quinta-feira, 31 de março de 2011

Ser ou não ser Empreendedor? Eis as Questão.

Ser empreendedor significa, acima de tudo, ser um realizador que produz novas idéias através da congruência entre criatividade e imaginação. Seguindo este raciocínio; o empreendedor, em geral, é motivado pela auto-realização e pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Considera irresistíveis os novos empreendimentos, oportunidades e propõe sempre idéias criativas, seguidas de ação.




A auto-avaliação, a autocrítica e o controle do comportamento são características do empreendedor que busca o auto desenvolvimento. Para se tornar um empreendedor de sucesso, é preciso reunir imaginação, determinação, habilidade de organizar, liderar pessoas e de conhecer tecnicamente etapas e processos dos produtos ou serviços que irá desenvolver observando um novo mercado



Há ainda o intra empreendedor aquele capaz de deixar os integrantes da empresa surpreendidos, sempre pronto para trazer e gerir novas idéias, produtos, ou mudar tudo o que já existe. É um otimista que vive no futuro, transformando crises em oportunidades e exercendo influência nas pessoas para guiá-las em direção às suas idéias. É aquele que cria algo novo ou inova o que já existe e está sempre pesquisando. É o que busca novos negócios e oportunidades com a preocupação na melhoria dos produtos e serviços dentro da empresa. Suas ações baseiam-se nas necessidades do mercado.



Segundo Fernando Dolabela, também consultor de importantes instituições em todo o Brasil e reconhecido por ser um especialista em empreendedorismo, a tese de que o empreendedor é fruto de herança genética não encontra mais seguidores nos meios científicos. Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.



O empreendedor é um ser social, assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.



O que leva alguém a ter o próprio negócio?



Em geral, as pessoas que sonham em ter o seu próprio negócio são movidas pela ambição de ganhar muito dinheiro e ser independentes. A simples idéia de estarem subordinadas a alguém as apavora.



Algumas pessoas são levadas a abrir o seu próprio negócio por motivos que, muitas vezes, são alheios às suas vontades. Tais situações abrangem exemplos de profissionais que saíram de grandes organizações com recursos econômicos significativos e que resolveram montar o seu próprio negócio; aqueles que deixaram seus empregos para se tornarem empresários e aqueles que, sem a maior pretensão, herdaram algum negócio da família.



Na realidade, ser o próprio patrão implica estar exposto a constantes mudanças, assumir responsabilidades e sofrer pressões da sociedade, dos órgãos governamentais e dos empregados. A dedicação ao trabalho aumenta significativamente: muitas vezes trabalha-se mais de 8 horas por dia, sem um salário fixo, garantido no final do mês, e sem férias integrais. Ser um grande executivo de uma empresa não significa ser um grande empresário. Eis algumas características que formam o perfil do empreendedor de sucesso:



• é motivado pelo desejo de realizar;

• corre riscos viáveis, possíveis;

• tem capacidade de análise;

• precisa de liberdade para agir e para definir suas metas e os caminhos para atingi-las;

• sabe onde quer chegar;

• confia em si mesmo;

• não depende dos outros para agir; porém, sabe agir em conjunto;

• é tenaz, firme e resistente ao enfrentar dificuldades;

• é otimista, sem perder o contato com a realidade;



Na verdade ninguém nasce empreendedor. O contato com família, escola, amigos, trabalho, sociedade vai favorecendo o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isso acontece ao longo da vida, muitas vezes ao acaso, pelas diversas circunstâncias enfrentadas.



O empreendedor é um ser social, e assim sendo é fruto da relação constante entre os talentos e características individuais e o meio em que vive.



Enfim empreendedor bem-sucedido é uma pessoa com características de personalidade e talento que preenchem um padrão determinado, o que o leva a agir de tal forma que alcança o sucesso, realiza os seus sonhos e atinge os seus objetivos se você esta nesta busca aprimore-se, tenha iniciativa, busque informações sobre o negócio e o mercado, trace suas metas, planeje o que quer realizar e monitore o que for acontecendo, avalie os riscos tenha confiança no seu poder de realização utilize a sua rede de contato.



Agora esta em suas mãos em ser ou não ser um empreendedor?



Boa Viagem Marujo!!!!!

