• Brenda Guimarães
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Poucos entendem que o desafio do Marketing é fazer com que seus produtos e/ou serviços se tornem mais valiosos do que os produtos dos concorrentes. E segundo Ricardo Zancho, devido a necessidade de satisfazer e compreender seu público, o Marketing vem se desenvolvendo a cada dia.
Eis que surge o Marketing Emocional, fazendo com que os clientes tenham um relacionamento tão profundo com as empresas, que se sentem até, “amarrados” a elas. É claro que, é preciso certo tempo de trabalho para que uma empresa se relacione desta forma tão sólida com seu público-alvo. Afinal, não se ganha a confiança de alguém em um dia. É preciso investimento diário para que esta relação seja firmada.
A chave do Marketing Emocional é comunicar a vontade de servir os clientes sob suas próprias condições. Isso pode ser feito, levando as emoções ao nível estratégico, reconhecendo sua importância na criação e fortalecendo uma identidade de marca relevante. Isso abrange todos os estágios do ciclo de vida do consumidor – desde a conquista do mesmo, até a ativação, retenção e reativação.
O Marketing Emocional estimulada o consumo ligando o produto e/ou serviço à autoestima, relacionamento, infância e sentimentos pessoais do consumidor. Isso gera um sentimento de familiarização e faz com que o cliente se sinta acolhido por algo, que faz com que a emoção fale mais alto que a razão.
Especialistas apontam que o foco do Marketing mudou da satisfação para a realização de desejos, o que nos mostra que o objetivo é a realização de desejos. Isso desperta cada vez mais fantasias para que essas pessoas sejam atendidas pelo produto vendido.
O ENFC (Estudo Nacional sobre a Fidelidade do Consumidor) mostra que existe uma relação importantíssima entre carinho e fidelidade. Isso pode ser afirmado porque, se o consumidor tem a consciência de que a empresa se importa com ele, procurando atender suas necessidades da melhor forma possível, sua confiança nos serviços e produtos oferecidos pela mesma, aumenta. Isso gera um comportamento de lealdade à marca e dá início ao ‘marketing boca-a-boca’.
A emoção que a marca/produto ou empresa desperta em seus consumidores, pode tornar-se uma forte estratégia de diferenciação na hora da escolha. Tudo isso pode ser notado no dia-a-dia pessoal. Por exemplo: se uma pessoa vai a uma loja de roupas e o vendedor lhe dá atenção, demonstra simpatia e preocupação, certamente, na hora de uma nova compra, este consumidor voltará a loja, já que lhe ofereceram mais que produtos.
Contudo, é importante que o Marketing Emocional atenda alguns atributos, como relevância, clareza, consistência, benefício mútuo e conceito criativo. Isso porque, caso um desses atributos venha a falhar, o valor emocional pode fazer com que a reação do cliente seja exatamente o contrário do desejado.
Assim sendo, fica claro que o Marketing Emocional influencia diretamente o consumidor no momento da compra e, ao atrai-lo com emoção, sentimento, carinho e atenção, haverá fidelização e o desenvolvimento de uma relação sólida e concreta.