a sua participação no mercado ainda é insatisfatória. Esses trazem a incerteza do sucesso. Por essa potencialidade de crescimento a sua empresa precisa fazer constantes investimentos; em pesquisas para sustentar a possibilidade de desenvolvimento do produto; investimentos em um melhor desempenho e também na sua divulgação. Esse produto está em uma fase que as pessoas precisam conhecê-lo, para indicar e fidelizar, gerando lucro. Após essa fase de consolidação no mercado, o produto tem como tendência a migração para o quadrante estrela.
Encontrando o Abacaxi do seu portfólio
Os produtos do quadrante abacaxi são aqueles que tem uma taxa crescimento negativa e baixo market share. Ou seja, são os não-lucrativos para a sua empresa, e geralmente a melhor decisão a se tomar é excluir esse produto do seu portfólio e encerrar esse serviço. Se esse item trouxer um declínio na lucratividade, mas, ainda assim, você perceber que pode tirar algum lucro dele então, explore o máximo possível, mas não faça novos investimentos, pois visivelmente o produto está na fase final do seu ciclo de vida.
Fica a dica!
Observe todos os seus produtos/serviços separadamente. É visível a rotatividade deles na matriz BCG de acordo com a fase em que ele se encontra no seu ciclo de vida. Após definir em que fase o seu produto está questione se ainda é rentável investir dele, e como investir para ele se tornar mais rentável, sem ignorar os concorrentes que influenciam no tempo de vida do seu produto. A matriz BCG vai orientar a sua empresa como se posicionar no mercado e investir de forma apropriada, adequando ao seu objetivo de rentabilidade a longo prazo.