Sobre o autor: PAULO ROBERTO KROICH GOMES é consultor do SEBRAE/SC e pode ser encontrado pelo e-mail vocare@vocare.com.br. As opiniões expressas no artigo são de responsabilidade do autor, não coincidindo necessariamente com as do SEBRAE/SC.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O poder da marcas

Por Fábio Bandeira de Mello

No lançamento do iPad na Apple Stores da China, a fila de entusiastas para entrar na loja rondava quarteirões. Centenas de chineses se aglutinaram por mais de 60 horas para adquirir um dos produtos tecnológicos mais cobiçados da atualidade. Já a McDonald´s, sinônimo de hambúrgueres, atinge números de consumo que ultrapassam a população total de países como Espanha, Canadá e África do Sul. A maior cadeia de fast food do mundo conseguiu criar fãs fiéis de seus produtos e leva quase 50 milhões de clientes diariamente às suas 30 mil lojas espalhados em quase todos os países.



E o que falar da Coca-Cola. A marca é uma das queridinhas do planeta e líder mundial no consumo de refrigerantes há décadas. Até hoje, ela faturou o primeiro lugar em todos os rankings do respeitado Instituto Interbrand como a marca mais valiosa do mundo. Inclusive, esse domínio é bem represantado pelo famoso estudo realizado nos anos 70, através de uma "experimentação às cegas" sobre a preferência do consumidor entre os concorrentes Pepsi e Coca-Cola. Sem saber qual a marca estava experimentando, mais da metade dos entrevistados indicou a Pepsi como sendo o melhor sabor entre os dois refrigerantes. Porém, ao saber o refrigerante que estavam bebendo, o número de entrevistados que indicaram preferência pela Pepsi reduzia para 25%.



Apple, McDonald´s e Coca-Cola são apenas três exemplos de empresas que conseguiram atingir um patamar imensurável de admiradores no planeta. Mas por que algumas marcas se tornam tão populares? Como elas conseguiram criar um fanatismo tão grande nas pessoas?



Quase uma religião


O dinamarquês Martin Lindstrom, a maior autoridade mundial em branding e neuromarketing, revelou em sua última visita ao Brasil um dado assustador e fascinante. Lindstrom expôs que na realidade, algumas empresas exercem sobre o consumidor o mesmo poder de uma religião. Essa conclusão foi feita a partir de estudos realizados com técnicas de neuromarketing, onde se aplica a ressonância magnética funcional para mapear o cérebro dos indivíduos e compreender melhor o comportamento dos consumidores. Através desses exames, Lindstrom constatou que a zona cerebral ativada nas pessoas quando pensam em suas marcas preferidas são as mesmas quando se trata da religião. Com marcas comuns, a área do cérebro acionada é diferente.


Para detalhar as características dessa conexão entre religião e marcas, o especialista em neuromarketing entrevistou líderes de diversas crenças, como a católica, islâmica, budista e protestante. "Queria entender os pilares sobre os quais se baseiam a religião, e descobri que são os mesmos em todas: apelo aos sentidos, histórias envolventes, visão forte e poderosa, rituais e inimigo definido. Esses elementos que compõem uma religião são os mesmos presentes na composição de grandes marcas", relatou o consultor.


Outro ponto observado pelo consultor é que tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir, tomam uma decisão, começam a fazer parte de um grupo e essa inserção faz com que se sintam bem.


Os clientes evangelizadores

Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain, empresa pioneira no estudo da neurociência no Brasil, destaca que muitas marcas não utilizam apenas estímulos visuais, mas também auditivos, olfativos e táteis. Através disso, e por estarem constantemente presentes no nosso dia a dia, essas marcas conseguem afetar mais rapidamente nosso lado emocional.


"Uma boa experiência com uma marca gera respostas emocionais positivas, que podem ser registradas no cérebro através de algo motivacionalmente apetitivo. Por outro lado, uma experiência ruim nos predispõe a comportamentos aversivos. Esses estímulos acabam por gerar motivações defensivas que nos fazem afastar dos produtos. Daí a importância de uma construção de marca positiva, estimulante e satisfatória", indica o diretor da Forebrain.



Através de estratégias de relacionamento e programas de marketing direcionados para atrair e envolver pessoas, algumas empresas conseguiram até mais do que a construção de uma marca positiva. A Disney, McDonald´s, Coca-Cola, Nike e Harley-Davidson, por exemplo, não apenas fidelizaram seus clientes, mas os transformaram em porta-vozes de sua marca. Esses programas produziram legiões de fãs e "vendedores não oficiais", os quais, por meio de depoimentos interpessoais espontâneos, transformaram-se em uma força de marketing tão poderosa quanto os próprios produtos.


