terça-feira, 30 de maio de 2017

As 7 tendências que estão mudando as mídias sociais em 2017


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Já estamos quase no meio de 2017, mas se você for profissional de marketing, provavelmente estar sempre ajustando seu plano estratégico para o sucesso em 2017.
Mas, antes de finalizar sua estratégia de mídias sociais para o ano, é importante observar as tendências para alocar seu tempo e seu esforço corretamente. Neste post de blog, detalharemos o que aconteceu em 2016, o que consideramos que os gerentes de mídias sociais devem esperar e estão observando em 2017 e como se planejar para essas mudanças.

As 7 tendências nas mídias sociais em 2017

1) O conteúdo de vídeo ao vivo aumentará ainda mais.

O conteúdo de vídeo ao vivo está em expansão. Na verdade, 14% dos profissionais de marketing o utilizaram pela primeira vez em 2016, de acordo com a Social Media Examiner, e 58% planejam usar vídeo no Facebook neste ano, segundo os dados da nova pesquisa da HubSpot, Estado do Inbound.
Embora haja inúmeros sites e plataformas de transmissão, o Facebook Live é os mais popular e eles têm números que comprovam isso.
Além do Facebook Live, o Instagram e o Twitter lançaram suas versões de transmissão de vídeo ao vivo em novembro e dezembro de 2016, respectivamente.
Sendo assim, onde você deveria planejar concentrar seus esforços de transmissão ao vivo em 2017?
Boa pergunta. Em primeiro lugar, você precisa considerar onde seu público já gasta tempo nas mídias sociais e tentar se conectar a ele nessas redes.
Em relação a qual conteúdo transmitir, há muitas marcas que estão utilizando perfeitamente essa estratégia em vários casos de uso. Por exemplo, muitas marcas estão usando o Facebook, o Instagram e o Twitter para transmitir eventos ao vivo. Esta abordagem busca manter os seguidores envolvidos com sua marca porque leva diretamente para a tela um evento do qual eles não poderiam participar de outra forma.
No INBOUND 2016, a HubSpot compartilhou pelo Facebook Live entrevistas com palestrantes para que os nossos seguidores que não puderam participar em Boston tivessem a oportunidade de aprender com os especialistas:
As marcas também podem usar o vídeo ao vivo para atendimento ao cliente criando sessões de perguntas e respostas e demonstrações de produto. Esses vídeos geram envolvimento, porque há espaço para comentários, perguntas e feedback do público.
Neste ano, fique atento aos novos recursos que serão implantados nas diferentes plataformas de transmissão ao vivo para ampliar sua estratégia de vídeo. Por exemplo, o Facebook Live está lançando recursos de 360 graus (em inglês), o que pode ser uma ótima maneira de gravar um evento com multidão, uma linda paisagem ou um tour por trás dos bastidores.

2) As marcas vão usar apps de mensagens mais do que nunca.

Se você só consegue pensar em apps de mensagens como o Facebook Messenger, o WhatsApp e o WeChat como alternativas a mensagens de texto tradicionais, está enganado: os apps de mensagens são usados por 4 bilhões de usuários em todo o mundo e há uma enorme oportunidade para as marcas aproveitarem essa presença.
Mais especificamente, muitas marcas estão usando apps de mensagens para se comunicarem de um jeito individual com os clientes, o que está mudando completamente a maneira como o atendimento ao cliente é feito. Com esses apps, os clientes são atendidos com rapidez e facilidade, em vez de serem colocados em espera ou ficarem aguardando a resposta de um e-mail. Utilizar mensagens para o atendimento ao cliente é mais escalonável e econômico para as empresas e, como as marcas proporcionam uma experiência melhor, elas podem resolver os problemas com mais rapidez, o que facilita a retenção de clientes.
Por exemplo, o Hyatt usa o Facebook Messenger (em inglês) para prestar atendimento ao cliente 24 horas. É possível fazer reservas, resolver dúvidas e obter recomendações de viagem:
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Fonte: Digiday
A vice-presidente de marketing da HubSpot, Meghan Keaney Anderson, prevê que os apps de mensagens vão acabar se tornando parte de toda interação on-line. “Talvez não devêssemos pensar sobre mensagens em termos de apps”, ela observa, “mas como uma evolução da infraestrutura.”
Até o momento, a teoria de Meghan é respaldada pelas estatísticas: um quarto de todos os apps baixados são abandonados após apenas um uso, exceto os apps de mensagens. A partir de 2017, os profissionais de marketing devem esperar menos redes sociais e mais mensagens para garantir conexão instantânea e em tempo real com o público.

3) O e-commerce de mídias sociais será um caminho poderoso para as vendas.