No livro "Buzz Marketing: Criando Clientes Evangelistas", os autores Ben McConnell e Jackie Huba explicam que as regras tradicionais de marketing estão mudando, perdendo sua eficácia, e as recomendações feitas por clientes se tornaram a nova moeda de valor no sucesso de uma empresa. Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se "evangelistas" sinceros da empresa.


Desvendando os segredos da influência



Veja os elementos que deixam tão poderosas as grandes marcas e a religião, de acordo com o consultor Martin Lindstrom.


Missão definida e visão clara - A maioria das religiões tem uma missão bem definida, ou seja, como alcançar o estado de graça ou certo objetivo espiritual. As empresas renomadas também têm sua missão bem definida e difundida.


Capacidade de contar histórias - Assim como os principais livros sagrados, toda grande marca tem uma história envolvente. Só o poder das boas histórias desarma o consciente da pessoa e instrui seu inconsciente.


Inimigo definido - As religiões se concentram em exercer o poder sobre o inimigo, o que contribui para reunir os fiéis em torno do combate a ele. O mesmo faz algumas marcas quando promovem a rivalidade, como a Coca-Cola x Pepsi e o Visa x Master Card. Essa estratégia incentiva a lealdade e gera uma maior concorrência.


Rituais e Símbolos – Todas as religiões possuem símbolos e rituais de significados complexos. Nas empresas, os símbolos compõem desde suas logo-marcas até o que significam diante de seu público. O Google se tornou sinônimo de busca, a Disney vende sorrisos e o cowboy representa há décadas o Marlboro.


Sensação de pertencer a um grupo – O ser humano, na grande maioria das vezes, tem a necessidade de estar inserido em grupos. Isso ocorre tanto com os fiéis diante sua religião, quanto os consumidores assíduos de uma marca. Eles têm a opção de escolher o que seguir e se sentirem mais confortáveis ao escolher um lado.


Apelo aos sentidos - Os cinco sentidos estão cada vez mais sendo inseridos na divulgação de produtos de todos os segmentos. Dessa forma, o consumidor recebe novos estímulos atrelados ao produto que refletem em respostas emocionais. A Disney faz isso através de suas melodias, assim como a Harley-Davidson que criou um som diferenciado das concorrentes para o arranque de sua linha de motos.


Mistério - É comum muitas religiões estarem cercadas de mistérios em sua história. Os novos lançamentos e novidades de algumas marcas também, principalmente nessa era de inovação e alta competitividade entre as empresas. Isso faz com que ative e instigue a curiosidade e imaginação do consumidor.

sábado, 26 de março de 2011

Como montar um e-commerce de sucesso

Como montar um e-commerce de sucesso


Em tempos de empreendedorismo online é comum que as pessoas se perguntem como montar um e-commerce. Não existe uma fórmula mágica, mas sem dúvida, uma das coisas mais importante é a preparação do empreendedor para ingressar neste novo mercado.



Planejamento, capacitação e conhecimento do mercado são etapas essenciais para o sucesso no comércio eletrônico. Quem deseja montar um e-commerce deve ter em mente que uma loja virtual, site de compras coletivas ou qualquer outro modelo de negócio no deve ter em mente que não é porque o negócio ocorre na Internet, que não vai precisar de dedicação, muito trabalho e conhecimento das ferramentas envolvidas no processo. Para facilitar a vida de quem está pretendendo ingressar no universo do comércio eletrônico, vamos dar um pequeno roteiro para quem deseja abrir um e-commerce de sucesso.



1 – Como montar um e-commerce de sucesso? Simples, seja profissional

O comércio eletrônico atualmente simplesmente não tem espaço para amadorismo ou improviso. Se mesmo depois desse aviso de um humilde consultor com mais de 10 anos de atuação nesse mercado você quiser continuar indo nesse caminho, pode ficar tranqüilo. O fracasso certamente irá bater á sua porta. Esqueça soluções como a criação da loja pelo “sobrinho que mexe com Internet” ou administração do e-commerce feita pela “menina da contabilidade que sabe tudo de MSN”.



2 – Faça um planejamento do seu projeto de e-commerce

Um projeto de e-commerce é muito mais que simplesmente abrir uma loja virtual e pronto. Mais de 60% das lojas virtuais fecham em menos de 1 ano, por isso, organize-se. Faça um planejamento detalhado do seu projeto, analise o mercado em que vai entrar e coloque tudo isso no papel. Faça uma programação para a execução das etapas do projeto com data e valor a ser investido. Desenhe o cenário em que você espera que vá se desenvolver o seu projeto.



3 – Escolha e analise com cuidado o segmento em que irá atuar

Dê preferência a um nicho de mercado. Essa é a melhor opção para quem deseja montar um e-commerce. Trabalhando em um nicho de mercado você evita a concorrências com os grandes players de mercado e ainda consegue um mercado muitas vezes inexplorado. As chances de obter sucesso na montagem de um e-commerce atualmente estão intimamente relacionadas à escolha de um nicho de mercado promissor.



4 – Conheça a tecnologia envolvida no seu projeto de comércio eletrônico

Você não precisa se transformar em um programador para abrir um e-commerce, mas deve conhecer pelo menos as tecnologias disponíveis para fazer a escolha que mais se adapta ao seu projeto. Para o varejo eletrônico, existem diversas opções de plataformas de e-commerce que podem ser adotadas na hora da montagem de um e-commerce. Para outros modelos de negócio no e-commerce como sites de compras coletivas, também já existem soluções prontas ou que podem ser facilmente adaptadas para se encaixarem dentro das suas necessidades.



5 – Pesquise opções para formas de pagamento em seu e-commerce

O mercado atualmente oferece diversas soluções para a implantação de formas de pagamento em seu e-commerce. É necessário que seus clientes tenham total confiança na hora de efetuarem pagamentos, principalmente os online, em sua loja virtual ou outro tipo de e-commerce. Dependendo do momento e do tipo do seu negócio, você pode implantar soluções de pagamento bem seguras e sem muita burocracia. A segurança nas operações online deve ser tanto para o comprador quanto para o vendedor e equilibrar essa balança as vezes pode ficar complicado.como montar um e-commerce de sucesso – tutorial



6 – Defina sua estratégia de marketing digital

O fundados do Yahoo já dizia que um site sem promoção é como um outdoor no porão. Isso mesmo, atualmente, mais do que nunca é importante ter um planejamento bem definido sobre a ações de marketing digital que você irá implantar em seu e-commerce, e isso deve ser pensado logo de início, porque envolve até mesmo a definição da plataforma de e-commerce que você irá adotar. Em seu planejamento, não se esqueça de separar um bom percentual dos recursos para as campanhas de marketing digital, porque sem elas as suas chances de sucesso são bastante reduzidas, principalmente em tempos de marketing nas redes sociais.



7 – Monitore todas as sua atividades online

Uma das grandes vantagens do mundo virtual é que tudo que acontece pode ser monitorado. Você sabia que todo o tráfego e comportamento dos clientes de um e-commerce pode ser monitorado e detalhado para que você possa analisar o que está ocorrendo no seu negócio e utilizar essas informações para a tomada de decisões futuras. Melhor, isso pode ser feito de graça com uma ferramenta chamada Google Analytics. Sem um monitoramento você estará navegando na escuridão, tendo como conselheiro o Eu Acho. Atividade no site, envio de e-mails, atuação nas redes sociais, tudo pode e deve ser monitorado.



8 – Invista em capacitação de pessoal

Como disse anteriormente, o comércio eletrônico é algo sério e não existe lugar para o amadorismo. É necessário investimento em capacitação tanto dos gestores de e-commerce quanto nos colaboradores que irão controlar o sitema. Faça no mínimo um curso de e-commerce e um curso de marketing digital para ter uma visão completa do mercado. O e-commerce está cada vez mais técnico e por isso precisa de profissionais que tenham conhecimento nas mais diversas áreas envolvidas no ambiente de negócios virtuais. O sucesso do seu empreendimento depende das técnicas utilizadas por quem gerencia e trabalha com ele.



9 – Estruture um com sistema de logística

Se for montar uma loja virtual ou vender algum tipo de produto não se esqueça de tomar todo o cuidado possível com a logística do negócio. Um dos erros mais comuns no comércio eletrônico é justamente problemas com a entrega dos produtos vendidos. A maioria das reclamações sobre compras realizadas em lojas virtuais são justamente em relação a falhas no prazo de entrega. Esteja certo de ter uma estrutura que possa garantir que os produtos vendidos em seu site serão entregues dentro do prazo estipulado em sua política de entregas.