O Facebook, o Instagram, o Twitter e o Pinterest oferecem maneiras de os usuários comprarem produtos diretamente dos apps e o Snapchat começou a testar e implantar recursos de e-commerce no primeiro semestre de 2016. Confira abaixo no Instagram:
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De acordo com uma pesquisa da Aimia, 56% dos consumidores disseram que seguem as marcas nas mídias sociais para ficarem informados sobre a venda de produtos e 31% dos compradores on-line disseram que usam as mídias sociais especificamente para procurar novos itens para comprar.
As marcas devem aproveitar esses hábitos de compra ao planejarem sua estratégia de mídias sociais para 2017. As pessoas usam as mídias sociais para interagir com conteúdo interessante. Então, em vez de compartilhar uma foto de um produto no Instagram com uma call to action “compre agora”, dê ideias de presentes e tendências de produtos e incentive a compra on-line sem pedir isso diretamente.

4) A realidade virtual será cada vez mais utilizada nas experiências de marketing.

realidade virtual ainda é nova no cenário de marketing e, em 2017, prevemos que esse mercado se tornará ainda mais popular. O que é mais interessante sobre a realidade virtual é que ela incentiva o envolvimento oferecendo uma experiência de imersão memorável, diferentemente de qualquer outra mídia, e as mercas estão reconhecendo este valor.
5) O conteúdo efêmero continuará a ter espaço e propósito.
A gerente de marketing de mídias sociais da HubSpot, criou o termo “recursos Frankenstein”, que nascem quando uma plataforma de mídia social lança sua própria versão do recurso de sucesso de outra plataforma.
Um exemplo? O Snapchat iniciou a tendência de compartilhamento de conteúdo visual efêmero, ou que desaparece, e o Instagram recentemente lançou um recurso de vídeo semelhante, que também desaparece, mas com a capacidade de compartilhar vídeo efêmero ao vivo também. Agora, o Facebook lançou a mesma coisa. 
Não estamos sugerindo que você abandone a fotografia digital e a produção de vídeo de marketing, mas o conteúdo efêmero no Snapchat e no Instagram é uma ótima maneira de demonstrar o “outro lado” da personalidade da sua marca, com conteúdo autêntico, sem script e sem edição. Exemplos de ideias de conteúdo para histórias efêmeras:
  • Vídeos de instruções “como fazer”
  • Por trás dos bastidores
  • Concursos e sorteios
  • Receitas
  • Entrevistas
  • “Troca de papéis” ou quando um usuário diferente escolhe qual conteúdo compartilhar
  • Eventos ao vivo
  • Séries de vídeo diários ou semanais
  • Férias
  • Anúncios ou revelações de produtos

6) Muitas marcas farão a mudança do Snapchat para as histórias do Instagram.

O Instagram introduziu seu recurso de Histórias em agosto de 2016. Depois de apenas dois meses, o BuzzFeed News informou que as histórias do Instagram estavam tendo 100 milhões de usuários ativos todos os dias. Isso representa dois terços da base de usuários total do Snapchat. Simples assim. Por esse e outros motivos, prevemos que as marcas começarão a realizar a transição do Snapchat para o Instagram para compartilhar as histórias (fotos e vídeos que desaparecem depois de 24 horas).
Com 600 milhões de usuários, o Instagram oferece um público bem maior que os 150 milhões de usuários do Snapchat. E como o Facebook é o dono do Instagram, os anunciantes do Instagram podem direcionar a publicidade com base nas informações do Facebook e do Instagram, o que significa que há um público-alvo maior no Instagram do que no Twitter.
Sem contar que o Instagram permite que os usuários publiquem fotos e vídeos em um portfólio permanente, além do conteúdo efêmero, de modo que fica mais fácil para os usuários compartilhar conteúdo com seus amigos.
Apesar do seu rápido crescimento e do grande volume de conteúdo que está sendo compartilhado, o Snapchat oferece menos meios de mensuração e análise para profissionais de mídias sociais, de modo que o Instagram poderá oferecer maior retorno sobre o investimento em 2017.

7) A publicidade para dispositivos móveis ficará mais competitiva.

Em 2017, os profissionais de marketing podem esperar maior investimento em publicidade para dispositivos móveis. Veja um resumo do que se espera nas maiores redes sociais:
Facebook é um gigante em termos de mídias sociais e receitas, respondendo por mais de US$7 bilhões no ano passado, sendo 80% oriundos de anúncios para dispositivos móveis. As mudanças no algoritmo do feed de notícias do Facebook agora priorizam conteúdo de amigos e família, então 75% das marcas no Facebook que pagam para promover anúncios terão que oferecer publicidade e visuais mais criativos e interessantes para serem percebidos primeiro.
A receita de publicidade do Twitter está aumentando, especialmente no formato móvel e, em 2017, eles provavelmente continuarão experimentando o conteúdo visual.
Em resumo: Os profissionais de marketing devem experimentar os anúncios em diferentes plataformas para ver quais têm o melhor desempenho entre seu público e aproveitar os ótimos recursos novos implantados.

Quais são as próximas etapas para os gerentes de mídias sociais?

As mídias sociais estão em constante evolução e uma previsão que não incluímos acima é: esteja preparado para tudo. 
O que você está incluindo no seu plano de mídias sociais de 2017? Compartilhe conosco nos comentários abaixo. 

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