10 – Mantenha-se atualizado

O comércio eletrônico é muito dinâmico e está em constante evolução. Em nossos cursos sobre e-commerce, costumo dizer que nenhuma loja virtual está terminada, elas estão no máximo prontas para operar. Por isso, mantenha-se atualizado com as novas tendências e tecnologias. Assine feeds de notícias e newsletters de sites especializados no assunto, compre revistas especializadas e acompanhe as discussões em redes sociais.



É claro que em um único artigos não podemos abordar todos os aspectos da criação de um comércio eletrônico, mas os dez que enumerei acima já são um ótimo começo para quem deseja montar um e-commerce. Para se aprofundar nos assuntos que falamos, navegue por nosso blog ou visite a página de cursos em nosso site.


Fonte:Empreendedor Online

Como escolher uma plataforma de e-commerce

Como escolher uma plataforma de e-commerce?


A plataforma de e-commerce representa tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas compras, quanto à ferramenta de gestão para o lojista administrar seu dia-a-dia. Ela também é responsável por apresentar seus produtos aos usuários e disponibilizar os meios de pagamento a quem quiser comprar. Sendo que, uma das grandes dificuldades das empresas que desejam iniciar no comércio eletrônico é qual plataforma escolher, principalmente, devido à grande variedade de preços e modelos de negócio. Se você está pensando em montar uma loja virtual, este é um aspecto que merece toda a sua atenção.



Atualmente podemos citar basicamente quatro principais modelos de negócio: aluguel da licença de uso, venda da licença de uso, venda do código-fonte e código aberto.



Aluguel da licença

O modelo de aluguel da licença de uso é o mais comum, onde as empresas desenvolvem uma plataforma padrão e comercializam a licença de uso por meio do pagamento de uma taxa de instalação (ou set-up) e uma mensalidade que, normalmente, está vinculada ao tráfego da loja virtual (por exemplo: pageviews – número de impressões de página).



Venda da licença

Quanto ao modelo de venda da licença de uso, ele é similar ao modelo de aluguel, mas sem uma mensalidade. Nos dois primeiros modelos apresentados, o código-fonte é de propriedade da empresa que desenvolveu, portanto, qualquer ajuste ou evolução que o lojista queira realizar deverá fazer com essa mesma empresa.



Venda do código fonte

Com relação ao modelo de venda do código-fonte, o investimento inicial realizado será para aquisição da posse dos códigos-fonte da desenvolvedora proprietária, que dará o direito de evoluir ou realizar ajustes na plataforma por qualquer empresa ou profissional capacitado na tecnologia desenvolvida.



Código aberto

Por fim, existem plataformas de código aberto que estão disponíveis na internet a custo zero e dão direito a posse dos códigos-fonte. Cuidado com a armadilha de achar que você pode montar uma loja sem gastar nada. Nesse modelo será necessário contratar uma empresa especializada na plataforma de código aberto escolhida, como por exemplo, a Magento, para realizar as customizações necessárias ao seu negócio e implantá-la.



Qual modelo escolher?

Para todos os modelos existe uma grande variação no investimento inicial e mensal, que muitas vezes está diretamente relacionada à qualidade dos serviços da desenvolvedora e ao nível de customização permitido na plataforma. O importante é sempre avaliar como seus concorrentes estão se posicionando, qual tende a ser o melhor modelo para o produto que será vendido e o público-alvo e qual o orçamento disponível.



Uma dica é de não investir mais de 25% do total da verba disponível para todo o projeto de e-commerce na plataforma. Mas, não se esqueça que independentemente do modelo escolhido, deve ser feita uma avaliação das desenvolvedoras que o oferecem e nunca deixar de planejar toda a operação, levando em consideração os outros pilares: logística, atendimento, marketing e produto.



Fonte: Empreendedor Online

Quanto custa montar uma loja virtual

Quanto custa montar umja loja virtual?


Quanto custa montar uma loja virtual? Quais são os custos de um e-commerce. Essa é uma pergunta que sempre nos fazem, mas a resposta não pode ser genérica nem abrangente sob o risco de sair completamente da realidade do mercado. Montar uma loja virtual é coisa séria e não adianta tentar pegar atalhos. Barato e fácil não é, ao contrário do que dizem várias pessoas e alguns provedores de hospedagem que oferecem soluções “mágicas”. Tem muita tecnologia envolvida e certamente muito estudo e treinamento a ser feito. A criação de uma operação de e-commerce não é nenhum bicho de sete cabeças também não é, mas a falta de informação tem selado a sorte de várias iniciativas que poderiam dar certo. Montar uma loja virtual é apenas um dos passos para um projeto de e-commerce completo.



Quais são os custos de uma loja virtual?

Em primeiro lugar você deve ver o custo da plataforma de e-commerce que irá usar. Isso vai variar em muito, dependendo da solução. Soluções open source certamente são uma opção válida, mas dependendo da complexidade podem ficar bem salgadas em termos de preço. A vedete do mercado atualmente, o sistema Magento, não sai por menos de R$ 5.000 em uma instalação profissional. Outras soluções open source ficam até mais em conta, mas sua usabilidade a médio e longo prazo e questionável porque o Magento estabeleceu um novo patamar tecnológico no mercado.



Plataformas de e-commerce alugadas ou outros sistemas fazem parte da lista de quem deseja montar um e-commerce de sucesso, mas sua aplicabilidade depende dos recursos disponíveis como opções para SEO e outras sem as quais o sucesso do empreendimento fica comprometido. Hoje em dia SEO é tudo em termos de divulgação, portanto, qualquer plataforma que não possua este tipo de recurso esta automaticamente excluída do leque de opções.



Treinamento e capacitação em e-commerce

O gerenciamento de lojas virtuais está ficando cada vez mais profissional e sua gestão tem que acompanhar esse movimento. Nem pensar na solução baratinha de passar a administração da loja para “a menina da contabilidade que sabe de Internet”. Não que ela não tenha capacidade para isso, mas em termos de comércio eletrônico é necessário muito mais que conhecimento sobre navegação na rede. É necessário conhecer os mecanismos do e-commerce, não só para gerenciar o negócio, como também para identificar oportunidades e se prevenir contra as ameaças do mercado. O treinamento em e-commerce tanto na etapa de planejamento para implementação da loja virtual, quanto na etapa de operacionalização do software de gestão, otimização da loja para ferramentas de busca, monitoramento dos acessos – Google Analytics – e outras funções é essencial para o sucesso de um projeto.



Custos de divulgação de uma loja virtual

Montar um e-commerce sem preocupação com a divulgação é o famoso tiro-no-pé. Se na loja física todo mundo fica preocupado com a propaganda, porque agir diferentemente quando o assunto é a criação de uma loja virtual. Elas precisam de muita divulgação seja através de estratégias de SEO ou SEM. Se você não consegue ser listado(a) em ferramentas de busca – ver artigo – em posições de destaque compromete em muito o sucesso do negócio. O marketing digital desempenha papel fundamental no plano de negócios de qualquer projeto de e-commerce hoje em dia. Relevar essa variável é não levar a sério o seu próprio projeto. Dentro de qualquer planejamento esta verba deve ser determinada com bastante critério, pois nos primeiros momentos da loja o uso do marketing digital é bastante intensivo.



Fonte: Empreendedor Online

sexta-feira, 25 de março de 2011

BomBril cria rejeição em homens pra conquistar mulheres

Vamos a mais um caso polêmico. Viram a nova investida da Bombril?

Em uma série de comerciais de TV e uma campanha na internet, três mulheres marcantes (e humoristas) falam sobre a evolução das mulheres e... detonam os maridos. No exemplo abaixo, Marisa Orth, vestida de terno e gravata, compara os homens a cachorros:




Não dá para negar que a campanha chama atenção e conseguiu suprir a ausência de Carlos Moreno (eterno garoto propaganda da marca) como protagonista. Mas não resisti a escrever também algumas críticas sobre essa ideia. Assim que assisti à propaganda, duas coisas me vieram à cabeça imediatamente:




1- O conceito de mulher evoluída está sendo estereotipado como uma "mulher de terno e gravata". Será que isso é realmente o que a mulher entende como mulher moderna?



2- Será mesmo que a maiora das mulheres (em especial da classe C, que certamente representa a grande maioria do consumo de Bombril) se identificou com esse insight de mulheres modernas e independentes ou será que ainda existe uma grande maioria "conservadora"?



Imagino que a BomBril e a agência devam ter pesquisado esses pontos antes de ir ao ar, por isso não vou estressar. Mas não posso deixar de citar um último ponto que realmente me incomoda nessa campanha: o afastamento do público masculino.



Sim, eu sei que o público principal de BomBril deve ser composto por mulheres. E eu também sei que elas adoram ver os homens sendo detonados nas propagandas. Mas eu também sei que até pouco tempo a marca patrocinava clubes de futebol (seria para atingir mulheres??) e também sei que FOCAR EM UM PÚBLICO-ALVO NÃO IMPLICA EM CRIAR REJEIÇÃO EM OUTRO PÚBLICO.



Estou seguro que a segmentação do mercado é um dos princípios básicos de Marketing. Segmentar significa indentificar grupos de consumidores com necessidades e características semelhantes. Mas é muito raro achar uma marca de produto de massa que consiga direcionar 100% da sua comunicação ao segmento desejado... em especial no Brasil, onde a TV ainda é o meio mais massivo e as audiências têm muita dispersão.



Isso significa que, querendo ou não, sua mensagem também será comunicada à parte de um outro público que não é o seu alvo. E, ao criar rejeição neste outro público, ele pode se manifestar negativamente e afetar a imagem da marca e a percepção do público alvo.



Esse risco foi tomado pela BomBril e está gerando polêmica. Os comentários aos vídeos da marca no youtube estão bastante polarizantes, mostrando que um grupo razoável de pessoas não se identificou ou não concorda com o que a marca está propondo.



E vocês, o que acham?


Fonte: Mundo do Markeitng

Transformações no comportamento de consumo no E-commerce

No último ano, o mercado faturou R$ 14,8 bi e registrou 40 milhões de compras na internet feitas por 23 milhões de brasileiros.


Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing
sylvia@mundodomarketing.com.br



O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 14,8 bilhões em 2010. O valor superou os R$ 14,5 bilhões projetados para o período e representa um crescimento de 40% comparado a 2009, quando o e-commerce movimentou R$ 10,6 bilhões. No período, foram realizados 40 milhões de pedidos por 23 milhões de e-consumidores. É o que indica a 23ª edição do Relatório WebShoppers, realizado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net).




O estudo é resultado de pesquisas realizadas com mais de 3.500 lojas virtuais e seu painel de e-consumidores. Entre os motivos que levaram à expansão no ano passado estão o corte do IPI da linha branca, o fato de 2010 ter sido um ano de Copa do Mundo – o que aumentou a venda de TVs e aparelhos de áudio e vídeo – e o aquecimento da economia nacional, que teve um efeito multiplicador e atingiu o comércio eletrônico, que vem ganhando espaço sobre outros canais de venda.



Entre as categorias mais vendidas, a novidade de 2010 ficou por conta dos eletrodomésticos, que ocuparam a primeira posição, com 14%. Em seguida, aparecem livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%) e eletrônicos (7%). Já o ticket médio cresceu 11%, passando de R$ 335,00 para R$ 373,00.



Mulheres comprando mais

Os resultados indicam algumas transformações no comportamento de consumo no ambiente digital. “Eletrodomésticos nunca havia sido a principal categoria. Outro destaque é moda e acessórios, que não figura entre as cinco maiores, mas já é a sexta. Em 2008, esta categoria não estava nem entre as 20 principais. Já CDs e DVDs aparecia entre as primeiras até 2004 e hoje não aparece mais”, diz Alexandre Humberti (foto), Diretor de Marketing e Produtos da e-bit, em entrevista ao Mundo do Marketing.



Outra mudança observada refere-se às mulheres, cada vez mais presentes no comércio eletrônico. Se em 2005 representavam 42%, agora elas são responsáveis por 49% das compras feitas no ambiente online. O ticket médio delas também cresceu, passando de R$ 240,00 há cinco anos para R$ 314,00. Mas os homens ainda são os que mais consomem, gastando, em média, R$ 425,00 a cada compra.



O perfil do consumidor da internet também está ficando mais sênior. Atualmente, 21% das mulheres têm mais de 50 anos. Em 2005, este número era de 14%. Já a classe C conta com e-shoppers mais jovens. Enquanto a média geral de idade é de 41 anos, a da baixa renda é de 37 anos. Em relação à frequência com que consomem em lojas virtuais, 31% dos consumidores da classe C disseram não ter feito compras nos últimos seis meses. Apesar disso, 6% afirmaram ter comprado mais de 10 vezes no mesmo período.



Datas Sazonais responderam por R$ 4,5 bi

Mesmo com uma frequência menor de compras, o ticket médio da classe C se aproxima do das mulheres, chegando a R$ 314,00. As preferências destes consumidores são eletrodomésticos, informática e eletrônicos. “Hoje há marcas amplamente conhecidas do dia a dia do consumidor que entraram para internet e emprestam credibilidade, como Casas Bahia, Carrefour e Walmart”, explica o executivo, lembrando que alguns sites oferecem formas de pagamento mais flexíveis se comparado às lojas físicas.



Como já era esperado, em 2010, as datas sazonais também impulsionaram o bom desempenho do canal de venda. Juntas, elas representaram R$ 4,5 bilhões do total do faturamento do varejo eletrônico. Apenas o Natal ficou com R$ 2,2 bilhões, seguido por Dia das Mães (R$ 625 milhões), Dia das Crianças (R$ 615 milhões), Dia dos Namorados (R$ 600 milhões) e Dia dos Pais (R$ 520 milhões).



Uma das principais novidades do e-commerce em 2010 foram os sites de compras coletivas. Atualmente são mais de 1.200 endereços virtuais que oferecem produtos e serviços com descontos que podem chegar a 80%, caso comprados por um número mínimo de consumidores. O levantamento da e-bit, no entanto, mostrou que ainda há espaço para que o segmento cresça.



Groupon, Peixe Urbano e ClickOn mais lembrados

Mesmo com o boom observado no último ano, apenas 61% dos entrevistados disseram conhecer o conceito de compra coletiva. Destes, mais da metade (51%), no entanto, relatou não ter realizado nenhuma compra, enquanto 49% já adquiriram alguma oferta. Dos consumidores que já compraram, 82% pretendem voltar a fazê-lo nos próximos três meses. Os 58% dos entrevistados que ainda não tiveram experiência em compras coletivas também pretendem adquirir seu cupom pela primeira vez.



O relatório apontou ainda que apenas 11% dos e-consumidores disseram-se insatisfeitos com o serviço, enquanto 74% afirmaram estar no mínimo satisfeitos. Apesar do número grande de sites em funcionamento ou em fase de lançamento, as marcas mais lembradas pelos internautas são Groupon, Peixe Urbano e ClickOn. Os resultados mostram que o segmento caminha para a consolidação.



“Existem muitos sites, entre empresas que já estão operando e as que serão lançadas nos próximos meses. Como todo caso de sucesso, sempre aparecem novos players em seguida. Mesmo assim, já é um negócio concentrado em três principais”, acredita Humberti.



Faturamento em 2011 deve chegar a R$ 20 bi

Outro modelo de negócio virtual relativamente novo para os brasileiros são os clubes de compras. Os sites funcionam como outlets, oferecendo produtos com preços reduzidos. Esta modalidade, entretanto, é conhecida por apenas 54% dos consumidores. Destes, somente 1/3 comprou. Dos 68% que ainda não adquiriram produtos em outlets virtuais, no entanto, 97% afirmam querer comprar nos próximos três meses.



Entre as categorias mais vendidas estão moda e acessórios (30%), eletrônicos (18%) e acessórios de informática (12%). Em relação ao serviço prestado, 66% dizem estar satisfeitos ou muito satisfeitos, enquanto 21% acham o atendimento apenas razoável e 12% estão insatisfeitos. “Este segmento ainda é pouco conhecido pelos consumidores. Existe um grande percentual de pessoas que ainda não experimentaram. Falta divulgação maior do conceito”, ressalta o Diretor de Marketing e Produtos da e-bit.



Para 2011, as expectativas são de crescimento constante no varejo eletrônico. Somente no primeiro semestre, o faturamento deve registrar R$ 8,8 bilhões, mais do que todo o ano de 2008, quando o valor foi de R$ 8,2 bilhões. A projeção é de que, no período, quatro milhões de pessoas façam sua primeira compra virtual, o que deve contribuir para um crescimento de 30% e um faturamento de R$ 20 bilhões este ano.